terça-feira, julho 09, 2013

A falácia da falta de estrutura e o corporativismo médico

Afinal, passar 6 anos na universidade e ainda se acharem incompetentes para trabalhar dois anos no SUS. Poxa vida...
Acho que a solução é trazer os médicos cubanos, já que os daqui não dão conta da tarefa!

"Um médico recém-formado (com 06 anos de graduação) não tem estômago suficiente para ver o povo caindo na USF (Unidade de Saúde da Família)."
Prefiro não comentar, mas se isso não for corporativismo e muito elitismo, não sei o que dizer.
Vergonha do Conselho Federal de Medicina do Brasil.

"Ainnnn, não posso ir para a USF, aquele povo é doente, não tenho experiência"
Estudante de Medicina reclamando de ir trabalhar no SUS em algum protesto... 
SEM COMENTÁRIOS.

Me pergunto, como os médicos são a favor do ATO MÉDICO?

Segundo eles, nem dão conta de ir trabalhar com tecnologia leve na atenção básica, imagina na média e alta complexidade, onde não existe território de referência, e os casos são geralmente de urgência e risco???

Poxa vida, acho que esses médicos brasileiros precisam passar 10 anos na Universidade para ver se aprendem alguma coisa útil, porque esses 6 anos só aprenderam o pensamento anti-sus e o modelo médico-assistencial.
Espero sinceramente que nesses dois anos de SUS, que os médicos vão atuar, aprendam caligrafia e a falar português.

Acho que um médico cubano falaria mais com o usuário do que um médico brasileiro que passaria 06 anos na universidade...

Todo esse movimento elitista e corporativista, principalmente do CFM e cia ilimitada, nos dá mais um motivo para defendermos a visão ampliada de saúde, em seu aspecto biopsicossocial, assim como defendido pela Reforma Sanitária.

Chega desse modelo médico-centrado e hospitalocêntrico e de complexo-industrial.

A saúde é composta por diversos campos do saber, mas ainda assim os médicos se acham o “dono do pedaço.

Mais valorização para o Assistente Social, para o Psicólogo, Educador Físico, Nutricionista, Enfermagem e tantos outros. Nossas categorias são capazes também da prevenção e promoção a saúde. Viva a multidisciplinariedade.

"Não da para trabalhar no SUS, não temos condições estruturais"
Médica indignada.

Tenho todo respeito a categoria médica, onde existem companheiros valorosos.
Mas esse discurso é no mínimo um bode expiatório para esconder o corporativismo e o lado anti-sus da categoria médica.

Eu aprendi na atuação em saúde, que Estratégia em Saúde da Família não precisa de grandes maquinários e equipamentos.

Um médico deveria saber dar um diagnóstico nem necessariamente ter uma ultrassom ou raio x, mas, parece mesmo que os 06 anos de graduação não são suficientes. Preferem expor o usuário a radiação.

Vou nem falar da obstetrícia e infectologia, onde os médicos ficam jogando pro lado e pro outro os usuários de alto risco.

Falta compromisso e vontade política da maioria dos médicos com a Saúde Pública deste país.
Já que o CFM é tão crítico, quando é que este vai emplacar a campanha de regular as formações profissionais em Medicina de acordo com as novas diretrizes nacionais para a formação curricular da saúde?

Para concluir por enquanto:
NÃO AO ATO MÉDICO!

EU APOIO O PACTO NACIONAL PELA SAÚDE.


Shellen Galdino.

Um comentário :

  1. Mas que bosta de texto, hein?

    Vi um comentário no teu facebook dizendo que um assistente social valia o mesmo que um médico, pff

    Pensa como seria o mundo sem médicos e agora pensa como seria sem assistentes socias! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    O cara faz um curso com mais de 100 de concorrência no vestibular, com mais de 8000 de carga horária e vem gente fazer uns cursos inúteis pra encher o saco.

    Ser frustrado é feio

    ResponderExcluir

terça-feira, julho 09, 2013

A falácia da falta de estrutura e o corporativismo médico

Afinal, passar 6 anos na universidade e ainda se acharem incompetentes para trabalhar dois anos no SUS. Poxa vida...
Acho que a solução é trazer os médicos cubanos, já que os daqui não dão conta da tarefa!

"Um médico recém-formado (com 06 anos de graduação) não tem estômago suficiente para ver o povo caindo na USF (Unidade de Saúde da Família)."
Prefiro não comentar, mas se isso não for corporativismo e muito elitismo, não sei o que dizer.
Vergonha do Conselho Federal de Medicina do Brasil.

"Ainnnn, não posso ir para a USF, aquele povo é doente, não tenho experiência"
Estudante de Medicina reclamando de ir trabalhar no SUS em algum protesto... 
SEM COMENTÁRIOS.

Me pergunto, como os médicos são a favor do ATO MÉDICO?

Segundo eles, nem dão conta de ir trabalhar com tecnologia leve na atenção básica, imagina na média e alta complexidade, onde não existe território de referência, e os casos são geralmente de urgência e risco???

Poxa vida, acho que esses médicos brasileiros precisam passar 10 anos na Universidade para ver se aprendem alguma coisa útil, porque esses 6 anos só aprenderam o pensamento anti-sus e o modelo médico-assistencial.
Espero sinceramente que nesses dois anos de SUS, que os médicos vão atuar, aprendam caligrafia e a falar português.

Acho que um médico cubano falaria mais com o usuário do que um médico brasileiro que passaria 06 anos na universidade...

Todo esse movimento elitista e corporativista, principalmente do CFM e cia ilimitada, nos dá mais um motivo para defendermos a visão ampliada de saúde, em seu aspecto biopsicossocial, assim como defendido pela Reforma Sanitária.

Chega desse modelo médico-centrado e hospitalocêntrico e de complexo-industrial.

A saúde é composta por diversos campos do saber, mas ainda assim os médicos se acham o “dono do pedaço.

Mais valorização para o Assistente Social, para o Psicólogo, Educador Físico, Nutricionista, Enfermagem e tantos outros. Nossas categorias são capazes também da prevenção e promoção a saúde. Viva a multidisciplinariedade.

"Não da para trabalhar no SUS, não temos condições estruturais"
Médica indignada.

Tenho todo respeito a categoria médica, onde existem companheiros valorosos.
Mas esse discurso é no mínimo um bode expiatório para esconder o corporativismo e o lado anti-sus da categoria médica.

Eu aprendi na atuação em saúde, que Estratégia em Saúde da Família não precisa de grandes maquinários e equipamentos.

Um médico deveria saber dar um diagnóstico nem necessariamente ter uma ultrassom ou raio x, mas, parece mesmo que os 06 anos de graduação não são suficientes. Preferem expor o usuário a radiação.

Vou nem falar da obstetrícia e infectologia, onde os médicos ficam jogando pro lado e pro outro os usuários de alto risco.

Falta compromisso e vontade política da maioria dos médicos com a Saúde Pública deste país.
Já que o CFM é tão crítico, quando é que este vai emplacar a campanha de regular as formações profissionais em Medicina de acordo com as novas diretrizes nacionais para a formação curricular da saúde?

Para concluir por enquanto:
NÃO AO ATO MÉDICO!

EU APOIO O PACTO NACIONAL PELA SAÚDE.


Shellen Galdino.

Um comentário :

  1. Mas que bosta de texto, hein?

    Vi um comentário no teu facebook dizendo que um assistente social valia o mesmo que um médico, pff

    Pensa como seria o mundo sem médicos e agora pensa como seria sem assistentes socias! kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

    O cara faz um curso com mais de 100 de concorrência no vestibular, com mais de 8000 de carga horária e vem gente fazer uns cursos inúteis pra encher o saco.

    Ser frustrado é feio

    ResponderExcluir