Marilda Iamamoto tinha com previsão em 2007 de serem formados 10 mil Assistentes Sociais por ano, somente pelo EAD. E acreditem, esse dado é totalmente atual hoje, para não ser pior.
Ao fazer análises para o meu TCC me deparo que no ano de 2013, tinhamos 135.545 Assistentes Sociais no país, sendo que em 2010, apenas 3 anos antes, esse número era 102.087, ou seja, um aumento de 33.458, o que significa mais de 11 mil Assistentes Sociais formados e ativos por ano. Esses 11 mil por ano incluem EAD e presencial, sendo que hegemonicamente ofertado pelo mercado.
Ao dizer que são 11 mil por ano, significa que são 11 mil ativos e não significa o universo de profissionais formados, porque nem todos tiram o seu registro de imediato, soma-se a isso os que estão em formação e os que se encontram de forma irregular.
Esses se apresentam como desafios da categoria... um dado que apresenta inúmeras possibilidades de interpretação. A realidade cada vez mais é a de criação de um exército assistencial de reserva na categoria, o que implica em muitas vezes maior submissão e precarização no mundo do trabalho, o que impacta também a "qualidade" da formação profissional em Serviço Social no país. Tem que ter resistência.
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sexta-feira, março 21, 2014
Serviço Social na cena contemporânea: exército assistencial de reserva
Marilda Iamamoto tinha com previsão em 2007 de serem formados 10 mil Assistentes Sociais por ano, somente pelo EAD. E acreditem, esse dado é totalmente atual hoje, para não ser pior.
Ao fazer análises para o meu TCC me deparo que no ano de 2013, tinhamos 135.545 Assistentes Sociais no país, sendo que em 2010, apenas 3 anos antes, esse número era 102.087, ou seja, um aumento de 33.458, o que significa mais de 11 mil Assistentes Sociais formados e ativos por ano. Esses 11 mil por ano incluem EAD e presencial, sendo que hegemonicamente ofertado pelo mercado.
Ao dizer que são 11 mil por ano, significa que são 11 mil ativos e não significa o universo de profissionais formados, porque nem todos tiram o seu registro de imediato, soma-se a isso os que estão em formação e os que se encontram de forma irregular.
Esses se apresentam como desafios da categoria... um dado que apresenta inúmeras possibilidades de interpretação. A realidade cada vez mais é a de criação de um exército assistencial de reserva na categoria, o que implica em muitas vezes maior submissão e precarização no mundo do trabalho, o que impacta também a "qualidade" da formação profissional em Serviço Social no país. Tem que ter resistência.
Ao fazer análises para o meu TCC me deparo que no ano de 2013, tinhamos 135.545 Assistentes Sociais no país, sendo que em 2010, apenas 3 anos antes, esse número era 102.087, ou seja, um aumento de 33.458, o que significa mais de 11 mil Assistentes Sociais formados e ativos por ano. Esses 11 mil por ano incluem EAD e presencial, sendo que hegemonicamente ofertado pelo mercado.
Ao dizer que são 11 mil por ano, significa que são 11 mil ativos e não significa o universo de profissionais formados, porque nem todos tiram o seu registro de imediato, soma-se a isso os que estão em formação e os que se encontram de forma irregular.
Esses se apresentam como desafios da categoria... um dado que apresenta inúmeras possibilidades de interpretação. A realidade cada vez mais é a de criação de um exército assistencial de reserva na categoria, o que implica em muitas vezes maior submissão e precarização no mundo do trabalho, o que impacta também a "qualidade" da formação profissional em Serviço Social no país. Tem que ter resistência.
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