sexta-feira, março 22, 2013

ABORTO: MULHER DECIDE, ESTADO GARANTE E SOCIEDADE ACEITA

Se eu fosse um feto, não poderia opinar se queria viver ou não.
Fetos são fetos, e antes dos três meses não possuem sistema nervoso central, não raciocinam, não sentem, não amam, são fetos.

Esse debate de apelar, "se fosse você", é fraco, despolitizado e pequeno.

Vamos debater grande, vamos debater o aborto como um fato nessa sociedade, uma questão social de SAÚDE PÚBLICA.

Precisamos avançar no Estado Laico. CHEGA de decisões pessoais e religiosas-morais interferirem na vida das mulheres.

TEMOS PODER DE DECISÃO SOBRE O NOSSO CORPO!!!!!!

Ninguém defende o aborto, ninguém quer abortar, mas existem conjuntura,s fatos externos. A Política de Aborto deve ser tratado como preventiva, de planejamento familiar, legalização e descriminalização.

CHEGA! Mulheres não podem ser criminalizadas pro realizarem aborto. Isso é algo machista e criminalizante para as mulheres pobres!



O engraçado de quem é "contra o aborto" é que são os mesmos que defendem que as crianças antes dos 18 anos SEJAM PRESAS.

Que lógica é essa? Você defenda que nasça para depois PRENDER?

Vai entender né?


http://www.youtube.com/watch?v=PMdVzBOx-z4

sábado, março 09, 2013

A coragem de Dutra

..e eu espero que a próxima mesa compreenda que essa Comissão não é partidária, eu sou do PT mas não partidarizei essa Comissão. Demos visibilidade no Brasil e na mídia internacional porque eu conduzi essa Comissão de forma honesta. Eu sou honesto! Materialmente nunca me envolvi com corrupção, nunca peguei um tostão de empresário pra fazer campanha. Faço minhas campanhas a pé. Na última eleição eu andei 450 km a pé no Maranhão. Enfrento uma ditadura. Por isso, em nome disso, eu não posso concordar que a nossa gestão termine com a população proibida de chegar a essa Comissão. Por isso eu saio, renuncio, abro mão, não fico numa sessão onde o povo brasileiro foi excluído numa comissão que foi criada para fazer a ligação entre o Parlamento e a população brasileira! Eu me retiro nesse momento em nome do PT, me retiro! Mas não fico numa farsa, numa ditadura que foi estabelecida aqui.”

https://www.youtube.com/watch?v=A13SPIgCoBA

Domingos Dutra. Deputado Federal (PT/Rede Sustentabilidade - MA). Ex-Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.

Pano de Fundo:

Pastor Marcos Feliciano é eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos.

O então presidente, Domingos Dutra, abandonou reunião em protesto contra decisão de impedir entrada de manifestantes na sala. Outros deputados o seguiram e prometeram tomar medidas na semana que vem.

Deputados votam na urna após colegas abandonarem reunião em protesto.
Mesmo sob protestos, o deputado Marcos Feliciano (PSC-SP) foi eleito nesta quinta-feira (7) presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Feliciano, que é pastor evangélico, foi acusado por deputados e representantes de movimentos de direitos humanos de racismo e homofobia. O novo presidente do colegiado, no entanto, disse que vai exercer o cargo “com isenção, como um magistrado”.

As acusações referem-se a declarações feitas por Feliciano em redes sociais. O deputado negou qualquer discriminação, mas disse, após sua eleição, que é contra o casamento entre homossexuais, a adoção de crianças por casais do mesmo gênero e qualquer tipo de aborto, mesmo de feto anencéfalo. “Eu tenho minhas posições pessoais, mas mereço um voto de confiança. Sou um cristão moderado e, aqui, todos poderão ser ouvidos. O debate nunca será impedido”, garantiu.

Feliciano foi eleito com 11 votos. Apenas 12 dos 25 integrantes do colegiado votaram, sendo que um dos votos foi em branco. Seis dos 12 votantes são do partido de Feliciano (PSC) e boa parte do restante tem ligações com movimentos evangélicos.

Reunião fechada
A eleição da Comissão de Direitos Humanos havia sido marcada para ontem, mas foi suspensa após manifestações contra Feliciano e um início de reunião bastante tensa. Por decisão do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, a reunião de hoje foi fechada a manifestantes, o que provocou protestos de deputados ligados às causas dos direitos humanos. “Este é um triste retrocesso, estamos revivendo os idos de 1964”, disse o ex-presidente do colegiado, deputado Domingos Dutra (PT-MA). Erika Kokay (PT-DF) concordou: “Estão tentando excluir a população do debate, o que é inédito na história desta comissão”.

Renúncia
Os parlamentares que defenderam a abertura da reunião tentaram ainda adiar a votação. Como estavam em minoria e não conseguiram o adiamento, resolveram abandonar a reunião. Domingos Dutra, então, renunciou ao cargo de presidente do colegiado e os deputados Erika Kokay, Padre Ton (PT-RO), Luiza Erundina (PSB-SP), Jean Wyllys (Psol-RJ), Janete Rocha Pietá (PT-SP) e Luiz Couto (PT-SP) também saíram do plenário.

Ao final da reunião, Marcos Feliciano disse lamentar a renúncia de Domingos Dutra. “Isso demonstra falta de equilíbrio do deputado”, disse. Com a saída de Dutra, a eleição teve de ser coordenada pelo deputado Costa Ferreira (PSC-MA).

Manifestações
A eleição foi marcada por manifestações de deputados favoráveis e contrários à eleição de Feliciano. O líder do PR, Anthony Garotinho (RJ), afirmou que qualquer resistência contra Feliciano é uma discriminação. “Não podemos combater uma discriminação com outra”, ponderou. O líder do PSC, André Moura (SE), disse acreditar que houve um “julgamento precipitado e infundado” contra Feliciano. Para ele, os pontos de vista pessoais do pastor não devem interferir no trabalho do colegiado.

Essa isenção, no entanto, na opinião de Jean Wyllys, é improvável: “Eles estão acostumados com o tolhimento da liberdade de expressão, o que nós não toleramos neste colegiado”, disse. Para Luiza Erundina, a presidência do colegiado deveria ser exercida por alguém com tradição na luta pelos direitos humanos. “Neste caso, foi escolhido alguém com a postura exata oposta ao que se espera, ao que seria bom para a população”, disse.

Homofobia
Os deputados evangélicos que participaram da eleição fizeram questão de afirmar que não têm preconceitos contra homossexuais. “É meu direito de achar que a prática do homossexualismo não é correta, isso não me torna homofóbico. Amamos o ser humano, não amamos a prática. Por exemplo, se o indivíduo quer amar a vaca dele, vamos supor, não vamos deixar fazer uma avacalhação”, disse o deputado Takayama (PSC-PR). Ele completou: “Isso aqui é exatamente a ditadura daqueles que são fóbicos, talvez não sejam homofóbicos, mas sejam cristofóbicos”.

Jean Wyllys protestou: “As coisas estão passando dos limites. Esse tipo de desonestidade intelectual é muito comum aqui senhor presidente, de jogar para a gente uma pecha de que estamos perseguindo os cristãos. Isso não é verdade. Já que estamos falando em prática, nós também amamos os cristãos, mas detestamos a exploração comercial descarada e imoral da fé”, afirmou.

Comissão paralela
Os parlamentares contrários à eleição de Feliciano vão realizar uma reunião na próxima terça-feira para decidir que medidas tomarão sobre o caso. Eles cogitam formar uma comissão paralela de Direitos Humanos. O Psol também anunciou que vai lançar a Frente Parlamentar em Defesa da Dignidade Humana e Contra a Violação de Direitos, em protesto contra a eleição de Marco Feliciano.

A deputada Luiza Erundina garantiu que o grupo deve continuar atuante na área. “Escolhemos como projeto de vida a luta pelos diretos humanos, sociais e pelos diretos de cidadania, luta essa que nos custou um preço alto na época da ditadura e da repressão”, disse. “Se imaginam que isso nos tira o alento, o ânimo, estão enganados porque nós somos revolucionários”, completou.

Fonte:http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/POLITICA/437055-PASTOR-MARCOS-FELICIANO-E-ELEITO-PRESIDENTE-DA-COMISSAO-DE-DIREITOS-HUMANOS.html

DEMOCRATIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO

Hoje vi algo interessante, jovens skatistas e do movimento cultural (aparentemente)
faziam um protesto em frente a TV Correio com um cartaz que dizia assim:

'EMERSON MACHADO NÃO É REPÓRTER, MAS É PALHAÇO!"

Achei FANTÁSTICO! Sabe o que tá pro de trás disso? Um grupo que diz, de maneira velada, ser contra esse tipo de mídia vigente, sensacionalista e que explora as mortes alheias e a falta de segurança para criminalizar a juventude e principalmente negra, agindo e querendo ser a lei.

Isso mostra que temos espaço para crescer e avançar na luta pela Democratização das Comunicações e uma maior Regulação da Mídia!

Existe, de modo geral, uma insatisfação da sociedade com a mídia, apesar do alto poder de alienação e de formação de opinião da mesma.

Não me resta dúvidas, que nesse ano de 2013, essa luta bate a nossa porta para de uma vez por toda acabarmos com essa mídia que monopoliza as informações e não responde aos anseios da classe trabalhadora.


No mais, chamar ele de jornalista ou palhaço, é uma ofensa para ambos.

08 DE MARÇO, DIA DE LUTA!



“Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres”.
Rosa Luxemburgo

Em 08 de março de 1910, foi proclamado pela Segunda Conferência de Mulheres Socialistas, o Dia Internacional da Mulher. Esse dia é simbólico para reforçarmos a nossa luta cotidiana contra o machismo e patriarcalismo.

Historicamente, nós mulheres, somos vítimas de violência e oprimidas pela sociedade machista, assim como sofremos preconceito e discriminação, principalmente por parte da ideologia dominante. O preconceito contra nós mulheres estão em todos os lugares, nas piadas, na mídia, na linguagem, provérbios populares, na moral tradicional, nos antigos costumes, na música e de diversas outras formas.

Em 2010, mais de 41 mil mulheres declararam já terem sido vítimas de violência, e vemos também como ainda são elevados os números de mulheres jovens vítimas do Tráfico Internacional de Pessoas. No Brasil, as jovens mulheres e, em particular as jovens negras, constituem a maioria das brasileiras traficadas. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estimou, em 2005, que o Tráfico Internacional de Pessoas movimenta anualmente US$ 32 bilhões, sendo a terceira atividade ilícita mais lucrativa. 

Cabe-nos, nesse dia, reforçar a nossa luta por igualdade e tornar mais intensa a luta feminista, de reafirmar a importância e necessidade da igualdade entre mulheres e homens. A luta pela autonomia e autodeterminação das nossas vidas se torna cada vez mais urgente diante das atrocidades e violências da sociedade machista. A transformação do dia 08 de março em apenas uma data comercial simbolizada por flores, doces e presentes nos coloca um enorme desafio: o de mostrar a sociedade que não queremos flores! Queremos direitos! O dia 08 de março é um marco da luta histórica das mulheres do mundo inteiro em busca da legalização, legitimação e garantia de seus direitos.

Não podemos aceitar que as mulheres ainda recebam salários inferiores, sofra violência doméstica, sexual, psicológica, física, jornada tripla, exploração do trabalho doméstico e exigido a docilidade e padrão de beleza. E ainda que o corpo da mulher seja utilizado como objeto e mercadoria.

Queremos direitos! Direito a saúde, a assistência social, ao trabalho, ao de se vestir livremente, a segurança, da liberdade de orientação sexual, o direito de decidir sobre os nossos corpos e as nossas vidas.

Queremos que os agressores de mulheres sejam punidos pelos crimes cometidos!
Lutamos pelo fim da sociedade capitalista, patriarcal, machista e heteronormativa!
Pela vida das mulheres! 
JAE/PT

sexta-feira, março 22, 2013

ABORTO: MULHER DECIDE, ESTADO GARANTE E SOCIEDADE ACEITA

Se eu fosse um feto, não poderia opinar se queria viver ou não.
Fetos são fetos, e antes dos três meses não possuem sistema nervoso central, não raciocinam, não sentem, não amam, são fetos.

Esse debate de apelar, "se fosse você", é fraco, despolitizado e pequeno.

Vamos debater grande, vamos debater o aborto como um fato nessa sociedade, uma questão social de SAÚDE PÚBLICA.

Precisamos avançar no Estado Laico. CHEGA de decisões pessoais e religiosas-morais interferirem na vida das mulheres.

TEMOS PODER DE DECISÃO SOBRE O NOSSO CORPO!!!!!!

Ninguém defende o aborto, ninguém quer abortar, mas existem conjuntura,s fatos externos. A Política de Aborto deve ser tratado como preventiva, de planejamento familiar, legalização e descriminalização.

CHEGA! Mulheres não podem ser criminalizadas pro realizarem aborto. Isso é algo machista e criminalizante para as mulheres pobres!



O engraçado de quem é "contra o aborto" é que são os mesmos que defendem que as crianças antes dos 18 anos SEJAM PRESAS.

Que lógica é essa? Você defenda que nasça para depois PRENDER?

Vai entender né?


http://www.youtube.com/watch?v=PMdVzBOx-z4

sábado, março 09, 2013

A coragem de Dutra

..e eu espero que a próxima mesa compreenda que essa Comissão não é partidária, eu sou do PT mas não partidarizei essa Comissão. Demos visibilidade no Brasil e na mídia internacional porque eu conduzi essa Comissão de forma honesta. Eu sou honesto! Materialmente nunca me envolvi com corrupção, nunca peguei um tostão de empresário pra fazer campanha. Faço minhas campanhas a pé. Na última eleição eu andei 450 km a pé no Maranhão. Enfrento uma ditadura. Por isso, em nome disso, eu não posso concordar que a nossa gestão termine com a população proibida de chegar a essa Comissão. Por isso eu saio, renuncio, abro mão, não fico numa sessão onde o povo brasileiro foi excluído numa comissão que foi criada para fazer a ligação entre o Parlamento e a população brasileira! Eu me retiro nesse momento em nome do PT, me retiro! Mas não fico numa farsa, numa ditadura que foi estabelecida aqui.”

https://www.youtube.com/watch?v=A13SPIgCoBA

Domingos Dutra. Deputado Federal (PT/Rede Sustentabilidade - MA). Ex-Presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara dos Deputados.

Pano de Fundo:

Pastor Marcos Feliciano é eleito presidente da Comissão de Direitos Humanos.

O então presidente, Domingos Dutra, abandonou reunião em protesto contra decisão de impedir entrada de manifestantes na sala. Outros deputados o seguiram e prometeram tomar medidas na semana que vem.

Deputados votam na urna após colegas abandonarem reunião em protesto.
Mesmo sob protestos, o deputado Marcos Feliciano (PSC-SP) foi eleito nesta quinta-feira (7) presidente da Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara. Feliciano, que é pastor evangélico, foi acusado por deputados e representantes de movimentos de direitos humanos de racismo e homofobia. O novo presidente do colegiado, no entanto, disse que vai exercer o cargo “com isenção, como um magistrado”.

As acusações referem-se a declarações feitas por Feliciano em redes sociais. O deputado negou qualquer discriminação, mas disse, após sua eleição, que é contra o casamento entre homossexuais, a adoção de crianças por casais do mesmo gênero e qualquer tipo de aborto, mesmo de feto anencéfalo. “Eu tenho minhas posições pessoais, mas mereço um voto de confiança. Sou um cristão moderado e, aqui, todos poderão ser ouvidos. O debate nunca será impedido”, garantiu.

Feliciano foi eleito com 11 votos. Apenas 12 dos 25 integrantes do colegiado votaram, sendo que um dos votos foi em branco. Seis dos 12 votantes são do partido de Feliciano (PSC) e boa parte do restante tem ligações com movimentos evangélicos.

Reunião fechada
A eleição da Comissão de Direitos Humanos havia sido marcada para ontem, mas foi suspensa após manifestações contra Feliciano e um início de reunião bastante tensa. Por decisão do presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves, a reunião de hoje foi fechada a manifestantes, o que provocou protestos de deputados ligados às causas dos direitos humanos. “Este é um triste retrocesso, estamos revivendo os idos de 1964”, disse o ex-presidente do colegiado, deputado Domingos Dutra (PT-MA). Erika Kokay (PT-DF) concordou: “Estão tentando excluir a população do debate, o que é inédito na história desta comissão”.

Renúncia
Os parlamentares que defenderam a abertura da reunião tentaram ainda adiar a votação. Como estavam em minoria e não conseguiram o adiamento, resolveram abandonar a reunião. Domingos Dutra, então, renunciou ao cargo de presidente do colegiado e os deputados Erika Kokay, Padre Ton (PT-RO), Luiza Erundina (PSB-SP), Jean Wyllys (Psol-RJ), Janete Rocha Pietá (PT-SP) e Luiz Couto (PT-SP) também saíram do plenário.

Ao final da reunião, Marcos Feliciano disse lamentar a renúncia de Domingos Dutra. “Isso demonstra falta de equilíbrio do deputado”, disse. Com a saída de Dutra, a eleição teve de ser coordenada pelo deputado Costa Ferreira (PSC-MA).

Manifestações
A eleição foi marcada por manifestações de deputados favoráveis e contrários à eleição de Feliciano. O líder do PR, Anthony Garotinho (RJ), afirmou que qualquer resistência contra Feliciano é uma discriminação. “Não podemos combater uma discriminação com outra”, ponderou. O líder do PSC, André Moura (SE), disse acreditar que houve um “julgamento precipitado e infundado” contra Feliciano. Para ele, os pontos de vista pessoais do pastor não devem interferir no trabalho do colegiado.

Essa isenção, no entanto, na opinião de Jean Wyllys, é improvável: “Eles estão acostumados com o tolhimento da liberdade de expressão, o que nós não toleramos neste colegiado”, disse. Para Luiza Erundina, a presidência do colegiado deveria ser exercida por alguém com tradição na luta pelos direitos humanos. “Neste caso, foi escolhido alguém com a postura exata oposta ao que se espera, ao que seria bom para a população”, disse.

Homofobia
Os deputados evangélicos que participaram da eleição fizeram questão de afirmar que não têm preconceitos contra homossexuais. “É meu direito de achar que a prática do homossexualismo não é correta, isso não me torna homofóbico. Amamos o ser humano, não amamos a prática. Por exemplo, se o indivíduo quer amar a vaca dele, vamos supor, não vamos deixar fazer uma avacalhação”, disse o deputado Takayama (PSC-PR). Ele completou: “Isso aqui é exatamente a ditadura daqueles que são fóbicos, talvez não sejam homofóbicos, mas sejam cristofóbicos”.

Jean Wyllys protestou: “As coisas estão passando dos limites. Esse tipo de desonestidade intelectual é muito comum aqui senhor presidente, de jogar para a gente uma pecha de que estamos perseguindo os cristãos. Isso não é verdade. Já que estamos falando em prática, nós também amamos os cristãos, mas detestamos a exploração comercial descarada e imoral da fé”, afirmou.

Comissão paralela
Os parlamentares contrários à eleição de Feliciano vão realizar uma reunião na próxima terça-feira para decidir que medidas tomarão sobre o caso. Eles cogitam formar uma comissão paralela de Direitos Humanos. O Psol também anunciou que vai lançar a Frente Parlamentar em Defesa da Dignidade Humana e Contra a Violação de Direitos, em protesto contra a eleição de Marco Feliciano.

A deputada Luiza Erundina garantiu que o grupo deve continuar atuante na área. “Escolhemos como projeto de vida a luta pelos diretos humanos, sociais e pelos diretos de cidadania, luta essa que nos custou um preço alto na época da ditadura e da repressão”, disse. “Se imaginam que isso nos tira o alento, o ânimo, estão enganados porque nós somos revolucionários”, completou.

Fonte:http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/noticias/POLITICA/437055-PASTOR-MARCOS-FELICIANO-E-ELEITO-PRESIDENTE-DA-COMISSAO-DE-DIREITOS-HUMANOS.html

DEMOCRATIZAÇÃO DA COMUNICAÇÃO

Hoje vi algo interessante, jovens skatistas e do movimento cultural (aparentemente)
faziam um protesto em frente a TV Correio com um cartaz que dizia assim:

'EMERSON MACHADO NÃO É REPÓRTER, MAS É PALHAÇO!"

Achei FANTÁSTICO! Sabe o que tá pro de trás disso? Um grupo que diz, de maneira velada, ser contra esse tipo de mídia vigente, sensacionalista e que explora as mortes alheias e a falta de segurança para criminalizar a juventude e principalmente negra, agindo e querendo ser a lei.

Isso mostra que temos espaço para crescer e avançar na luta pela Democratização das Comunicações e uma maior Regulação da Mídia!

Existe, de modo geral, uma insatisfação da sociedade com a mídia, apesar do alto poder de alienação e de formação de opinião da mesma.

Não me resta dúvidas, que nesse ano de 2013, essa luta bate a nossa porta para de uma vez por toda acabarmos com essa mídia que monopoliza as informações e não responde aos anseios da classe trabalhadora.


No mais, chamar ele de jornalista ou palhaço, é uma ofensa para ambos.

08 DE MARÇO, DIA DE LUTA!



“Por um mundo onde sejamos socialmente iguais, humanamente diferentes e totalmente livres”.
Rosa Luxemburgo

Em 08 de março de 1910, foi proclamado pela Segunda Conferência de Mulheres Socialistas, o Dia Internacional da Mulher. Esse dia é simbólico para reforçarmos a nossa luta cotidiana contra o machismo e patriarcalismo.

Historicamente, nós mulheres, somos vítimas de violência e oprimidas pela sociedade machista, assim como sofremos preconceito e discriminação, principalmente por parte da ideologia dominante. O preconceito contra nós mulheres estão em todos os lugares, nas piadas, na mídia, na linguagem, provérbios populares, na moral tradicional, nos antigos costumes, na música e de diversas outras formas.

Em 2010, mais de 41 mil mulheres declararam já terem sido vítimas de violência, e vemos também como ainda são elevados os números de mulheres jovens vítimas do Tráfico Internacional de Pessoas. No Brasil, as jovens mulheres e, em particular as jovens negras, constituem a maioria das brasileiras traficadas. A Organização Internacional do Trabalho (OIT) estimou, em 2005, que o Tráfico Internacional de Pessoas movimenta anualmente US$ 32 bilhões, sendo a terceira atividade ilícita mais lucrativa. 

Cabe-nos, nesse dia, reforçar a nossa luta por igualdade e tornar mais intensa a luta feminista, de reafirmar a importância e necessidade da igualdade entre mulheres e homens. A luta pela autonomia e autodeterminação das nossas vidas se torna cada vez mais urgente diante das atrocidades e violências da sociedade machista. A transformação do dia 08 de março em apenas uma data comercial simbolizada por flores, doces e presentes nos coloca um enorme desafio: o de mostrar a sociedade que não queremos flores! Queremos direitos! O dia 08 de março é um marco da luta histórica das mulheres do mundo inteiro em busca da legalização, legitimação e garantia de seus direitos.

Não podemos aceitar que as mulheres ainda recebam salários inferiores, sofra violência doméstica, sexual, psicológica, física, jornada tripla, exploração do trabalho doméstico e exigido a docilidade e padrão de beleza. E ainda que o corpo da mulher seja utilizado como objeto e mercadoria.

Queremos direitos! Direito a saúde, a assistência social, ao trabalho, ao de se vestir livremente, a segurança, da liberdade de orientação sexual, o direito de decidir sobre os nossos corpos e as nossas vidas.

Queremos que os agressores de mulheres sejam punidos pelos crimes cometidos!
Lutamos pelo fim da sociedade capitalista, patriarcal, machista e heteronormativa!
Pela vida das mulheres! 
JAE/PT