quarta-feira, abril 30, 2014

Coronelismo na atualidade

O coronelismo na política é algo tão presente na nossas relações contemporâneas que chega a me dar nojo. As vezes acho que estou vivendo em uma neo-oligarquia ou algo assim. É muito muído para pouco programa, é muito individualismo e pouco projeto partidário. 

Mandonismo, patrimonialismo e totalitarismo fazem parte da política paraibana e brasileira, fruto de uma sociedade com um forte ranço conservador e policialesca. É explicável, mas as vezes, quem sabe disso, não cuida de mudar, e usa a situação da conjuntura para entrar no conforto e virar subalterno da ordem vigente.

Eu, como militante partidária assumida, fico com vergonha alheia de certos militantes que se dizem dirigentes e de certos espaços... enquanto isso, a maioria da população perdeu total credibilidade nessa ferramenta histórica da qual eu ainda ferrenhamente acredito.

Não estou falando aqui em nenhuma crise de representatividade ou de direção, longe disso, mas falo que parece ser tudo do mesmo balaio de gato: pessoas decidindo e tomando decisões mais voltadas para o eu do que para o coletivo, ou mesmo para sabe-se lá o que.

Reflexo mesmo de um mundo caótico, do qual eu não pretendo me resignar. E, essa crítica, segue como alerta saudável a todos os companheiros e companheiras militantes, vamos nos atentar a nossa prática, e menos para o que ganhamos em cima disso.

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quarta-feira, abril 30, 2014

Coronelismo na atualidade

O coronelismo na política é algo tão presente na nossas relações contemporâneas que chega a me dar nojo. As vezes acho que estou vivendo em uma neo-oligarquia ou algo assim. É muito muído para pouco programa, é muito individualismo e pouco projeto partidário. 

Mandonismo, patrimonialismo e totalitarismo fazem parte da política paraibana e brasileira, fruto de uma sociedade com um forte ranço conservador e policialesca. É explicável, mas as vezes, quem sabe disso, não cuida de mudar, e usa a situação da conjuntura para entrar no conforto e virar subalterno da ordem vigente.

Eu, como militante partidária assumida, fico com vergonha alheia de certos militantes que se dizem dirigentes e de certos espaços... enquanto isso, a maioria da população perdeu total credibilidade nessa ferramenta histórica da qual eu ainda ferrenhamente acredito.

Não estou falando aqui em nenhuma crise de representatividade ou de direção, longe disso, mas falo que parece ser tudo do mesmo balaio de gato: pessoas decidindo e tomando decisões mais voltadas para o eu do que para o coletivo, ou mesmo para sabe-se lá o que.

Reflexo mesmo de um mundo caótico, do qual eu não pretendo me resignar. E, essa crítica, segue como alerta saudável a todos os companheiros e companheiras militantes, vamos nos atentar a nossa prática, e menos para o que ganhamos em cima disso.

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