Fico com medo e triste quando vejo pessoas superficiais que comemoram coisas sem sentido. "Coisas" no sentido mais essencial do termo.
Será que eu sou exigente? Ou essa sociedade realmente só se preocupa com o efêmero e o supérfluo?
Eu queria que a primeira opção estivesse unicamente correta e assim quem sabe, seria puro egoísmo meu, mas... para a minha tristeza, sarcasmo e ironia, a segunda alternativa faz com que a primeira seja necessária e ao mesmo tempo óbvia.
Não tenho paciência para pessoas que se acham melhores do que outras porque possuem um cargo/salário/voz/mídia a mais que outras pessoas, ou acham que sim.
Geralmente, esses coisas bobas e de cunho socialite (digo na busca pelo dito status social), seja ela com o aumento da popularidade, da influência ou mesmo de mais seguidores, contatos, e ainda com a utilização da bajulação para tal...me deixam profundamente irritada com o que possa ser o destino da humanidade.
Tudo se resume numa alienação e profundo consumo: uma coisa só é boa quando nos serve de alguma forma, de preferência algo que seja descartável quando não nos dê mais nada, ou seja, é quase um investimento na bolsa de valores.
Em geral, incorporamos o estilo vampiresco do capitalismo nas próprias relações sociais: somos sangue-sugas, ao mesmo tempo que somos o corpo a ser sugado.
Parece um complexo, e talvez o seja, recheado de multiplos fatores e de totalidade social. Não estou aqui para fazer julgamento moral, nunca fez meu estilo...
Isso colocado, parece que tudo perdeu sentido, tudo é atoa, é instantâneo como um miojo que cozinha em 3 minutos, parece bom, mas faz mal a saúde, e só tem sódio... mas, é rápido e prático, e isso que importa no final das contas.
Sempre que queremos sonhar, ir além do que esta posto, nos dizem: "Cai na real, a vida não é assim".
Como se alguém soubesse o que ela verdadeiramente é, filosófos tentaram, mas falam e falam, e nada faz sentido, porque não é pra fazer... É melhor e mais cômodo ficar assim, na inércia da ignorância.
Ai, num passe de mágica, só que não, a solução para as nossas carência e vaidades sociais parecem ser resolvidas com a superficilidade e na simplicidade, não a simplicidade de descomplecizar algo, mas no sentido de não ser saturado, ser vazio... ser, pobre de determinações.
Talvez seja mais um texto hipócrita, mas talvez não. Eu não perderia meu precioso tempo tentando apontar isso para a minha rede facebookiana. E sei que muitos compartilham disso. Talvez seja uma agústia, talvez um desabafo, mas se foi feito, é porque é necessário.
Por enquanto, é isso.
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segunda-feira, fevereiro 03, 2014
Sem sentido... é instantâneo!
Fico com medo e triste quando vejo pessoas superficiais que comemoram coisas sem sentido. "Coisas" no sentido mais essencial do termo.
Será que eu sou exigente? Ou essa sociedade realmente só se preocupa com o efêmero e o supérfluo?
Eu queria que a primeira opção estivesse unicamente correta e assim quem sabe, seria puro egoísmo meu, mas... para a minha tristeza, sarcasmo e ironia, a segunda alternativa faz com que a primeira seja necessária e ao mesmo tempo óbvia.
Não tenho paciência para pessoas que se acham melhores do que outras porque possuem um cargo/salário/voz/mídia a mais que outras pessoas, ou acham que sim.
Geralmente, esses coisas bobas e de cunho socialite (digo na busca pelo dito status social), seja ela com o aumento da popularidade, da influência ou mesmo de mais seguidores, contatos, e ainda com a utilização da bajulação para tal...me deixam profundamente irritada com o que possa ser o destino da humanidade.
Tudo se resume numa alienação e profundo consumo: uma coisa só é boa quando nos serve de alguma forma, de preferência algo que seja descartável quando não nos dê mais nada, ou seja, é quase um investimento na bolsa de valores.
Em geral, incorporamos o estilo vampiresco do capitalismo nas próprias relações sociais: somos sangue-sugas, ao mesmo tempo que somos o corpo a ser sugado.
Parece um complexo, e talvez o seja, recheado de multiplos fatores e de totalidade social. Não estou aqui para fazer julgamento moral, nunca fez meu estilo...
Isso colocado, parece que tudo perdeu sentido, tudo é atoa, é instantâneo como um miojo que cozinha em 3 minutos, parece bom, mas faz mal a saúde, e só tem sódio... mas, é rápido e prático, e isso que importa no final das contas.
Sempre que queremos sonhar, ir além do que esta posto, nos dizem: "Cai na real, a vida não é assim".
Como se alguém soubesse o que ela verdadeiramente é, filosófos tentaram, mas falam e falam, e nada faz sentido, porque não é pra fazer... É melhor e mais cômodo ficar assim, na inércia da ignorância.
Ai, num passe de mágica, só que não, a solução para as nossas carência e vaidades sociais parecem ser resolvidas com a superficilidade e na simplicidade, não a simplicidade de descomplecizar algo, mas no sentido de não ser saturado, ser vazio... ser, pobre de determinações.
Talvez seja mais um texto hipócrita, mas talvez não. Eu não perderia meu precioso tempo tentando apontar isso para a minha rede facebookiana. E sei que muitos compartilham disso. Talvez seja uma agústia, talvez um desabafo, mas se foi feito, é porque é necessário.
Por enquanto, é isso.
Será que eu sou exigente? Ou essa sociedade realmente só se preocupa com o efêmero e o supérfluo?
Eu queria que a primeira opção estivesse unicamente correta e assim quem sabe, seria puro egoísmo meu, mas... para a minha tristeza, sarcasmo e ironia, a segunda alternativa faz com que a primeira seja necessária e ao mesmo tempo óbvia.
Não tenho paciência para pessoas que se acham melhores do que outras porque possuem um cargo/salário/voz/mídia a mais que outras pessoas, ou acham que sim.
Geralmente, esses coisas bobas e de cunho socialite (digo na busca pelo dito status social), seja ela com o aumento da popularidade, da influência ou mesmo de mais seguidores, contatos, e ainda com a utilização da bajulação para tal...me deixam profundamente irritada com o que possa ser o destino da humanidade.
Tudo se resume numa alienação e profundo consumo: uma coisa só é boa quando nos serve de alguma forma, de preferência algo que seja descartável quando não nos dê mais nada, ou seja, é quase um investimento na bolsa de valores.
Em geral, incorporamos o estilo vampiresco do capitalismo nas próprias relações sociais: somos sangue-sugas, ao mesmo tempo que somos o corpo a ser sugado.
Parece um complexo, e talvez o seja, recheado de multiplos fatores e de totalidade social. Não estou aqui para fazer julgamento moral, nunca fez meu estilo...
Isso colocado, parece que tudo perdeu sentido, tudo é atoa, é instantâneo como um miojo que cozinha em 3 minutos, parece bom, mas faz mal a saúde, e só tem sódio... mas, é rápido e prático, e isso que importa no final das contas.
Sempre que queremos sonhar, ir além do que esta posto, nos dizem: "Cai na real, a vida não é assim".
Como se alguém soubesse o que ela verdadeiramente é, filosófos tentaram, mas falam e falam, e nada faz sentido, porque não é pra fazer... É melhor e mais cômodo ficar assim, na inércia da ignorância.
Ai, num passe de mágica, só que não, a solução para as nossas carência e vaidades sociais parecem ser resolvidas com a superficilidade e na simplicidade, não a simplicidade de descomplecizar algo, mas no sentido de não ser saturado, ser vazio... ser, pobre de determinações.
Talvez seja mais um texto hipócrita, mas talvez não. Eu não perderia meu precioso tempo tentando apontar isso para a minha rede facebookiana. E sei que muitos compartilham disso. Talvez seja uma agústia, talvez um desabafo, mas se foi feito, é porque é necessário.
Por enquanto, é isso.
2 comentários :
Estou convicto de que a utopia de um mundo que esteja marcado pela superação do capitalismo está na esfera do mesmo campo de lutas por um mundo sem centralidades civilizatórias excludentes, cuja marca é uma ideologia racista mutante, mas presente desde daquele período que Marx chamou de Acumulação Primitiva de Capital... Então, que as nossas utopias nos aproximem e nos fortaleçam, pois a luta não tem data para findar...
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Estou convicto de que a utopia de um mundo que esteja marcado pela superação do capitalismo está na esfera do mesmo campo de lutas por um mundo sem centralidades civilizatórias excludentes, cuja marca é uma ideologia racista mutante, mas presente desde daquele período que Marx chamou de Acumulação Primitiva de Capital... Então, que as nossas utopias nos aproximem e nos fortaleçam, pois a luta não tem data para findar...
ResponderExcluirPor certo temos outras centralidades civilizatórias excludentes, tão violentas quanto a racial, a superar, tais como o machismo e a homofobia...
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