Brasília, 20 de outubro de 2010.
Fim de semestre na faculdade é sempre a mesma coisa: uns procurando
estudar tudo o que não estudaram durante meses e outros correndo para
apresentar a monografia que não trabalharam durante anos! Porém, esses
últimos ainda tem uma preocupação a mais: organizar a festa de
formatura. Esse parece ser o sonho dos pais, a farra dos amigos e o
fetiche pelo produto chamado profissional, agora dotado de capital
cultural, valorizando sua entrada (e saída) no trabalho, conhecido
também como mercado. E se você virou mercadoria, por quê a sua festa
de formatura haveria de ser diferente?
Assim, eleva-se o ego para ver quem vai ser o orador da turma e, bem
mais que ele, o orçamento da festa de formatura. A amizade de anos
circunscrita em trabalhos feitos na madrugada, projetos de pesquisa,
grupos cristãos, coletivos de diversidade, bebedeiras em churrascos,
encontros estudantis e até confissões sobre a primeira transa ou
cigarro de maconha dão lugar aos passos apressados, cara fechada,
difamação de colegas ou na “melhor” das hipóteses ao sorriso
disfarçado: pode ser um concorrente a orador!
Logo depois entram em ação as fábricas de sonhos, mas que também
organizam a sua festa. São vários os preços para todos os gostos,
menos para o gosto das classes populares, que não tem poder aquisitivo
para ter direito a gostar do que quer que seja em termo de festa de
formatura. Em se tratando de Brasília, oferecem das coisas mais
“simples” como sandálias personalizadas até a imbecilidade de chegar
de barco pelo Lago Paranoá num dos clubes do Lago Sul, bairro que tem
o maior IDH do mundo. Não há limites para a imaginação quando não há
limites para o cartão de crédito!
Lembro que quando formei tentei organizar a festa de formatura. O
primeiro orçamento beirava, na época, 4 salários mínimos, contendo 10
convites. Ficamos de tentar baixar, mas a empresa ofereceu mais
vantagens e, para minha surpresa, as pessoas concordaram com um
orçamento de mais de 5 salários mínimos. Pulei fora! Mesmo sendo
servidor público e podendo pagar pelo (pasmem) serviço, recusei-me a
compactuar com aquela segregação. Não sou dos comunistas que querem
pegar em armas e acabar com o poder burguês, nem com as empresas de
formatura. Não quero acabar com os bailes, mas pra mim festa de
formatura tem que ser para os formandos, indistintamente, e não
somente para os formandos que podem pagar. O tipo de música e
característica da ornamentação do baile também contam. Afinal:
submissão ideológica não!
Chegou dia 15 de agosto de 2008, sexta-feira, e veio a Colação de Grau
no Centro Comunitário. Foi a primeira Colação gratuita após a
descoberta da cobrança da máfia da Associação de Ex-alunos da UnB, na
gestão do reitor fanfarrão Timothy. Logo após aconteceu o que alguns
chamariam, antecipadamente, “Festa dos Excluídos”, mas que mostrou-se
exatamente o contrário.
A festa aconteceu no Cruzeiro Velho, no Círculo Operário, local
simbolicamente marcado pela luta dos trabalhadores. Ninguém, seja
formando ou outro qualquer, pagou para entrar. A música ficou por
conta de som mecânico e algumas bandas, entre elas, a de Ellen Oléria,
vencedora do Festival de Música Interna Candanga da UnB. A cerveja
quase a preço de custo e um dos ambulantes do Por do Sol, bar que fica
próximo à universidade, vendia churrasquinhos e pastéis. Tinha gente
de bermuda, de chinelo, de camisa regata, de boné, do jeito que saiu
da aula e foi prestigiar a Colação e, logo após, o baile, literal, que
demos na festa de formatura paga. Mas tinha gente, ah como tinha! O
Custo saiu em torno de meio salário mínimo para 7 pessoas e outros que
foram para a festa, como eu, fizeram questão de dar uma contribuição
maior, ainda que tudo já estivesse pago.
A lembrança que tenho de minha festa de formatura é que estavam todos
meus amigos, pois não tinha frescura de roupa de gala e só pagava o
que consumia. A festa realmente integrou quem de fato era para
integrar: estudantes (de calouros a veteranos), egressos de Pedagogia
e agregados que vivem pela acolhedora Faculdade de Educação da UnB. A
lembrança que tenho da minha festa de formatura não é a de ter que
escolher os 10 melhores amigos, ou nem isso quando familiares entram
na conta automática dos convites. A lembrança que tenho da minha festa
de formatura é a de que estavam as pessoas com quem eu convivi durante
um importante período da minha vida, e não um local estranho onde eu
tentaria me divertir com parentes desconhecidos de amigos enquanto
meus colegas, seja por falta de dinheiro e/ou convite, procurariam
programa alternativo.
Falando em lembrança, eu e esses amigos que optamos pela “Festa dos
Incluídos” não temos nome em placa de mármore, ainda que sejamos mais
lembrados dos que puderam pagar por isso. Optamos por sermos lembrados
por nossas atitudes, pela contribuição que demos naquele espaço/tempo,
e não empurrar nosso nome nas paredes de forma discricionária só
porque a condição financeira nos permitiu isso. A placa também vai no
pacote dos sonhos, e mesmo que muitas pessoas de menor renda façam um
esforço para pagar por isso, a crítica ainda é válida. Ainda que não
houvesse discussão do mérito do que é ter o nome em uma placa, não há
espaço na faculdade para que todos os formandos de todas as turmas de
uma década que seja se exponham dessa forma, ainda que a placa fosse
uma cortesia (de mau gosto) da própria universidade, ou seja, que não
tenha custo algum ao estudante.
Diante disso, é preciso repensar o que é se formar e qual o caráter
desse profissional. Uma pessoa que sai de uma universidade,
principalmente pública, e a principal lembrança que tem de sua festa
de formatura é a chuva de prata não pode ser um profissional sério.
Como pegar na mão de um colega durante 4 ou 5 anos e no último momento
enfrentar o abraço de despedida que separa os que podem ou não pagar
por um serviço inesquecível, como anunciam as empresas que ganham rios
de dinheiro com a desgraça anunciada das festas de formatura? É esse
aspecto que precisa ser trabalhado, para que de fato a formatura seja
uma festa, e não uma reunião de comadres.
E então: qual festa de formatura você quer?
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quarta-feira, dezembro 22, 2010
Que festa de formatura você quer?
Brasília, 20 de outubro de 2010.
Fim de semestre na faculdade é sempre a mesma coisa: uns procurando
estudar tudo o que não estudaram durante meses e outros correndo para
apresentar a monografia que não trabalharam durante anos! Porém, esses
últimos ainda tem uma preocupação a mais: organizar a festa de
formatura. Esse parece ser o sonho dos pais, a farra dos amigos e o
fetiche pelo produto chamado profissional, agora dotado de capital
cultural, valorizando sua entrada (e saída) no trabalho, conhecido
também como mercado. E se você virou mercadoria, por quê a sua festa
de formatura haveria de ser diferente?
Assim, eleva-se o ego para ver quem vai ser o orador da turma e, bem
mais que ele, o orçamento da festa de formatura. A amizade de anos
circunscrita em trabalhos feitos na madrugada, projetos de pesquisa,
grupos cristãos, coletivos de diversidade, bebedeiras em churrascos,
encontros estudantis e até confissões sobre a primeira transa ou
cigarro de maconha dão lugar aos passos apressados, cara fechada,
difamação de colegas ou na “melhor” das hipóteses ao sorriso
disfarçado: pode ser um concorrente a orador!
Logo depois entram em ação as fábricas de sonhos, mas que também
organizam a sua festa. São vários os preços para todos os gostos,
menos para o gosto das classes populares, que não tem poder aquisitivo
para ter direito a gostar do que quer que seja em termo de festa de
formatura. Em se tratando de Brasília, oferecem das coisas mais
“simples” como sandálias personalizadas até a imbecilidade de chegar
de barco pelo Lago Paranoá num dos clubes do Lago Sul, bairro que tem
o maior IDH do mundo. Não há limites para a imaginação quando não há
limites para o cartão de crédito!
Lembro que quando formei tentei organizar a festa de formatura. O
primeiro orçamento beirava, na época, 4 salários mínimos, contendo 10
convites. Ficamos de tentar baixar, mas a empresa ofereceu mais
vantagens e, para minha surpresa, as pessoas concordaram com um
orçamento de mais de 5 salários mínimos. Pulei fora! Mesmo sendo
servidor público e podendo pagar pelo (pasmem) serviço, recusei-me a
compactuar com aquela segregação. Não sou dos comunistas que querem
pegar em armas e acabar com o poder burguês, nem com as empresas de
formatura. Não quero acabar com os bailes, mas pra mim festa de
formatura tem que ser para os formandos, indistintamente, e não
somente para os formandos que podem pagar. O tipo de música e
característica da ornamentação do baile também contam. Afinal:
submissão ideológica não!
Chegou dia 15 de agosto de 2008, sexta-feira, e veio a Colação de Grau
no Centro Comunitário. Foi a primeira Colação gratuita após a
descoberta da cobrança da máfia da Associação de Ex-alunos da UnB, na
gestão do reitor fanfarrão Timothy. Logo após aconteceu o que alguns
chamariam, antecipadamente, “Festa dos Excluídos”, mas que mostrou-se
exatamente o contrário.
A festa aconteceu no Cruzeiro Velho, no Círculo Operário, local
simbolicamente marcado pela luta dos trabalhadores. Ninguém, seja
formando ou outro qualquer, pagou para entrar. A música ficou por
conta de som mecânico e algumas bandas, entre elas, a de Ellen Oléria,
vencedora do Festival de Música Interna Candanga da UnB. A cerveja
quase a preço de custo e um dos ambulantes do Por do Sol, bar que fica
próximo à universidade, vendia churrasquinhos e pastéis. Tinha gente
de bermuda, de chinelo, de camisa regata, de boné, do jeito que saiu
da aula e foi prestigiar a Colação e, logo após, o baile, literal, que
demos na festa de formatura paga. Mas tinha gente, ah como tinha! O
Custo saiu em torno de meio salário mínimo para 7 pessoas e outros que
foram para a festa, como eu, fizeram questão de dar uma contribuição
maior, ainda que tudo já estivesse pago.
A lembrança que tenho de minha festa de formatura é que estavam todos
meus amigos, pois não tinha frescura de roupa de gala e só pagava o
que consumia. A festa realmente integrou quem de fato era para
integrar: estudantes (de calouros a veteranos), egressos de Pedagogia
e agregados que vivem pela acolhedora Faculdade de Educação da UnB. A
lembrança que tenho da minha festa de formatura não é a de ter que
escolher os 10 melhores amigos, ou nem isso quando familiares entram
na conta automática dos convites. A lembrança que tenho da minha festa
de formatura é a de que estavam as pessoas com quem eu convivi durante
um importante período da minha vida, e não um local estranho onde eu
tentaria me divertir com parentes desconhecidos de amigos enquanto
meus colegas, seja por falta de dinheiro e/ou convite, procurariam
programa alternativo.
Falando em lembrança, eu e esses amigos que optamos pela “Festa dos
Incluídos” não temos nome em placa de mármore, ainda que sejamos mais
lembrados dos que puderam pagar por isso. Optamos por sermos lembrados
por nossas atitudes, pela contribuição que demos naquele espaço/tempo,
e não empurrar nosso nome nas paredes de forma discricionária só
porque a condição financeira nos permitiu isso. A placa também vai no
pacote dos sonhos, e mesmo que muitas pessoas de menor renda façam um
esforço para pagar por isso, a crítica ainda é válida. Ainda que não
houvesse discussão do mérito do que é ter o nome em uma placa, não há
espaço na faculdade para que todos os formandos de todas as turmas de
uma década que seja se exponham dessa forma, ainda que a placa fosse
uma cortesia (de mau gosto) da própria universidade, ou seja, que não
tenha custo algum ao estudante.
Diante disso, é preciso repensar o que é se formar e qual o caráter
desse profissional. Uma pessoa que sai de uma universidade,
principalmente pública, e a principal lembrança que tem de sua festa
de formatura é a chuva de prata não pode ser um profissional sério.
Como pegar na mão de um colega durante 4 ou 5 anos e no último momento
enfrentar o abraço de despedida que separa os que podem ou não pagar
por um serviço inesquecível, como anunciam as empresas que ganham rios
de dinheiro com a desgraça anunciada das festas de formatura? É esse
aspecto que precisa ser trabalhado, para que de fato a formatura seja
uma festa, e não uma reunião de comadres.
E então: qual festa de formatura você quer?
Fim de semestre na faculdade é sempre a mesma coisa: uns procurando
estudar tudo o que não estudaram durante meses e outros correndo para
apresentar a monografia que não trabalharam durante anos! Porém, esses
últimos ainda tem uma preocupação a mais: organizar a festa de
formatura. Esse parece ser o sonho dos pais, a farra dos amigos e o
fetiche pelo produto chamado profissional, agora dotado de capital
cultural, valorizando sua entrada (e saída) no trabalho, conhecido
também como mercado. E se você virou mercadoria, por quê a sua festa
de formatura haveria de ser diferente?
Assim, eleva-se o ego para ver quem vai ser o orador da turma e, bem
mais que ele, o orçamento da festa de formatura. A amizade de anos
circunscrita em trabalhos feitos na madrugada, projetos de pesquisa,
grupos cristãos, coletivos de diversidade, bebedeiras em churrascos,
encontros estudantis e até confissões sobre a primeira transa ou
cigarro de maconha dão lugar aos passos apressados, cara fechada,
difamação de colegas ou na “melhor” das hipóteses ao sorriso
disfarçado: pode ser um concorrente a orador!
Logo depois entram em ação as fábricas de sonhos, mas que também
organizam a sua festa. São vários os preços para todos os gostos,
menos para o gosto das classes populares, que não tem poder aquisitivo
para ter direito a gostar do que quer que seja em termo de festa de
formatura. Em se tratando de Brasília, oferecem das coisas mais
“simples” como sandálias personalizadas até a imbecilidade de chegar
de barco pelo Lago Paranoá num dos clubes do Lago Sul, bairro que tem
o maior IDH do mundo. Não há limites para a imaginação quando não há
limites para o cartão de crédito!
Lembro que quando formei tentei organizar a festa de formatura. O
primeiro orçamento beirava, na época, 4 salários mínimos, contendo 10
convites. Ficamos de tentar baixar, mas a empresa ofereceu mais
vantagens e, para minha surpresa, as pessoas concordaram com um
orçamento de mais de 5 salários mínimos. Pulei fora! Mesmo sendo
servidor público e podendo pagar pelo (pasmem) serviço, recusei-me a
compactuar com aquela segregação. Não sou dos comunistas que querem
pegar em armas e acabar com o poder burguês, nem com as empresas de
formatura. Não quero acabar com os bailes, mas pra mim festa de
formatura tem que ser para os formandos, indistintamente, e não
somente para os formandos que podem pagar. O tipo de música e
característica da ornamentação do baile também contam. Afinal:
submissão ideológica não!
Chegou dia 15 de agosto de 2008, sexta-feira, e veio a Colação de Grau
no Centro Comunitário. Foi a primeira Colação gratuita após a
descoberta da cobrança da máfia da Associação de Ex-alunos da UnB, na
gestão do reitor fanfarrão Timothy. Logo após aconteceu o que alguns
chamariam, antecipadamente, “Festa dos Excluídos”, mas que mostrou-se
exatamente o contrário.
A festa aconteceu no Cruzeiro Velho, no Círculo Operário, local
simbolicamente marcado pela luta dos trabalhadores. Ninguém, seja
formando ou outro qualquer, pagou para entrar. A música ficou por
conta de som mecânico e algumas bandas, entre elas, a de Ellen Oléria,
vencedora do Festival de Música Interna Candanga da UnB. A cerveja
quase a preço de custo e um dos ambulantes do Por do Sol, bar que fica
próximo à universidade, vendia churrasquinhos e pastéis. Tinha gente
de bermuda, de chinelo, de camisa regata, de boné, do jeito que saiu
da aula e foi prestigiar a Colação e, logo após, o baile, literal, que
demos na festa de formatura paga. Mas tinha gente, ah como tinha! O
Custo saiu em torno de meio salário mínimo para 7 pessoas e outros que
foram para a festa, como eu, fizeram questão de dar uma contribuição
maior, ainda que tudo já estivesse pago.
A lembrança que tenho de minha festa de formatura é que estavam todos
meus amigos, pois não tinha frescura de roupa de gala e só pagava o
que consumia. A festa realmente integrou quem de fato era para
integrar: estudantes (de calouros a veteranos), egressos de Pedagogia
e agregados que vivem pela acolhedora Faculdade de Educação da UnB. A
lembrança que tenho da minha festa de formatura não é a de ter que
escolher os 10 melhores amigos, ou nem isso quando familiares entram
na conta automática dos convites. A lembrança que tenho da minha festa
de formatura é a de que estavam as pessoas com quem eu convivi durante
um importante período da minha vida, e não um local estranho onde eu
tentaria me divertir com parentes desconhecidos de amigos enquanto
meus colegas, seja por falta de dinheiro e/ou convite, procurariam
programa alternativo.
Falando em lembrança, eu e esses amigos que optamos pela “Festa dos
Incluídos” não temos nome em placa de mármore, ainda que sejamos mais
lembrados dos que puderam pagar por isso. Optamos por sermos lembrados
por nossas atitudes, pela contribuição que demos naquele espaço/tempo,
e não empurrar nosso nome nas paredes de forma discricionária só
porque a condição financeira nos permitiu isso. A placa também vai no
pacote dos sonhos, e mesmo que muitas pessoas de menor renda façam um
esforço para pagar por isso, a crítica ainda é válida. Ainda que não
houvesse discussão do mérito do que é ter o nome em uma placa, não há
espaço na faculdade para que todos os formandos de todas as turmas de
uma década que seja se exponham dessa forma, ainda que a placa fosse
uma cortesia (de mau gosto) da própria universidade, ou seja, que não
tenha custo algum ao estudante.
Diante disso, é preciso repensar o que é se formar e qual o caráter
desse profissional. Uma pessoa que sai de uma universidade,
principalmente pública, e a principal lembrança que tem de sua festa
de formatura é a chuva de prata não pode ser um profissional sério.
Como pegar na mão de um colega durante 4 ou 5 anos e no último momento
enfrentar o abraço de despedida que separa os que podem ou não pagar
por um serviço inesquecível, como anunciam as empresas que ganham rios
de dinheiro com a desgraça anunciada das festas de formatura? É esse
aspecto que precisa ser trabalhado, para que de fato a formatura seja
uma festa, e não uma reunião de comadres.
E então: qual festa de formatura você quer?
Um comentário :
PUTA QUE PARIU, EU PASSEI O DIA TODO TENTANDO CONTAR PRA MINHA MÃE QUE EU NÃO QUERO QUE ELA FIQUE TODA ENDIVIDADA PRA FAZER UMA FESTA DE FORMATURA PRA MIM. PORQUE ESSA FESTA COM BANDA FAMOSA , E NO LUGAR MAIS CARO NÃO CONVÉM...EU QUERO UMA CELEBRAÇÃO ....E QUERO CHAMAR TODOS OS MEUS AMIGOS( CLARO TAMBÉM OS PARENTES QUE SÓ MEUS PAIS CONHECEM)
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PUTA QUE PARIU, EU PASSEI O DIA TODO TENTANDO CONTAR PRA MINHA MÃE QUE EU NÃO QUERO QUE ELA FIQUE TODA ENDIVIDADA PRA FAZER UMA FESTA DE FORMATURA PRA MIM. PORQUE ESSA FESTA COM BANDA FAMOSA , E NO LUGAR MAIS CARO NÃO CONVÉM...EU QUERO UMA CELEBRAÇÃO ....E QUERO CHAMAR TODOS OS MEUS AMIGOS( CLARO TAMBÉM OS PARENTES QUE SÓ MEUS PAIS CONHECEM)
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