objetivo deste texto é analisar as principais mutações na objetividade e subjetividade do mundo do trabalho, visando a oferecer uma leitura alternativa e diferenciada com relação às teses que defendem a idéia do esgotamento ou mesmo do fim do trabalho (e da classe trabalhadora). Num segundo momento, buscaremos apreender as principais determinações concretas da crise e das metamorfoses do mundo do trabalho no contexto da mundialização do capital.
Enquanto se amplia significativamente, em escala mundial, o conjunto de homens e mulheres que vivem da venda de sua força de trabalho, tantos autores têm dado adeus ao proletariado, têm defendido a idéia do descentramento da categoria "trabalho", da perda de relevância do trabalho como elemento estruturante da sociedade. Seguiremos um caminho alternativo e contrário a estas teses, mostrando como há um processo heterogêneo e complexo, quando se analisa a forma de ser da classe trabalhadora hoje.
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