domingo, julho 29, 2012

02 da manhã

Deitados numa cama de casal, num motel qualquer... conversamos sobre o Futuro, fizemos algumas previsões... se daria certo ou não.
Desfizemos tudo, num pico de emoção e racionalidade.

Olhando nos seus olhos, você nos meus, penso estupidamente, "será essa ilusão um grande amor"? Será que é isso? Uma coisa ilusória, concretamente pensada e ou abstrata?

Ou apenas um monte de expectativas infundadas? Será apenas excesso de confiança que se transforma num sublime sentimento de vontade e desejo? Será apenas intimidade? Sentimentos à flor da pele?

sexta-feira, julho 13, 2012

Maldita caixa

Você coloca a bagaça numa caixinha em cima do armário, guarda e esquece, fica só na lembrança. Mas ai você vai mexer no que tava quieto, e bagunça tudo, as mesmas contradições de antes voltam, por mais que você esteja mais "preparado", no final, é mais do mesmo, só muda os sujeitos e a conjuntura.

É como o vento que vem e teima em bagunçar seu cabelo, só que ele é mais cruel e balança sua vida. A caixa ta lá em cima, você não quer mexer, mas vem aquela poeira e você precisa limpar, pensa que não vai se sujar? Vai nessa acreditando!

Guardar o amor numa caixinha, subir no banquinho, colocar bem alto no armário,
fechar a porta. Mesmo assim, de vez em quando despenca tudo.

domingo, julho 29, 2012

02 da manhã

Deitados numa cama de casal, num motel qualquer... conversamos sobre o Futuro, fizemos algumas previsões... se daria certo ou não.
Desfizemos tudo, num pico de emoção e racionalidade.

Olhando nos seus olhos, você nos meus, penso estupidamente, "será essa ilusão um grande amor"? Será que é isso? Uma coisa ilusória, concretamente pensada e ou abstrata?

Ou apenas um monte de expectativas infundadas? Será apenas excesso de confiança que se transforma num sublime sentimento de vontade e desejo? Será apenas intimidade? Sentimentos à flor da pele?

sexta-feira, julho 13, 2012

Maldita caixa

Você coloca a bagaça numa caixinha em cima do armário, guarda e esquece, fica só na lembrança. Mas ai você vai mexer no que tava quieto, e bagunça tudo, as mesmas contradições de antes voltam, por mais que você esteja mais "preparado", no final, é mais do mesmo, só muda os sujeitos e a conjuntura.

É como o vento que vem e teima em bagunçar seu cabelo, só que ele é mais cruel e balança sua vida. A caixa ta lá em cima, você não quer mexer, mas vem aquela poeira e você precisa limpar, pensa que não vai se sujar? Vai nessa acreditando!

Guardar o amor numa caixinha, subir no banquinho, colocar bem alto no armário,
fechar a porta. Mesmo assim, de vez em quando despenca tudo.