52.000 estudantes enchem ruas de Londres
A adesão à manifestação estudantil em Londres superou todas as expectativas. O representante da National Union of Students (NUS), Aaron Porter, afirmou que esta marcha foi a maior demonstração estudantil das últimas décadas.
Os estudantes protestaram desta forma contra as propostas do governo britânico, entre as quais o aumento das propinas máximas de 3 850€ para 10 531€ e os cortes nos orçamentos das universidades, que chegam a atingir os 40%. Estudantes, professores e os vice-reitores de algumas universidades consideram que estas propostas traduzem-se numa transferência manifestamente injusta do custo do ensino superior da sociedade para o indivíduo.
Ao dirigir-se aos manifestantes, o presidente do NUS afirmou que "Esta era a luta das suas vidas” e que “enfrentam um ataque sem precedentes contra um futuro que ainda nem começou”. Aaron Porter relembrou aos estudantes que “estão a ser propostos cortes bárbaros que irão brutalizar os seus colégios e universidades” e deixa um alerta: “ este é apenas o começo… a resistência começa aqui”.
Em entrevista à BBC News, Aaron Porter condenou veementemente as acções da “pequena minoria de estudantes” que ocuparam a sede dos conservadores em Millbank, causando alguns danos materiais e alguns feridos ligeiros.
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