Ano passado (24 de junho de 2013) escrevi um texto em meio a turbulência das manifestações de junho, o que parecia ser um trovão em meio a céu azul, se apresentava a mer ver como um complexo multideterminado e uma unidade de contrários, de base progressista mas também conservadora.
Óbvio que o texto é datado historicamente a partir de um acúmulo teórico-prático do fervor desse processo, mas vejam que mesmo em junho eu citei que existia a possibilidade de setores desse processo serem capitalizados por setores conservadores, inclusive citei as Marchas pela Família.
Talvez eu tenho errado em alguma questões, mas o tempo mostra algo do que eu coloquei nesse texto. Mas o fato é que as bases ultra conservadoras desse país não morreram com a abertura democrática pós autocracia burguesa.
"Uma coisa é fato, o protesto/manifestação/ato corre o risco de ser capitalizado pelo senso-comum, pela direita e setores bem conservadores do país e se tornarem possivelmente em “Marchas pela Família”, como na época da ditadura. Isso não significa, porém, que irá acontecer, mas é uma possibilidade. Como o contrário pode ser totalmente verdadeiro, só a luta cotidiana e decorrer do processo poderá definir. Por enquanto, nada está dado."
Pois é... o futuro permanece aberto, hoje e sempre.
http://plaggiado.blogspot.com.br/2013/06/movimento-passe-livre-mpl-e-mais-um.html
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sexta-feira, março 21, 2014
O novo travestido de velho... ?!
Ano passado (24 de junho de 2013) escrevi um texto em meio a turbulência das manifestações de junho, o que parecia ser um trovão em meio a céu azul, se apresentava a mer ver como um complexo multideterminado e uma unidade de contrários, de base progressista mas também conservadora.
Óbvio que o texto é datado historicamente a partir de um acúmulo teórico-prático do fervor desse processo, mas vejam que mesmo em junho eu citei que existia a possibilidade de setores desse processo serem capitalizados por setores conservadores, inclusive citei as Marchas pela Família.
Talvez eu tenho errado em alguma questões, mas o tempo mostra algo do que eu coloquei nesse texto. Mas o fato é que as bases ultra conservadoras desse país não morreram com a abertura democrática pós autocracia burguesa.
"Uma coisa é fato, o protesto/manifestação/ato corre o risco de ser capitalizado pelo senso-comum, pela direita e setores bem conservadores do país e se tornarem possivelmente em “Marchas pela Família”, como na época da ditadura. Isso não significa, porém, que irá acontecer, mas é uma possibilidade. Como o contrário pode ser totalmente verdadeiro, só a luta cotidiana e decorrer do processo poderá definir. Por enquanto, nada está dado."
Pois é... o futuro permanece aberto, hoje e sempre.
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Óbvio que o texto é datado historicamente a partir de um acúmulo teórico-prático do fervor desse processo, mas vejam que mesmo em junho eu citei que existia a possibilidade de setores desse processo serem capitalizados por setores conservadores, inclusive citei as Marchas pela Família.
Talvez eu tenho errado em alguma questões, mas o tempo mostra algo do que eu coloquei nesse texto. Mas o fato é que as bases ultra conservadoras desse país não morreram com a abertura democrática pós autocracia burguesa.
"Uma coisa é fato, o protesto/manifestação/ato corre o risco de ser capitalizado pelo senso-comum, pela direita e setores bem conservadores do país e se tornarem possivelmente em “Marchas pela Família”, como na época da ditadura. Isso não significa, porém, que irá acontecer, mas é uma possibilidade. Como o contrário pode ser totalmente verdadeiro, só a luta cotidiana e decorrer do processo poderá definir. Por enquanto, nada está dado."
Pois é... o futuro permanece aberto, hoje e sempre.
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