quarta-feira, janeiro 23, 2013

Diário de uma motociclista

Desde que sofri o acidente de moto, no qual lesionei o joelho e estou sem andar normalmente desde então venho tendo picos de tristeza e alegria, como se eu tivesse adquirido uma bipolaridade bem trágica, uma tendência a depressão e a superação que nunca experimentei ao mesmo tempo.

A minha história não termina bonita como a do médico revolucionário Che Guevara.

Me sinto parada no tempo, mas a vida continua, só que para mim ela está cheia de limitações.
É como se eu tivesse agora medo do mundo lá fora, que na verdade é medo de uma possível cirurgia e de encarar longos meses de recuperação.

Talvez seja egoísmo meu, ou não.
É que é tão díficil a gente encontrar um pouco de felicidade, que quando a gente vacila, a vida nos pega de surpresa.

O meu 2012 foi um ano muito tenso, tinha muitas apostas para 2013, e que apontava para se concretizar, mas agora vejo como se tudo desabasse aos meus pés, literalmente.

Egoísmo meu por achar que esse tipo de coisa não pode acontecer comigo... porque não né?

Parece que vou ser sempre infeliz, é como se os doces que a vida me dão fosse tipo o algodão doce, se desmancha tão fácil... é que esquecemos que a felicidade, alegrias e doçuras são apenas momentos, e os momentos difíceis são sempre mais longos, dolorosos e bem amargos.

Para mim que gosto de atividade, de ir além dos muros, além de 04 paredes, estar limitada e meio que impossibilitada é meio que um carma. 

É como se fosse o fim do mundo, mas o meu fim de mundo particular, só meu. 
Porque o mundo continua ai, a vida continua, mas para mim ela tá lenta, limitada e meio inerte.

O mundo vai, continua andando
e eu aqui,
sozinha, parada, não no tempo, mas, na vida?

É egoísmo meu querer que o mundo me espere só um pouquinho?

terça-feira, janeiro 22, 2013

MANIFESTO RESOLUÇÃO UNE

Proposta de resolução apresentada pelo campo popular ao 14º CONEB da UNE. Assinada por: Reconquistar a UNE, Levante Popular da Juventude, Quilombo, Mudança, Juventude Revolução e Militância Socialista:

A juventude brasileira está desde sempre na luta pela transformação da realidade de nosso país, e o movimento estudantil tem um papel importante nessa ação. A história do país revela que, nos momentos decisivos, os e as estudantes estavam em movimento, articulados prioritariamente pela União Nacional dos Estudantes (UNE).

Nos último anos a ampliação do acesso ao ensino superior mudou a cara das universidades brasileiras. O PROUNI e o REUNI trazem novas demandas para o movimento estudantil. As ações afirmativas, sobretudo a lei de cotas raciais e sociais, também transformam fundamentalmente essa realidade. Somente respondendo essas demandas poderemos construir uma entidade representativa e forte.

O ano de 2012 foi marcante para o movimento estudantil brasileiro. A conquista, mesmo que parcial, dos 10% do PIB e 100% dos royalties do pré-sal para a educação é uma das maiores vitórias do movimento social nos últimos anos, e um avanço concreto e estrutural para educação brasileira. A greve estudantil nas universidades federais, em 2012, foi parte dessa luta. Além disso, a greve das federais obteve conquistas locais e nacionais, como o aumento de verbas para a assistência estudantil e um grupo de trabalho de avaliação da expansão do ensino superior federal, no qual a UNE tem assento. Um ano também marcado pela visibilidade dada à luta pelo direito à verdade, memória e justiça, com a realização de escrachos de torturadores e com a construção de diversas Comissões da Verdade, tanto por universidades quanto pela própria UNE, fortalecendo o resgate da história do povo brasileiro.

Vivemos uma oportunidade histórica de intensificar as lutas sociais. Compreender essas transformações sociais e políticas, suas contradições e o papel da UNE nesse cenário é o que nos possibilita construir uma agenda de lutas que, ao mesmo tempo dialoguem com a realidade das e dos estudantes e transformem o sistema educacional brasileiro profundamente.

O papel da UNE nas lutas do último ano foi insuficiente. A atuação da direção majoritária da UNE na greve das federais mostra que a luta não foi sempre a opção feita. Em que pese o fato da intervenção da UNE ter contribuído para as conquistas nacionais, ela não conseguiu cumprir seu papel de direção política e de entidade nacional do movimento estudantil universitário brasileiro.

Quando feita a opção de ir às ruas, a construção dos atos teve dificuldade de mobilizar para além daqueles e daquelas que já estavam atuando. O método utilizado não dava conta de responder às necessidades colocadas pela nova realidade.

Isso é reflexo da própria estrutura organizacional da UNE. Nos últimos anos, o país mudou, a Universidade mudou, o perfil dos universitários brasileiros mudou e, hoje, o movimento estudantil enfrenta novos dilemas. A UNE deve ser coerente com essas transformações, e buscar novas formas de se organizar, pois só assim poderá contribuir para a transformação da educação brasileira.

O fundamental é que as entidades, sobretudo a UNE, se reorganizem de modo a favorecer uma maior e mais qualificada participação estudantil. Para isso, o primeiro ponto fundamental é reforçar a autonomia do movimento frente a partidos, reitorias e governos; o que significa principalmente não tornar a atuação do movimento simplesmente reativa. O movimento deve ter capacidade de formular e propor um projeto político que responda às demandas e tarefas que a conjuntura apresenta.

Além disso, a UNE precisa ser democratizada. Por exemplo, precisamos reformular a estrutura centralizadora da entidade, inclusive mudando a forma de condução dos encontros. Precisamos regulamentar os espaços, com um Conselho Editorial, um Portal da Transparência e, em especial, reavaliar os métodos de tiragem de delegado e todos os processos decisórios da entidade.

Um dos maiores desafios da UNE é se reaproximar diretamente das e dos estudantes. Embora a construção de uma rede das entidades do movimento seja fundamental, devemos construir mais: o diálogo cotidiano entre todos os e as estudantes. Articulando uma política de comunicação que fortaleça as lutas concretas e a disputa da sociedade.

O movimento estudantil deve se desafiar a construir um projeto político próprio para a educação, articulado a um projeto de sociedade, dialogando com os movimentos sociais, populares e de trabalhadores. Esse projeto político deve ser assumido pela UNE, em defesa de uma educação pública, gratuita, emancipadora, de qualidade socialmente referenciada e popular, que tenha como horizonte estratégico a construção do socialismo.

A UNE SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA E NOSSA VOZ!

Levando estes temas em consideração, o 14º Conselho Nacional de Entidades de Base da UNE resolve:
-Que se abra um espaço para debater uma Reforma Estatutária, para avançarmos numa forma horizontal, plural, democrática e paritária de organização da entidade;

-Que a UNE criará Grupos de Trabalho Temáticos com entidades e coletivos do ME;

-Que a realização do Conselho Nacional de Entidades de Base (CONEB), a cada dois anos, seja desvinculada da Bienal de Arte e Cultura;

-Que se implante o Conselho Editorial da UNE, um jornal periódico de circulação nacional e democratizando e melhorando o sítio e as redes sociais da UNE, tornando-as mais interativo e com espaço para debates;

-Que se implante um Portal da Transparência que divulgue em tempo real toda a movimentação financeira da entidade;

-A construção da Escola Nacional de Formação Política Honestino Guimarães.

-Que se constitua um Grupo de Trabalho amplo, democrático e representativo, que repense o modo de organização de todos os fóruns da entidade e apresente uma proposta de reformulação.

-Que a UNE construa seus próprios meios de comunicação, que tenham alcance nacional e de massa, para fazer frente ao monopólio da comunicação, inclusive por uma concessão de canal de televisão.

-Que a UNE realize caravanas periódicas que apresentem a entidade e coloquem os/as estudantes em contato com ela.

-Criação do Orçamento Participativo da UNE.

-Que a UNE combata qualquer concepção mercadológica de confecção de carteiras de meia-entrada, inclusive adotando o método da contribuição voluntária.

-Que a UNE estabeleça um método de funcionamento da sua Comissão da Verdade orientado pelo fortalecimento da luta por memória, verdade e justiça.

segunda-feira, janeiro 07, 2013

"Dois pesos, duas medidas?"



Aprendemos que quando nos propomos a transformar a sociedade em que vivemos, além de analisá-la, devemos manter os nossos valores e princípios coletivos acima de demandas pessoais e individuais, pois só assim para se manter o mínimo do que resta da chamada coerência política.

Infelizmente vivemos uma cultura política que atropela processos, onde o nepotismo, clientelismo e jeitinho está acima das pautas coletivas. Constatar isso, não é novidade... agora, constatar esse tipo de prática perto de nós é muito duro, é viver a mais puta contradição, para não dizer antagonismo.

As contradições existem, e por um lado isso é bom, mas, o que fazemos com elas?

As contradições existem para serem superadas, cabe a nós militantes de esquerda criar e subsidiar as condições possíveis para tais superações, se não fazemos nada, concordamos e ficamos no puro comodismo, e o que tanto criticamos se torna a nossa prática.

Precisamos, principalmente a Juventude, pautar uma nova cultura política, que use a democracia como valor central, que proporcione pluralismo e liberdade de discussão de prioridade e escolha. Que acredite na potencialidade das pessoas independente de ser seu amiguinh@, espos@, noiv@, namorad@, parente etc etc etc.

Precisamos unir nossa ação com a nossa palavra, a teoria com a nossa prática, e usar nossos valores como arma contra os desvios que essa sociedade nos condiciona

Como diria o grande Che, "O dever de um revolucionário é fazer a revolução"

Não esperemos o dia D para transformar as nossas vidas, vamos fazer nossa própria história.

Retrospectiva do Governo Ricardo Coutinho PSB de 2012 na PB

Retrospectiva do Governo Ricardo Coutinho PSB de 2012 na Paraíba

(Lista incompleta)

- Escândalo da merenda superfaturada
- Escândalo das diárias e hospedagens
- Processo envolvendo greve na UEPB, SINDIFisco etc
- Aumento de PS e contratos temporários na folha de pagamento
- Caso do leite adulterado
- Empréstimo à Cagepa
- Não garantia ao servidor de reajuste em 2013
- Terceirização do Hospital de Trauma
- Escândalos envolvendo a Cruz vermelha (OS que gerencia o Trauma)
- Escândalos de caixa 2 para a campanha de Estela em João Pessoa...
- irregularidades encontradas pelo TCE em aplicação de recursos e emite alerta para RC
- Veto a lei sobre publicidade de gastos com viagens
- Perda de R$ 247 milhões do Fundo de Participação dos Estados
- Casos de irregularidade envolvendo as habilitações sociais do DETRAN
- Caso dos Agentes penitenciários
- Compra  e licitação do avião "aeromago"
- Situação de presos no PB1
- "Demora" na nomeação do reitor das UEPB
- Fechamento de 204 escolas
- Apropriação de obras do Governo federal
- Perseguição política e administrativa

quarta-feira, janeiro 23, 2013

Diário de uma motociclista

Desde que sofri o acidente de moto, no qual lesionei o joelho e estou sem andar normalmente desde então venho tendo picos de tristeza e alegria, como se eu tivesse adquirido uma bipolaridade bem trágica, uma tendência a depressão e a superação que nunca experimentei ao mesmo tempo.

A minha história não termina bonita como a do médico revolucionário Che Guevara.

Me sinto parada no tempo, mas a vida continua, só que para mim ela está cheia de limitações.
É como se eu tivesse agora medo do mundo lá fora, que na verdade é medo de uma possível cirurgia e de encarar longos meses de recuperação.

Talvez seja egoísmo meu, ou não.
É que é tão díficil a gente encontrar um pouco de felicidade, que quando a gente vacila, a vida nos pega de surpresa.

O meu 2012 foi um ano muito tenso, tinha muitas apostas para 2013, e que apontava para se concretizar, mas agora vejo como se tudo desabasse aos meus pés, literalmente.

Egoísmo meu por achar que esse tipo de coisa não pode acontecer comigo... porque não né?

Parece que vou ser sempre infeliz, é como se os doces que a vida me dão fosse tipo o algodão doce, se desmancha tão fácil... é que esquecemos que a felicidade, alegrias e doçuras são apenas momentos, e os momentos difíceis são sempre mais longos, dolorosos e bem amargos.

Para mim que gosto de atividade, de ir além dos muros, além de 04 paredes, estar limitada e meio que impossibilitada é meio que um carma. 

É como se fosse o fim do mundo, mas o meu fim de mundo particular, só meu. 
Porque o mundo continua ai, a vida continua, mas para mim ela tá lenta, limitada e meio inerte.

O mundo vai, continua andando
e eu aqui,
sozinha, parada, não no tempo, mas, na vida?

É egoísmo meu querer que o mundo me espere só um pouquinho?

terça-feira, janeiro 22, 2013

MANIFESTO RESOLUÇÃO UNE

Proposta de resolução apresentada pelo campo popular ao 14º CONEB da UNE. Assinada por: Reconquistar a UNE, Levante Popular da Juventude, Quilombo, Mudança, Juventude Revolução e Militância Socialista:

A juventude brasileira está desde sempre na luta pela transformação da realidade de nosso país, e o movimento estudantil tem um papel importante nessa ação. A história do país revela que, nos momentos decisivos, os e as estudantes estavam em movimento, articulados prioritariamente pela União Nacional dos Estudantes (UNE).

Nos último anos a ampliação do acesso ao ensino superior mudou a cara das universidades brasileiras. O PROUNI e o REUNI trazem novas demandas para o movimento estudantil. As ações afirmativas, sobretudo a lei de cotas raciais e sociais, também transformam fundamentalmente essa realidade. Somente respondendo essas demandas poderemos construir uma entidade representativa e forte.

O ano de 2012 foi marcante para o movimento estudantil brasileiro. A conquista, mesmo que parcial, dos 10% do PIB e 100% dos royalties do pré-sal para a educação é uma das maiores vitórias do movimento social nos últimos anos, e um avanço concreto e estrutural para educação brasileira. A greve estudantil nas universidades federais, em 2012, foi parte dessa luta. Além disso, a greve das federais obteve conquistas locais e nacionais, como o aumento de verbas para a assistência estudantil e um grupo de trabalho de avaliação da expansão do ensino superior federal, no qual a UNE tem assento. Um ano também marcado pela visibilidade dada à luta pelo direito à verdade, memória e justiça, com a realização de escrachos de torturadores e com a construção de diversas Comissões da Verdade, tanto por universidades quanto pela própria UNE, fortalecendo o resgate da história do povo brasileiro.

Vivemos uma oportunidade histórica de intensificar as lutas sociais. Compreender essas transformações sociais e políticas, suas contradições e o papel da UNE nesse cenário é o que nos possibilita construir uma agenda de lutas que, ao mesmo tempo dialoguem com a realidade das e dos estudantes e transformem o sistema educacional brasileiro profundamente.

O papel da UNE nas lutas do último ano foi insuficiente. A atuação da direção majoritária da UNE na greve das federais mostra que a luta não foi sempre a opção feita. Em que pese o fato da intervenção da UNE ter contribuído para as conquistas nacionais, ela não conseguiu cumprir seu papel de direção política e de entidade nacional do movimento estudantil universitário brasileiro.

Quando feita a opção de ir às ruas, a construção dos atos teve dificuldade de mobilizar para além daqueles e daquelas que já estavam atuando. O método utilizado não dava conta de responder às necessidades colocadas pela nova realidade.

Isso é reflexo da própria estrutura organizacional da UNE. Nos últimos anos, o país mudou, a Universidade mudou, o perfil dos universitários brasileiros mudou e, hoje, o movimento estudantil enfrenta novos dilemas. A UNE deve ser coerente com essas transformações, e buscar novas formas de se organizar, pois só assim poderá contribuir para a transformação da educação brasileira.

O fundamental é que as entidades, sobretudo a UNE, se reorganizem de modo a favorecer uma maior e mais qualificada participação estudantil. Para isso, o primeiro ponto fundamental é reforçar a autonomia do movimento frente a partidos, reitorias e governos; o que significa principalmente não tornar a atuação do movimento simplesmente reativa. O movimento deve ter capacidade de formular e propor um projeto político que responda às demandas e tarefas que a conjuntura apresenta.

Além disso, a UNE precisa ser democratizada. Por exemplo, precisamos reformular a estrutura centralizadora da entidade, inclusive mudando a forma de condução dos encontros. Precisamos regulamentar os espaços, com um Conselho Editorial, um Portal da Transparência e, em especial, reavaliar os métodos de tiragem de delegado e todos os processos decisórios da entidade.

Um dos maiores desafios da UNE é se reaproximar diretamente das e dos estudantes. Embora a construção de uma rede das entidades do movimento seja fundamental, devemos construir mais: o diálogo cotidiano entre todos os e as estudantes. Articulando uma política de comunicação que fortaleça as lutas concretas e a disputa da sociedade.

O movimento estudantil deve se desafiar a construir um projeto político próprio para a educação, articulado a um projeto de sociedade, dialogando com os movimentos sociais, populares e de trabalhadores. Esse projeto político deve ser assumido pela UNE, em defesa de uma educação pública, gratuita, emancipadora, de qualidade socialmente referenciada e popular, que tenha como horizonte estratégico a construção do socialismo.

A UNE SOMOS NÓS, NOSSA FORÇA E NOSSA VOZ!

Levando estes temas em consideração, o 14º Conselho Nacional de Entidades de Base da UNE resolve:
-Que se abra um espaço para debater uma Reforma Estatutária, para avançarmos numa forma horizontal, plural, democrática e paritária de organização da entidade;

-Que a UNE criará Grupos de Trabalho Temáticos com entidades e coletivos do ME;

-Que a realização do Conselho Nacional de Entidades de Base (CONEB), a cada dois anos, seja desvinculada da Bienal de Arte e Cultura;

-Que se implante o Conselho Editorial da UNE, um jornal periódico de circulação nacional e democratizando e melhorando o sítio e as redes sociais da UNE, tornando-as mais interativo e com espaço para debates;

-Que se implante um Portal da Transparência que divulgue em tempo real toda a movimentação financeira da entidade;

-A construção da Escola Nacional de Formação Política Honestino Guimarães.

-Que se constitua um Grupo de Trabalho amplo, democrático e representativo, que repense o modo de organização de todos os fóruns da entidade e apresente uma proposta de reformulação.

-Que a UNE construa seus próprios meios de comunicação, que tenham alcance nacional e de massa, para fazer frente ao monopólio da comunicação, inclusive por uma concessão de canal de televisão.

-Que a UNE realize caravanas periódicas que apresentem a entidade e coloquem os/as estudantes em contato com ela.

-Criação do Orçamento Participativo da UNE.

-Que a UNE combata qualquer concepção mercadológica de confecção de carteiras de meia-entrada, inclusive adotando o método da contribuição voluntária.

-Que a UNE estabeleça um método de funcionamento da sua Comissão da Verdade orientado pelo fortalecimento da luta por memória, verdade e justiça.

segunda-feira, janeiro 07, 2013

"Dois pesos, duas medidas?"



Aprendemos que quando nos propomos a transformar a sociedade em que vivemos, além de analisá-la, devemos manter os nossos valores e princípios coletivos acima de demandas pessoais e individuais, pois só assim para se manter o mínimo do que resta da chamada coerência política.

Infelizmente vivemos uma cultura política que atropela processos, onde o nepotismo, clientelismo e jeitinho está acima das pautas coletivas. Constatar isso, não é novidade... agora, constatar esse tipo de prática perto de nós é muito duro, é viver a mais puta contradição, para não dizer antagonismo.

As contradições existem, e por um lado isso é bom, mas, o que fazemos com elas?

As contradições existem para serem superadas, cabe a nós militantes de esquerda criar e subsidiar as condições possíveis para tais superações, se não fazemos nada, concordamos e ficamos no puro comodismo, e o que tanto criticamos se torna a nossa prática.

Precisamos, principalmente a Juventude, pautar uma nova cultura política, que use a democracia como valor central, que proporcione pluralismo e liberdade de discussão de prioridade e escolha. Que acredite na potencialidade das pessoas independente de ser seu amiguinh@, espos@, noiv@, namorad@, parente etc etc etc.

Precisamos unir nossa ação com a nossa palavra, a teoria com a nossa prática, e usar nossos valores como arma contra os desvios que essa sociedade nos condiciona

Como diria o grande Che, "O dever de um revolucionário é fazer a revolução"

Não esperemos o dia D para transformar as nossas vidas, vamos fazer nossa própria história.

Retrospectiva do Governo Ricardo Coutinho PSB de 2012 na PB

Retrospectiva do Governo Ricardo Coutinho PSB de 2012 na Paraíba

(Lista incompleta)

- Escândalo da merenda superfaturada
- Escândalo das diárias e hospedagens
- Processo envolvendo greve na UEPB, SINDIFisco etc
- Aumento de PS e contratos temporários na folha de pagamento
- Caso do leite adulterado
- Empréstimo à Cagepa
- Não garantia ao servidor de reajuste em 2013
- Terceirização do Hospital de Trauma
- Escândalos envolvendo a Cruz vermelha (OS que gerencia o Trauma)
- Escândalos de caixa 2 para a campanha de Estela em João Pessoa...
- irregularidades encontradas pelo TCE em aplicação de recursos e emite alerta para RC
- Veto a lei sobre publicidade de gastos com viagens
- Perda de R$ 247 milhões do Fundo de Participação dos Estados
- Casos de irregularidade envolvendo as habilitações sociais do DETRAN
- Caso dos Agentes penitenciários
- Compra  e licitação do avião "aeromago"
- Situação de presos no PB1
- "Demora" na nomeação do reitor das UEPB
- Fechamento de 204 escolas
- Apropriação de obras do Governo federal
- Perseguição política e administrativa