sexta-feira, agosto 31, 2012

Não importa aonde você parou...
Em que momento da vida você cansou...
O que importa é que sempre é possível e necessário "Recomeçar".
Recomeçar é dar uma chance a si mesmo...
É renovar as esperanças na vida e o mais importante...
Acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período?
Foi aprendizado...
Chorou muito?
Foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes?
É porque você fechou as portas até para os anjos...
Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da sua melhora...
Pois é...
Agora é hora de reiniciar...
De pensar na luz...
De encontrar prazer nas coisas mais simples de novo...
Que tal um novo emprego?
Um corte de cabelo arrojado...
Diferente?
Um novo curso...
Ou aquele velho desejo de aprender a pintar...
Desenhar...
Dominar o computador...
Ou qualquer outra coisa...
Olha quanto desafio...
Quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus, o esperando.
Está se sentindo sozinho?
Besteira...
Tem tanta gente que você afastou com o seu "período de isolamento"...
Tem tanta gente esperando apenas um sorriso seu para "chegar" perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza...
Nem nós mesmos nos suportamos...
Ficamos horríveis...
O mal humor vai comendo nosso fígado...
Até a boca fica amarga!
Recomeçar...
Hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você quer chegar?
Ir alto...
Sonhe alto...
Queira o melhor do melhor...
Queira coisas boas para a vida...
Pensando assim trazemos para nós aquilo que desejamos...
Se pensamos pequeno...
Coisas pequenas teremos...
Já se desejarmos fortemente o melhor e, principalmente, lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é o hoje o dia da faxina mental...
Joga fora tudo que te prende ao passado...
Ao mundinho de coisas tristes...
Fotos...
Peças de roupa, papel de bala...
Ingressos de cinema, bilhete de viagens...
E toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados...
Jogue tudo fora...
Mas, principalmente, esvazie seu coração...
Fique pronto para a vida...
Para um novo amor...
Lembre-se: somos apaixonáveis...
Somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes...
Afinal de contas...
Nós somos o "Amor".
"Sou do tamanho daquilo que vejo e não do tamanho da minha altura".
Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, agosto 29, 2012

A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração,sorrir às pessoas que não gostam de mim, para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam,calar-me para ouvir, aprender com meus erros,afinal, eu posso ser sempre melhor! Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar,a abrir minhas janelas para o amor.E não temer o futuro,A lutar contra as injustiças.Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo. Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade.Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar. 

(Charles Chaplin)

Sempre fui sentimental

"Sempre fui sentimental e nunca levei adiante relações em que não estivesse emocionalmente envolvida, e por mais que eu pareça ser durona, é apenas fachada. Só eu sei o quanto já sonhei em ser uma princesa resgatada da torre de um castelo."
Martha Medeiros
"... Amar dói tanto que você fica humilde e olha de verdade para o mundo, mas ao mesmo tempo fica gigante e sente a dor da humanidade inteira. Amar dói tanto que não dói mais, como toda dor que de tão insuportável produz anestesia própria..."


Tati Bernardi

terça-feira, agosto 28, 2012

O tal do CFA, Caio Fernando Abreu, e um de suas belas reflexões diz que a felicidades tá logo ali na frente, mas não conseguimos ver porque existe uma montanha de dor, mas que iremos continuar a caminhada e um dia, tchran, a felicidade estará lá, de braços abertos nos esperando.

Infelizmente, não acredito :)

Mas, sinceramente, espero que sim!
Porém, acredito que a vida é a própria montanha, ou 
seja, enquanto vivemos existe essa montanha de dor, a vida como é insatisfatória e cheia de contradições vive uma linha tênue de amor e ódio, alegria e tristeza, ou mesmo sem dualismo, tudo ao mesmo tempo, na pura dialética que é a vida, que é viver, determinando coisas, sofrendo determinações... Se a vida é a própria montanha, e é a tal dor e o sofrimento, isso não significa que nas trilhas e caminhos da montanha não existam belas árvores com sombra imensa de macieiras, ou de ipês amarelos e rosas, ou mesmo de mangueiras com mangas enormes e doces, daquelas que a gente se lambusa com vontade, e paramos um pouco ali vivendo lentamente.. cada momento, aproveitando aquela oportunidade, aquela possibilidade ... sendo feliz, mas depois precisamos seguir adiante, e tem grandes espinhos, bichos, lagos a atravessar, é a vida, afina e desafina, esquenta e esfria... como diz Guimarães Rosa:

O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem

João Guimarães Rosa

E acrescento, o que ela quer é coragem, ousadia e vibração! Faça seu coração vibrar!

domingo, agosto 26, 2012

"Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de in
ventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada."

Fabricio Carpinejar
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos." (Charles Chaplin)

sábado, agosto 25, 2012

Eles se amam. Todo mundo sabe mas ninguém acredita. Não conseguem ficar juntos. Simples. Complexo. Quase impossivel. Ele continua vivendo sua vidinha idealizada e ela continua idealizando sua vidinha. Alguns dizem que isso jamais daria certo. Outros dizem que foram feitos um para o outro. Eles preferem não dizer nada. Preferem meias palavras e milhares de coisas não ditas. Ela quer atitudes, ele quer ela. Todas as noites ela pensa nele, e todas as manhãs ele pensa nela. E assim vão vivendo até quando a vontade de estar com o outro for maior do que os outros. Enquanto o mundo vive lá fora, dentro de cada um tem um pedaço do outro. E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz. Nunca mais se viram, nunca mais se tocaram e nunca mais serão os mesmos. É fácil porque os dias passam rápidos demais, é dificil porque o sentimento fica, vai ficando e permanece dentro deles. E todos os dias eles se perguntam o que fazer. E imaginam os abraços, as noites com dores nas costas esquecidas pelo primeiro sorriso do outro. E que no momento certo se reencontrem e que nada, nada seja por acaso.


Tati Bernardi

...

http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=Wss27HmVwDM



Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
"Cê" acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres e outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se
Curam (não)
E essa abstinência uma hora vai passar

quinta-feira, agosto 23, 2012

Temos que disputar a UNE!

Aos que dizem que voltar a UNE é um retrocesso, segue algumas reflexões no calor da emoção.



Retrocesso é, companheir@s, não enxergar as contradições no processos de correlação de forças e de disputa da nossa entidade histórica e reconhecida. 

Retrocesso é fazer birra com a decisão política dos companheiros. Retrocesso é a ENESSO, que ficam no lupem-proletariado de não reconhecer nenhuma entidade e ficar no ostracismo de não ter nenhuma vinculação com o ME geral, já que  o FENEX, infelizmente está longe de ser um fórum atuante e combativo, na prática, por que no discurso....


Voltar a UNE não significa não ter dicernimento político ou mesmo deixar de fazer críticas ao governo, ora cara pálida. 
Acredito que a ANEL deva ter críticas ao PSTU e a CSP-Conlutas, assim a UNE o tem também, afinal, e tem muito mais contradição, afinal a forma de direção da UNE permite que vários grupos políticos disputem seu rumo, apesar que é inegável o aparelhamento constante da UJS, bem, mas para quem já teve José Serra na presidência, né?

A UNE é uma entidade histórica dos estudantes, é um dever de classe disputar os rumos da entidade e não abandoná-la. Sair da disputa, é no mínimo irresponsabilidade. Infelizmente algumas birras pequeno-burguesas de alguns partidos por sede de direção e crise de "ai, não me representa" leva a equívocos históricos.

Só uma entidade popular e massificada é capaz de proporcionar lutar concretas e com impacto na sociedade burguesa contra a opressão do grande capitalismo e dos barões da educação.  E essa entidade, para  o "bem" e para  o "mau" é a União Nacional dos Estudantes. Cabe-nos, enquanto militantes, usando da nossa prática como ato pedagógico mostrar os problemas, propor alternativas e disputar os rumos.

E isso se faz com participação. O ERRO da ANEL já foi constatado, nos seus anos de existência enquanto ANEL, ou mesmo antes enquanto um outro nome que não me lembro (CONLUTE???), mostram que: CRIAR UMA NOVA ENTIDADE NÃO RESOLVE OS PROBLEMAS DE CORRELAÇÃO DE FORÇAS DO MOVIMENTO ESTUDANTIL E DA LUTA DE CLASSES.

Sabe quais os reais problemas do ME? 
Bem, acho que não. Para vocês é a direção e a vanguarda da luta, né? O problema é de direção? 

Bem, o real problema do ME é que temos hoje, quer vocês queiram, quer vocês não queiram, uma popularização das universidades, tanto públicas através do REUNI, quanto das particulares, através do PROUNI/FIES. Tendo isso em mente, vocês acham que a melhor maneira é o ataque a esses programas do governo (e de maneira indireta a quem é beneficiado), Bem, acho que devem ser sim problematizados, mas, a crítica é mal feita e superficial. Enfim, não irei entrar nesse debate, mas vejam, vocês esquecem de dialogar com esse estudante, e acabam somente dialogando com um meio grupinho, uns mil no máximo, que vai pro Rio de Janeiro para a assembleia nacional da ANEL e ficam lá gritando palavras de ordem e se achando o último reduto de revolucioanários com um purismo assim, que parece até piada. (Por incrível que pareça, eu já participei de espaços da ANEL), e se esquecem dos milhares de estudantes que não estão nem ai pro que vocês estão falando, então, para resumir é: quando não se dialoga com  a classe trabalhadora, estamos fadados ao isolamento social.

Enquanto, também, o ME for visto por alguns partidos como celeiros de militantes, este não cumprirá outro papel, se não o de auto-construção, por exemplo a ANEL é uma entidade para isso, na minha avaliação. Afinal, ou se é do PSTU ou é do racha do barricadas ou é "independente". Ai me fala, aparelhamento de esquerda é diferente de aparelhamento da UJS? rsrsrsrs


Para terminar, segue trecho da nota da CP/SP

"Quanto maior o envolvimento organizado das forças do projeto popular, melhores serão as condições para que essa luta se reflita numa melhoria na balança da correlação de forças contra o nosso inimigo: a burguesia, as elites e seus projetos de submissão, exploração e injustiça."

sábado, agosto 18, 2012

"Você se cansa de amores incompletos, de amores platônicos, de falta de amor, de excesso disso e daquilo. Se cansa do “apesar de”. Se cansa do rabo entre as pernas, da sensação de estar sendo prejudicado, se cansa do “a vida é assim mesmo”. Você se cansa de esperar, de rezar, de aguardar, de ter esperanças, cansa do frio na barriga, cansa da falta de sono. Você se cansa da hipocrisia, da falsidade, da ameaça constante, se cansa da estupidez, da apatia, da angústia, da insatisfação, da injustiça, do frenesi, da busca impossível e infinita de algo que não sabe o que é. Se cansa da sensação de não poder parar."
"Não gosto do fácil, nem do supérfluo, tão pouco de hipocrisias e mediocridades,
Não sou de usar máscaras em meu rosto para mostrar meu verdadeiro eu,
Sou bem resolvida!
Amo-me assim: Devassa e sem preconceitos.
Se me entrego é por prazer, por afeto, por amor...
Insana são as que se fazem de santas!
Quero o tudo para agora,
Amanhã já não sei mais quem sou.
Meu tempo é pouco; minhas necessidades, muitas.
Vivo o momento com toda intensidade e como se fosse à última vez.
O perigo está em ficar escondida em seu mundo particular.
Jogue-se!!! A vida é bela e única!
Não tenha medo dos falsos moralistas!
A vida é só SUA!!!
Não deixe nada por dizer ou por acontecer...
O momento é o AGORA."

Miriam Lewer

E você, por que desvia o olhar?



A SÍNDROME DOS VINTE E TANTOS ANOS...

Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos.

Dá-se conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo,
 namorado(a) etc.. E cada vez desfruta mais dessa cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco....

As multidões já não são ‘tão divertidas’, às vezes...... até lhe incomodam.

Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.
Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas.

Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor.

Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto e te achou o maior infantil, pôde lhe fazer tanto mal.

Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar, e isso assusta!

Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado e significa muito dinheiro para seu pequeno salário.

Olha para o seu trabalho e, talvez, não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.

Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer.
Suas opiniões se tornam mais fortes.

Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é. Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e confuso.

De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando.

Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro… E com construir uma vida para você.

E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela.

O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse texto nos identificamos com ele. Todos nós que temos ‘vinte e tantos’ e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes.

Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça…

Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos… Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos 16…

Então, amanha teremos 30?!?! Assim tão rápido?!?
Todas as vezes que te vi, nesses últimos 2 anos, eu sempre me apaixonei por você. Eu sempre estive pronta pra começar algo, pra tomar um café de verdade, pra passear de mãos dadas no claro, pra poder te apresentar ao sol sem receber olhares curiosos… E você sempre ignorou esse fato, seguindo seu caminho. Eu nunca vou entender. Eu nunca vou saber porque a vida é assim.

E fico triste novamente. Eu 
achei que quando passasse o tempo, eu achei que quando eu finalmente te visse tão livre, tão forte e tão indiferente, eu achei que quando eu sentisse o fim, eu achei que passaria. Não passa nunca, mas quase passa todos os dias. Chorar deixou de ser uma necessidade e virou apenas uma iminência. Sofrer deixou de ser algo maior do que eu e passou a ser um pontinho ali, no mesmo lugar, incomodando a cada segundo, me lembrando o tempo todo que aquele pontinho é um resto, um quase não pontinho. Você, que já foi tudo e mais um pouco, é agora um quase. Um quase que não me deixa ser inteira em nada, plena em nada, tranqüila em nada, feliz em nada.





Tati Bernardi

Indo

Se me perguntarem como estou, eis a resposta: Estou indo. Sem muita bagagem. Pesos desnecessários causam sempre dores desnecessárias. Esvaziei a mala, olhei no fundo dela, limpei e estou indo preenche-la com coisas novas. Sensações novas, situações novas, pessoas novas. Tudo novo." 

Caio Fernando de Abreu

sexta-feira, agosto 17, 2012

Ouse, sonhe e deseje!

‎"Mudam-se os tempos, 
Mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança,
Todo mundo é composto de mudança
Tomando sempre novas qualidades."
(Luís Vaz de Camões)


-


Pena que nem sempre as pessoas conseguem avançar nas contradições, ficam presas nos falsos consensos, na zona de conforto e não se deixam permitir ousar, sonhar e desejar. 
Quando se tem medo de mudanças, definitivamente não se pode ser feliz, e rogo essa praga sem peso na consciência.

 Mais do mesmo ao invés de mesmo do mais. 

Se não nos abrirmos para as mudanças e para a confiança, continuaremos nos mesmos erros e nas mesmas angústias, e pior, nos mesmos dilemas.

Mentir para si mesmo, e para os outros é negar a própria felicidade...

Deixe se permitir...

quarta-feira, agosto 15, 2012

Pseudo protagonismo

Hoje acordei logo cedo pensando na bandeira da Paraíba. Tanto a que é oficial depois da morte do pseudo-herói João Pessoa, ou seja, aquela com o nome "NEGO" e com um suposto preto de luto e vermelho do sangue da morte dele. Mas também, aquela antiga, utilizada ainda quando Parahyba, com listras brancas e verdes e um brasão no meio.


Em 1930, o colorido da "bandeira verde e branca" foi trocado pelo rubro-negro da "bandeira do Nego", símbolo do sangue e do luto pela morte de João Pessoa, na época Presidente da Paraíba. 

Bem, não é isso o objetivo de eu escrever aqui. Mas sim por que um certo dia ouvi uma frase de uma pessoa falando o seguinte: "Eu levei a bandeira da Paraíba para nossos encontro nacionais, enquanto vocês eram curral de estado x".

Sim, lamentável!

Primeiro que afirmação mais despolitizada e com um pseudo nacionalismo infantil, e nem nacionalismo, regionalismo estadismo sei lá o que poderia ser isso. Oportunismo?
Creio que no mínimo deve ser falta de conhecimento sobre a real história da bandeira da Paraíba, mas como não acredito em ingenuidade a partir dos 30 anos, acredito que é no mínimo reacionário mesmo. Mas como ainda procuro cultuar um pouco do que resta da minha fé na raça humana, acredito que ele não deve saber que as cores na verdade são por causa da Aliança Liberal e que não existiu nenhum NEGO.

Segundo, a reprodução desse valor provinciano em João Pessoa é bastante irritante! 


Sem mais.



sábado, agosto 11, 2012

E você me olha com essa carinha banal de “me espera só mais um pouquinho”. Querendo me congelar enquanto você confere pela centésima vez se não tem mesmo nenhuma mulher melhor do que eu. E sempre volta.
Então, que não se arrependa. Da gente. Do que fomos. De tudo o que vivemos.
Agora eu tô te amando quietinha, sem mandar cartas, sem discar o seu número, sem passar em frente a sua casa. Afinal do que adianta gritar pra meio mundo ouvir o quanto nós temos que ficar juntos se você não é capaz de mover um dedo pra que isso seja possível?

Tati Bernardi 

sexta-feira, agosto 10, 2012

PAUSA REFLEXIVA, MOMENTO DE MEDITAÇÃO


As vezes para evitar mágoas maiores precisamos um período de pausa para reflexão no que diz respeito a vida amorosa. Um momento de introspecção, de recolhimento, faz com que possamos avaliar com mais racionalidade toda a turbulência de uma fase anterior.

Olhando para dentro, a fim de que ocorra uma reflexão, ponderação e avaliação.Isso favorece para que se julgue melhor todas as circunstâncias passadas e presentes da vida sentimental. Trata-se de um momento de armazenar forças, não desperdiçando energia preciosa em atividade social intensa demais. 

Depois de passar por uma fase conflituosa temos que ter a oportunidade de se aquietar, ficar em silêncio e não sucumbir à tentação de ficar inventando coisas para fazer. Só assim para percebemos o grande valor do espaço próprio e direcionar nossa atenção para nós neste momento.




Vamos dar um tempo?
Vou procurar não forçar a barra e encarar o amor como uma dança: há momentos para se estar junto e momentos para o afastamento.



Creio que os conflitos internos que passamos com relação ao amor é inevitável. Precisamos questionar nossas insatisfações. Mas, não adianta em alguns período pensar, pensar pensar, ficar nos "talvez", nos "se" etc etc etc.
O excesso de especulação não melhora a nossa vida amorosa, e pode até torrar a paciência alheia.
No final, quando isso desaparecer e morrer e sumir, o que restará é a confiança, um dos únicos presentes e raros que a humanidade pode ter.

As pessoas que não querem sair da zona de conforto... é lamentável!  O tempo mostra e pede as contas um dia, minha mãe diz que isso da sempre em sofrimento, as vezes é pouco para diante de tanta indecisão e comodismo!!! Enquanto ficarmos presos as amarras da vida, ficamos presos nas contradições e não superamos a dialética dos processos das relações humanas.

São os desencontros da vida, coisas da dialética do amor! Uns precisam entrar no conforto, outro sair, pena que não ao mesmo tempo! Faz parte!


Longe longe, estou em outra estação
Todos fazem promessas demais
Temos muito o que aprender

sexta-feira, agosto 31, 2012

Não importa aonde você parou...
Em que momento da vida você cansou...
O que importa é que sempre é possível e necessário "Recomeçar".
Recomeçar é dar uma chance a si mesmo...
É renovar as esperanças na vida e o mais importante...
Acreditar em você de novo.
Sofreu muito nesse período?
Foi aprendizado...
Chorou muito?
Foi limpeza da alma...
Ficou com raiva das pessoas?
Foi para perdoá-las um dia...
Sentiu-se só por diversas vezes?
É porque você fechou as portas até para os anjos...
Acreditou que tudo estava perdido?
Era o início da sua melhora...
Pois é...
Agora é hora de reiniciar...
De pensar na luz...
De encontrar prazer nas coisas mais simples de novo...
Que tal um novo emprego?
Um corte de cabelo arrojado...
Diferente?
Um novo curso...
Ou aquele velho desejo de aprender a pintar...
Desenhar...
Dominar o computador...
Ou qualquer outra coisa...
Olha quanto desafio...
Quanta coisa nova nesse mundão de meu Deus, o esperando.
Está se sentindo sozinho?
Besteira...
Tem tanta gente que você afastou com o seu "período de isolamento"...
Tem tanta gente esperando apenas um sorriso seu para "chegar" perto de você.
Quando nos trancamos na tristeza...
Nem nós mesmos nos suportamos...
Ficamos horríveis...
O mal humor vai comendo nosso fígado...
Até a boca fica amarga!
Recomeçar...
Hoje é um bom dia para começar novos desafios.
Onde você quer chegar?
Ir alto...
Sonhe alto...
Queira o melhor do melhor...
Queira coisas boas para a vida...
Pensando assim trazemos para nós aquilo que desejamos...
Se pensamos pequeno...
Coisas pequenas teremos...
Já se desejarmos fortemente o melhor e, principalmente, lutarmos pelo melhor, o melhor vai se instalar na nossa vida.
E é o hoje o dia da faxina mental...
Joga fora tudo que te prende ao passado...
Ao mundinho de coisas tristes...
Fotos...
Peças de roupa, papel de bala...
Ingressos de cinema, bilhete de viagens...
E toda aquela tranqueira que guardamos quando nos julgamos apaixonados...
Jogue tudo fora...
Mas, principalmente, esvazie seu coração...
Fique pronto para a vida...
Para um novo amor...
Lembre-se: somos apaixonáveis...
Somos sempre capazes de amar muitas e muitas vezes...
Afinal de contas...
Nós somos o "Amor".
"Sou do tamanho daquilo que vejo e não do tamanho da minha altura".
Carlos Drummond de Andrade

quarta-feira, agosto 29, 2012

A vida me ensinou a dizer adeus às pessoas que amo, sem tirá-las do meu coração,sorrir às pessoas que não gostam de mim, para mostrá-las que sou diferente do que elas pensam,calar-me para ouvir, aprender com meus erros,afinal, eu posso ser sempre melhor! Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade, Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar,a abrir minhas janelas para o amor.E não temer o futuro,A lutar contra as injustiças.Sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo. Fazer de conta que tudo está bem quando isso não é verdade.Para que eu possa acreditar que tudo vai mudar. 

(Charles Chaplin)

Sempre fui sentimental

"Sempre fui sentimental e nunca levei adiante relações em que não estivesse emocionalmente envolvida, e por mais que eu pareça ser durona, é apenas fachada. Só eu sei o quanto já sonhei em ser uma princesa resgatada da torre de um castelo."
Martha Medeiros
"... Amar dói tanto que você fica humilde e olha de verdade para o mundo, mas ao mesmo tempo fica gigante e sente a dor da humanidade inteira. Amar dói tanto que não dói mais, como toda dor que de tão insuportável produz anestesia própria..."


Tati Bernardi

terça-feira, agosto 28, 2012

O tal do CFA, Caio Fernando Abreu, e um de suas belas reflexões diz que a felicidades tá logo ali na frente, mas não conseguimos ver porque existe uma montanha de dor, mas que iremos continuar a caminhada e um dia, tchran, a felicidade estará lá, de braços abertos nos esperando.

Infelizmente, não acredito :)

Mas, sinceramente, espero que sim!
Porém, acredito que a vida é a própria montanha, ou 
seja, enquanto vivemos existe essa montanha de dor, a vida como é insatisfatória e cheia de contradições vive uma linha tênue de amor e ódio, alegria e tristeza, ou mesmo sem dualismo, tudo ao mesmo tempo, na pura dialética que é a vida, que é viver, determinando coisas, sofrendo determinações... Se a vida é a própria montanha, e é a tal dor e o sofrimento, isso não significa que nas trilhas e caminhos da montanha não existam belas árvores com sombra imensa de macieiras, ou de ipês amarelos e rosas, ou mesmo de mangueiras com mangas enormes e doces, daquelas que a gente se lambusa com vontade, e paramos um pouco ali vivendo lentamente.. cada momento, aproveitando aquela oportunidade, aquela possibilidade ... sendo feliz, mas depois precisamos seguir adiante, e tem grandes espinhos, bichos, lagos a atravessar, é a vida, afina e desafina, esquenta e esfria... como diz Guimarães Rosa:

O correr da vida embrulha tudo.
A vida é assim: esquenta e esfria,
aperta e daí afrouxa,
sossega e depois desinquieta.
O que ela quer da gente é coragem

João Guimarães Rosa

E acrescento, o que ela quer é coragem, ousadia e vibração! Faça seu coração vibrar!

domingo, agosto 26, 2012

"Você tem medo de se apaixonar. Medo de sofrer o que não está acostumada. Medo de se conhecer e esquecer outra vez. Medo de sacrificar a amizade. Medo de perder a vontade de trabalhar, de aguardar que alguma coisa mude de repente, de alterar o trajeto para apressar encontros. Medo se o telefone toca, se o telefone não toca. Medo da curiosidade, de ouvir o nome dele em qualquer conversa. Medo de in
ventar desculpa para se ver livre do medo. Medo de se sentir observada em excesso, de descobrir que a nudez ainda é pouca perto de um olhar insistente. Não suportar ser olhada com esmero e devoção. Nem os anjos, nem Deus agüentam uma reza por mais de duas horas. Medo de ser engolida como se fosse líquido, de ser beijada como se fosse líquen, de ser tragada como se fosse leve. Você tem medo de se apaixonar por si mesma logo agora que tinha desistido de sua vida. Medo de enfrentar a infância, o seio que criou para aquecer as mãos quando criança, medo de ser a última a vir para a mesa, a última a voltar da rua, a última a chorar. Você tem medo de se apaixonar e não prever o que pode sumir, o que pode desaparecer. Medo de se roubar para dar a ele, de ser roubada e pedir de volta. Medo de que ele seja um canalha, medo de que seja um poeta, medo de que seja amoroso, medo de que seja um pilantra, incerta do que realmente quer, talvez todos em um único homem, todos um pouco por dia. Medo do imprevisível que foi planejado. Medo de que ele morda os lábios e prove o seu sangue. Você tem medo de oferecer o lado mais fraco do corpo. O corpo mais lado da fraqueza. Medo de que ele seja o homem certo na hora errada, a hora certa para o homem errado. Medo de se ultrapassar e se esperar por anos, até que você antes disso e você depois disso possam se coincidir novamente. Medo de largar o tédio, afinal você e o tédio enfim se entendiam. Medo de que ele inspire a violência da posse, a violência do egoísmo, que não queira repartir ele com mais ninguém, nem com seu passado. Medo de que não queira se repartir com mais ninguém, além dele. Medo de que ele seja melhor do que suas respostas, pior do que as suas dúvidas. Medo de que ele não seja vulgar para escorraçar mas deliciosamente rude para chamar, que ele se vire para não dormir, que ele se acorde ao escutar sua voz. Medo de ser sugada como se fosse pólen, soprada como se fosse brasa, recolhida como se fosse paz. Medo de ser destruída, aniquilada, devastada e não reclamar da beleza das ruínas. Medo de ser antecipada e ficar sem ter o que dizer. Medo de não ser interessante o suficiente para prender sua atenção. Medo da independência dele, de sua algazarra, de sua facilidade em fazer amigas. Medo de que ele não precise de você. Medo de ser uma brincadeira dele quando fala sério ou que banque o sério quando faz uma brincadeira. Medo do cheiro dos travesseiros. Medo do cheiro das roupas. Medo do cheiro nos cabelos. Medo de não respirar sem recuar. Medo de que o medo de entrar no medo seja maior do que o medo de sair do medo. Medo de não ser convincente na cama, persuasiva no silêncio, carente no fôlego. Medo de que a alegria seja apreensão, de que o contentamento seja ansiedade. Medo de não soltar as pernas das pernas dele. Medo de soltar as pernas das pernas dele. Medo de convidá-lo a entrar, medo de deixá-lo ir. Medo da vergonha que vem junto da sinceridade. Medo da perfeição que não interessa. Medo de machucar, ferir, agredir para não ser machucada, ferida, agredida. Medo de estragar a felicidade por não merecê-la. Medo de não mastigar a felicidade por respeito. Medo de passar pela felicidade sem reconhecê-la. Medo do cansaço de parecer inteligente quando não há o que opinar. Medo de interromper o que recém iniciou, de começar o que terminou. Medo de faltar as aulas e mentir como foram. Medo do aniversário sem ele por perto, dos bares e das baladas sem ele por perto, do convívio sem alguém para se mostrar. Medo de enlouquecer sozinha. Não há nada mais triste do que enlouquecer sozinha. Você tem medo de já estar apaixonada."

Fabricio Carpinejar
A vida é uma peça de teatro que não permite ensaios. Por isso, cante, chore, dance, ria e viva intensamente, antes que a cortina se feche e a peça termine sem aplausos." (Charles Chaplin)

sábado, agosto 25, 2012

Eles se amam. Todo mundo sabe mas ninguém acredita. Não conseguem ficar juntos. Simples. Complexo. Quase impossivel. Ele continua vivendo sua vidinha idealizada e ela continua idealizando sua vidinha. Alguns dizem que isso jamais daria certo. Outros dizem que foram feitos um para o outro. Eles preferem não dizer nada. Preferem meias palavras e milhares de coisas não ditas. Ela quer atitudes, ele quer ela. Todas as noites ela pensa nele, e todas as manhãs ele pensa nela. E assim vão vivendo até quando a vontade de estar com o outro for maior do que os outros. Enquanto o mundo vive lá fora, dentro de cada um tem um pedaço do outro. E mesmo sorrindo por ai, cada um sabe a falta que o outro faz. Nunca mais se viram, nunca mais se tocaram e nunca mais serão os mesmos. É fácil porque os dias passam rápidos demais, é dificil porque o sentimento fica, vai ficando e permanece dentro deles. E todos os dias eles se perguntam o que fazer. E imaginam os abraços, as noites com dores nas costas esquecidas pelo primeiro sorriso do outro. E que no momento certo se reencontrem e que nada, nada seja por acaso.


Tati Bernardi

...

http://www.youtube.com/watch?feature=endscreen&NR=1&v=Wss27HmVwDM



Te vejo errando e isso não é pecado,
Exceto quando faz outra pessoa sangrar
Te vejo sonhando e isso dá medo
Perdido num mundo que não dá pra entrar
Você está saindo da minha vida
E parece que vai demorar
Se não souber voltar ao menos mande notícias
"Cê" acha que eu sou louca
Mas tudo vai se encaixar
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Você tá sempre indo e vindo, tudo bem
Dessa vez eu já vesti minha armadura
E mesmo que nada funcione
Eu estarei de pé, de queixo erguido
Depois você me vê vermelha e acha graça
Mas eu não ficaria bem na sua estante
Tô aproveitando cada segundo
Antes que isso aqui vire uma tragédia
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres e outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
E não adianta nem me procurar
Em outros timbres, outros risos
Eu estava aqui o tempo todo
Só você não viu
Só por hoje não quero mais te ver
Só por hoje não vou tomar minha dose de você
Cansei de chorar feridas que não se fecham, não se
Curam (não)
E essa abstinência uma hora vai passar

quinta-feira, agosto 23, 2012

Temos que disputar a UNE!

Aos que dizem que voltar a UNE é um retrocesso, segue algumas reflexões no calor da emoção.



Retrocesso é, companheir@s, não enxergar as contradições no processos de correlação de forças e de disputa da nossa entidade histórica e reconhecida. 

Retrocesso é fazer birra com a decisão política dos companheiros. Retrocesso é a ENESSO, que ficam no lupem-proletariado de não reconhecer nenhuma entidade e ficar no ostracismo de não ter nenhuma vinculação com o ME geral, já que  o FENEX, infelizmente está longe de ser um fórum atuante e combativo, na prática, por que no discurso....


Voltar a UNE não significa não ter dicernimento político ou mesmo deixar de fazer críticas ao governo, ora cara pálida. 
Acredito que a ANEL deva ter críticas ao PSTU e a CSP-Conlutas, assim a UNE o tem também, afinal, e tem muito mais contradição, afinal a forma de direção da UNE permite que vários grupos políticos disputem seu rumo, apesar que é inegável o aparelhamento constante da UJS, bem, mas para quem já teve José Serra na presidência, né?

A UNE é uma entidade histórica dos estudantes, é um dever de classe disputar os rumos da entidade e não abandoná-la. Sair da disputa, é no mínimo irresponsabilidade. Infelizmente algumas birras pequeno-burguesas de alguns partidos por sede de direção e crise de "ai, não me representa" leva a equívocos históricos.

Só uma entidade popular e massificada é capaz de proporcionar lutar concretas e com impacto na sociedade burguesa contra a opressão do grande capitalismo e dos barões da educação.  E essa entidade, para  o "bem" e para  o "mau" é a União Nacional dos Estudantes. Cabe-nos, enquanto militantes, usando da nossa prática como ato pedagógico mostrar os problemas, propor alternativas e disputar os rumos.

E isso se faz com participação. O ERRO da ANEL já foi constatado, nos seus anos de existência enquanto ANEL, ou mesmo antes enquanto um outro nome que não me lembro (CONLUTE???), mostram que: CRIAR UMA NOVA ENTIDADE NÃO RESOLVE OS PROBLEMAS DE CORRELAÇÃO DE FORÇAS DO MOVIMENTO ESTUDANTIL E DA LUTA DE CLASSES.

Sabe quais os reais problemas do ME? 
Bem, acho que não. Para vocês é a direção e a vanguarda da luta, né? O problema é de direção? 

Bem, o real problema do ME é que temos hoje, quer vocês queiram, quer vocês não queiram, uma popularização das universidades, tanto públicas através do REUNI, quanto das particulares, através do PROUNI/FIES. Tendo isso em mente, vocês acham que a melhor maneira é o ataque a esses programas do governo (e de maneira indireta a quem é beneficiado), Bem, acho que devem ser sim problematizados, mas, a crítica é mal feita e superficial. Enfim, não irei entrar nesse debate, mas vejam, vocês esquecem de dialogar com esse estudante, e acabam somente dialogando com um meio grupinho, uns mil no máximo, que vai pro Rio de Janeiro para a assembleia nacional da ANEL e ficam lá gritando palavras de ordem e se achando o último reduto de revolucioanários com um purismo assim, que parece até piada. (Por incrível que pareça, eu já participei de espaços da ANEL), e se esquecem dos milhares de estudantes que não estão nem ai pro que vocês estão falando, então, para resumir é: quando não se dialoga com  a classe trabalhadora, estamos fadados ao isolamento social.

Enquanto, também, o ME for visto por alguns partidos como celeiros de militantes, este não cumprirá outro papel, se não o de auto-construção, por exemplo a ANEL é uma entidade para isso, na minha avaliação. Afinal, ou se é do PSTU ou é do racha do barricadas ou é "independente". Ai me fala, aparelhamento de esquerda é diferente de aparelhamento da UJS? rsrsrsrs


Para terminar, segue trecho da nota da CP/SP

"Quanto maior o envolvimento organizado das forças do projeto popular, melhores serão as condições para que essa luta se reflita numa melhoria na balança da correlação de forças contra o nosso inimigo: a burguesia, as elites e seus projetos de submissão, exploração e injustiça."

sábado, agosto 18, 2012

"Você se cansa de amores incompletos, de amores platônicos, de falta de amor, de excesso disso e daquilo. Se cansa do “apesar de”. Se cansa do rabo entre as pernas, da sensação de estar sendo prejudicado, se cansa do “a vida é assim mesmo”. Você se cansa de esperar, de rezar, de aguardar, de ter esperanças, cansa do frio na barriga, cansa da falta de sono. Você se cansa da hipocrisia, da falsidade, da ameaça constante, se cansa da estupidez, da apatia, da angústia, da insatisfação, da injustiça, do frenesi, da busca impossível e infinita de algo que não sabe o que é. Se cansa da sensação de não poder parar."
"Não gosto do fácil, nem do supérfluo, tão pouco de hipocrisias e mediocridades,
Não sou de usar máscaras em meu rosto para mostrar meu verdadeiro eu,
Sou bem resolvida!
Amo-me assim: Devassa e sem preconceitos.
Se me entrego é por prazer, por afeto, por amor...
Insana são as que se fazem de santas!
Quero o tudo para agora,
Amanhã já não sei mais quem sou.
Meu tempo é pouco; minhas necessidades, muitas.
Vivo o momento com toda intensidade e como se fosse à última vez.
O perigo está em ficar escondida em seu mundo particular.
Jogue-se!!! A vida é bela e única!
Não tenha medo dos falsos moralistas!
A vida é só SUA!!!
Não deixe nada por dizer ou por acontecer...
O momento é o AGORA."

Miriam Lewer

E você, por que desvia o olhar?



A SÍNDROME DOS VINTE E TANTOS ANOS...

Você começa a se dar conta de que seu círculo de amigos é menor do que há alguns anos.

Dá-se conta de que é cada vez mais difícil vê-los e organizar horários por diferentes questões: trabalho, estudo,
 namorado(a) etc.. E cada vez desfruta mais dessa cervejinha que serve como desculpa para conversar um pouco....

As multidões já não são ‘tão divertidas’, às vezes...... até lhe incomodam.

Mas começa a se dar conta de que enquanto alguns eram verdadeiros amigos, outros não eram tão especiais depois de tudo.
Você começa a perceber que algumas pessoas são egoístas e que, talvez, esses amigos que você acreditava serem próximos não são exatamente as melhores pessoas.

Ri com mais vontade, mas chora com menos lágrimas e mais dor.

Partem seu coração e você se pergunta como essa pessoa que amou tanto e te achou o maior infantil, pôde lhe fazer tanto mal.

Parece que todos que você conhece já estão namorando há anos e alguns começam a se casar, e isso assusta!

Sair três vezes por final de semana lhe deixa esgotado e significa muito dinheiro para seu pequeno salário.

Olha para o seu trabalho e, talvez, não esteja nem perto do que pensava que estaria fazendo. Ou, talvez, esteja procurando algum trabalho e pensa que tem que começar de baixo e isso lhe dá um pouco de medo.

Dia a dia, você trata de começar a se entender, sobre o que quer e o que não quer.
Suas opiniões se tornam mais fortes.

Vê o que os outros estão fazendo e se encontra julgando um pouco mais do que o normal, porque, de repente, você tem certos laços em sua vida e adiciona coisas a sua lista do que é aceitável e do que não é. Às vezes, você se sente genial e invencível, outras… Apenas com medo e confuso.

De repente, você trata de se obstinar ao passado, mas se dá conta de que o passado se distancia mais e que não há outra opção a não ser continuar avançando.

Você se preocupa com o futuro, empréstimos, dinheiro… E com construir uma vida para você.

E enquanto ganhar a carreira seria grandioso, você não queria estar competindo nela.

O que, talvez, você não se dê conta, é que todos que estamos lendo esse texto nos identificamos com ele. Todos nós que temos ‘vinte e tantos’ e gostaríamos de voltar aos 15-16 algumas vezes.

Parece ser um lugar instável, um caminho de passagem, uma bagunça na cabeça…

Mas TODOS dizem que é a melhor época de nossas vidas e não temos que deixar de aproveitá-la por causa dos nossos medos… Dizem que esses tempos são o cimento do nosso futuro. Parece que foi ontem que tínhamos 16…

Então, amanha teremos 30?!?! Assim tão rápido?!?
Todas as vezes que te vi, nesses últimos 2 anos, eu sempre me apaixonei por você. Eu sempre estive pronta pra começar algo, pra tomar um café de verdade, pra passear de mãos dadas no claro, pra poder te apresentar ao sol sem receber olhares curiosos… E você sempre ignorou esse fato, seguindo seu caminho. Eu nunca vou entender. Eu nunca vou saber porque a vida é assim.

E fico triste novamente. Eu 
achei que quando passasse o tempo, eu achei que quando eu finalmente te visse tão livre, tão forte e tão indiferente, eu achei que quando eu sentisse o fim, eu achei que passaria. Não passa nunca, mas quase passa todos os dias. Chorar deixou de ser uma necessidade e virou apenas uma iminência. Sofrer deixou de ser algo maior do que eu e passou a ser um pontinho ali, no mesmo lugar, incomodando a cada segundo, me lembrando o tempo todo que aquele pontinho é um resto, um quase não pontinho. Você, que já foi tudo e mais um pouco, é agora um quase. Um quase que não me deixa ser inteira em nada, plena em nada, tranqüila em nada, feliz em nada.





Tati Bernardi

Indo

Se me perguntarem como estou, eis a resposta: Estou indo. Sem muita bagagem. Pesos desnecessários causam sempre dores desnecessárias. Esvaziei a mala, olhei no fundo dela, limpei e estou indo preenche-la com coisas novas. Sensações novas, situações novas, pessoas novas. Tudo novo." 

Caio Fernando de Abreu

sexta-feira, agosto 17, 2012

Ouse, sonhe e deseje!

‎"Mudam-se os tempos, 
Mudam-se as vontades,
Muda-se o ser, muda-se a confiança,
Todo mundo é composto de mudança
Tomando sempre novas qualidades."
(Luís Vaz de Camões)


-


Pena que nem sempre as pessoas conseguem avançar nas contradições, ficam presas nos falsos consensos, na zona de conforto e não se deixam permitir ousar, sonhar e desejar. 
Quando se tem medo de mudanças, definitivamente não se pode ser feliz, e rogo essa praga sem peso na consciência.

 Mais do mesmo ao invés de mesmo do mais. 

Se não nos abrirmos para as mudanças e para a confiança, continuaremos nos mesmos erros e nas mesmas angústias, e pior, nos mesmos dilemas.

Mentir para si mesmo, e para os outros é negar a própria felicidade...

Deixe se permitir...

quarta-feira, agosto 15, 2012

Pseudo protagonismo

Hoje acordei logo cedo pensando na bandeira da Paraíba. Tanto a que é oficial depois da morte do pseudo-herói João Pessoa, ou seja, aquela com o nome "NEGO" e com um suposto preto de luto e vermelho do sangue da morte dele. Mas também, aquela antiga, utilizada ainda quando Parahyba, com listras brancas e verdes e um brasão no meio.


Em 1930, o colorido da "bandeira verde e branca" foi trocado pelo rubro-negro da "bandeira do Nego", símbolo do sangue e do luto pela morte de João Pessoa, na época Presidente da Paraíba. 

Bem, não é isso o objetivo de eu escrever aqui. Mas sim por que um certo dia ouvi uma frase de uma pessoa falando o seguinte: "Eu levei a bandeira da Paraíba para nossos encontro nacionais, enquanto vocês eram curral de estado x".

Sim, lamentável!

Primeiro que afirmação mais despolitizada e com um pseudo nacionalismo infantil, e nem nacionalismo, regionalismo estadismo sei lá o que poderia ser isso. Oportunismo?
Creio que no mínimo deve ser falta de conhecimento sobre a real história da bandeira da Paraíba, mas como não acredito em ingenuidade a partir dos 30 anos, acredito que é no mínimo reacionário mesmo. Mas como ainda procuro cultuar um pouco do que resta da minha fé na raça humana, acredito que ele não deve saber que as cores na verdade são por causa da Aliança Liberal e que não existiu nenhum NEGO.

Segundo, a reprodução desse valor provinciano em João Pessoa é bastante irritante! 


Sem mais.



sábado, agosto 11, 2012

E você me olha com essa carinha banal de “me espera só mais um pouquinho”. Querendo me congelar enquanto você confere pela centésima vez se não tem mesmo nenhuma mulher melhor do que eu. E sempre volta.
Então, que não se arrependa. Da gente. Do que fomos. De tudo o que vivemos.
Agora eu tô te amando quietinha, sem mandar cartas, sem discar o seu número, sem passar em frente a sua casa. Afinal do que adianta gritar pra meio mundo ouvir o quanto nós temos que ficar juntos se você não é capaz de mover um dedo pra que isso seja possível?

Tati Bernardi 

sexta-feira, agosto 10, 2012

PAUSA REFLEXIVA, MOMENTO DE MEDITAÇÃO


As vezes para evitar mágoas maiores precisamos um período de pausa para reflexão no que diz respeito a vida amorosa. Um momento de introspecção, de recolhimento, faz com que possamos avaliar com mais racionalidade toda a turbulência de uma fase anterior.

Olhando para dentro, a fim de que ocorra uma reflexão, ponderação e avaliação.Isso favorece para que se julgue melhor todas as circunstâncias passadas e presentes da vida sentimental. Trata-se de um momento de armazenar forças, não desperdiçando energia preciosa em atividade social intensa demais. 

Depois de passar por uma fase conflituosa temos que ter a oportunidade de se aquietar, ficar em silêncio e não sucumbir à tentação de ficar inventando coisas para fazer. Só assim para percebemos o grande valor do espaço próprio e direcionar nossa atenção para nós neste momento.




Vamos dar um tempo?
Vou procurar não forçar a barra e encarar o amor como uma dança: há momentos para se estar junto e momentos para o afastamento.



Creio que os conflitos internos que passamos com relação ao amor é inevitável. Precisamos questionar nossas insatisfações. Mas, não adianta em alguns período pensar, pensar pensar, ficar nos "talvez", nos "se" etc etc etc.
O excesso de especulação não melhora a nossa vida amorosa, e pode até torrar a paciência alheia.
No final, quando isso desaparecer e morrer e sumir, o que restará é a confiança, um dos únicos presentes e raros que a humanidade pode ter.

As pessoas que não querem sair da zona de conforto... é lamentável!  O tempo mostra e pede as contas um dia, minha mãe diz que isso da sempre em sofrimento, as vezes é pouco para diante de tanta indecisão e comodismo!!! Enquanto ficarmos presos as amarras da vida, ficamos presos nas contradições e não superamos a dialética dos processos das relações humanas.

São os desencontros da vida, coisas da dialética do amor! Uns precisam entrar no conforto, outro sair, pena que não ao mesmo tempo! Faz parte!


Longe longe, estou em outra estação
Todos fazem promessas demais
Temos muito o que aprender