quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Novos ricos na velha Atenas.


“Se fiz essa pergunta”, disse eu, “foi porque você não me pareceu prezar muito as riquezas, e geralmente agem assim os que não as adquirem por si. Os que as granjearam pessoalmente estimam-nas o dobro das outras pessoas. Tal como os poetas amam os seus versos e os pais os filhos, os que amealharam a própria fortuna valorizam a riqueza, não apenas pela sua utilidade, como fazem as outras pessoas, mas por ser obra sua. Por isso, é difícil o convívio com eles, pois nada mais querem exaltar senão a riqueza”.

Sócrates, na República de Platão (428-347 a.C.)

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quinta-feira, fevereiro 10, 2011

Novos ricos na velha Atenas.


“Se fiz essa pergunta”, disse eu, “foi porque você não me pareceu prezar muito as riquezas, e geralmente agem assim os que não as adquirem por si. Os que as granjearam pessoalmente estimam-nas o dobro das outras pessoas. Tal como os poetas amam os seus versos e os pais os filhos, os que amealharam a própria fortuna valorizam a riqueza, não apenas pela sua utilidade, como fazem as outras pessoas, mas por ser obra sua. Por isso, é difícil o convívio com eles, pois nada mais querem exaltar senão a riqueza”.

Sócrates, na República de Platão (428-347 a.C.)

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