"Não há nenhum obstáculo político", disse o vice-ministro de Informática e Comunicações, Jorge Luis Perdomo, ao comentar as dificuldades dos cubanos para acessar a internet. "Existe total vontade do governo de seguir desenvolvendo o setor das comunicações" e "há um plano paulatino de seguir aumentando os acessos à internet" nas "instituições, lares, e em todos os pontos onde seja necessário ter estes serviços", acrescentou Perdomo.
Na avaliação do porta-voz do partido dissidente Arco Progressista Manuel Cuesta Morúa, é preciso aguardar que o livre acesso se torne estável, porém, se trata de uma “ótima” notícia para quem mora na ilha caribenha. “Demos um passo importante rumo à possibilidade de que todos os cubanos possam usar a rede”, disse Cuesta ao Opera Mundi, acrescentando que “o direito dos cubanos acessarem internet de suas casas” sempre foi uma demanda do partido.
Um dos principais grupos de oposição ao governo, o Arco Progressista foi fundado em julho de 2008 a partir da fusão de três grupos da oposição, dois do interior de Cuba, a Corrente Socialista Democrática e o Partido do Povo, e outro de exilados em Miami, a Coordenação Social-Democrata no Exílio.
O blog da dissidente Yoani Sánchez foi um dos que puderam ser acessados a partir desta terça-feira (08/02) em Cuba. "Não paro de me surpreender com a possibilidade de acessar a internet num hotel sem problemas e, inclusive, abrir a página Voces cubanas [plataforma administrada por Yoani que hospeda blogs de cubanos críticos ao regime]”, disse a blogueira por meio de sua conta pessoal no Twitter.
Por causa do embargo, Cuba não está ligada por fibra ótica a outros países e utiliza internet e telefonia via satélite. O governo cubano explica que o bloqueio imposto pelos EUA proíbe o fornecimento e a aquisição de sistemas e de software reconhecidos pelo sistema operacional Windows, além de dificultar o acesso à internet.
Alternativa venezuelana
No entanto, esse panorama deve mudar. Desde terça-feira, um cabo venezuelano de fibra óptica chegou a Cuba, acelerando em três mil vezes a baixa velocidade de conexão da ilha e burlando as restrições de conectividade impostas pelos EUA. A obra deve terminar no fim do mês.
O ministro da Informática e das Comunicações de Cuba, Medardo Díaz, citado pela agência de notícias France Press, disse que a ação venezuelana "abre uma brecha no bloqueio [norte-americano]”, afirmou Díaz.
Segundo dados oficiais, Cuba tinha 1,6 milhão de usuários da internet em 2009, ou 14,2% da população.
Um dos principais grupos de oposição ao governo, o Arco Progressista foi fundado em julho de 2008 a partir da fusão de três grupos da oposição, dois do interior de Cuba, a Corrente Socialista Democrática e o Partido do Povo, e outro de exilados em Miami, a Coordenação Social-Democrata no Exílio.
O blog da dissidente Yoani Sánchez foi um dos que puderam ser acessados a partir desta terça-feira (08/02) em Cuba. "Não paro de me surpreender com a possibilidade de acessar a internet num hotel sem problemas e, inclusive, abrir a página Voces cubanas [plataforma administrada por Yoani que hospeda blogs de cubanos críticos ao regime]”, disse a blogueira por meio de sua conta pessoal no Twitter.
Por causa do embargo, Cuba não está ligada por fibra ótica a outros países e utiliza internet e telefonia via satélite. O governo cubano explica que o bloqueio imposto pelos EUA proíbe o fornecimento e a aquisição de sistemas e de software reconhecidos pelo sistema operacional Windows, além de dificultar o acesso à internet.
Alternativa venezuelana
No entanto, esse panorama deve mudar. Desde terça-feira, um cabo venezuelano de fibra óptica chegou a Cuba, acelerando em três mil vezes a baixa velocidade de conexão da ilha e burlando as restrições de conectividade impostas pelos EUA. A obra deve terminar no fim do mês.
O ministro da Informática e das Comunicações de Cuba, Medardo Díaz, citado pela agência de notícias France Press, disse que a ação venezuelana "abre uma brecha no bloqueio [norte-americano]”, afirmou Díaz.
Segundo dados oficiais, Cuba tinha 1,6 milhão de usuários da internet em 2009, ou 14,2% da população.
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