É tão ruim quando atitudes não te supreendem. Nada pior do que repetir a frase para nós mesmos "eu já sabia", é como se a dialética tivesse morrido e o processo teimasse em dizer que a partir de agora, tudo se repete, primeiro como farsa, depois como tragédia.
Mas, talvez, o "eu já sabia", no fundo, expressa a própria movimentação das coisas, por que se não nos surpreende não significa dizer que é algo que você já sabia, mas que os movimentos apontam para isso, e a aparência não mostrava.
Pobre daqueles que acreditam na aparência da atitude humana, com certeza, frustação será pouco. Teimamos em dar o bendito beneficio da dúvida, mas a história nos mostra que no final era aquilo que pensamos...
Sei lá, talvez essa porra chamada decepção foi feita para que a gente sofra mesmo. E nem o mais sublime movimento faça com isso não exista. Sofrer menos, sofrer mais, no fim a dor e a cicatriz existem, não tem como negar.
Ah, vamos deixar fluir, como o rio que flui, o rio flui por que é natureza, e natureza não possui ação teleológica e consciente, logo, não poderá refletir e repensar e avaliar seus atos, ou mesmo sofrer consequências disso.
Ah, vamos ser o movimento, bla bla bla.. na boa, essa parada da dialética eu aprendi na academia, ser e não ser o mesmo homem que banha e não se banha no mesmo rio que não é o mesmo. Mas, eu não sou um rio. Logo não fluo como um, mas posso tentar como ser humano em movimento que na verdade é o movimento e não o ser humano.
Felicidade, linas palavras, mas que na verdade não chegarão, infelizmente é uma realidade. Talvez isso seja que nem Deus, uma grande mentira patética para nos enganar e nos dar o que chamam de "conforto" emocional e espiritual.
Na hora é tudo muito bom, é que nos deixamos levar pro emoções mesquinhas que se podem comprar em qualquer esquina, mas só disso vivemos?
Vamos tirar as mascarás e nos despir da arrogância e da hipocrisia.
"Talvez eu não seja um bom lugar pra ficar, mas certemante sou muito bom de passagem. É só você passar por aqui todo dia, que a gente faz, agente faz um jeito novo de monotonia. Onde repetir se torna fantasia e toda despedida se vai com um "boa viagem", boa viagem..."
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domingo, junho 24, 2012
Eu já sabia
É tão ruim quando atitudes não te supreendem. Nada pior do que repetir a frase para nós mesmos "eu já sabia", é como se a dialética tivesse morrido e o processo teimasse em dizer que a partir de agora, tudo se repete, primeiro como farsa, depois como tragédia.
Mas, talvez, o "eu já sabia", no fundo, expressa a própria movimentação das coisas, por que se não nos surpreende não significa dizer que é algo que você já sabia, mas que os movimentos apontam para isso, e a aparência não mostrava.
Pobre daqueles que acreditam na aparência da atitude humana, com certeza, frustação será pouco. Teimamos em dar o bendito beneficio da dúvida, mas a história nos mostra que no final era aquilo que pensamos...
Sei lá, talvez essa porra chamada decepção foi feita para que a gente sofra mesmo. E nem o mais sublime movimento faça com isso não exista. Sofrer menos, sofrer mais, no fim a dor e a cicatriz existem, não tem como negar.
Ah, vamos deixar fluir, como o rio que flui, o rio flui por que é natureza, e natureza não possui ação teleológica e consciente, logo, não poderá refletir e repensar e avaliar seus atos, ou mesmo sofrer consequências disso.
Ah, vamos ser o movimento, bla bla bla.. na boa, essa parada da dialética eu aprendi na academia, ser e não ser o mesmo homem que banha e não se banha no mesmo rio que não é o mesmo. Mas, eu não sou um rio. Logo não fluo como um, mas posso tentar como ser humano em movimento que na verdade é o movimento e não o ser humano.
Felicidade, linas palavras, mas que na verdade não chegarão, infelizmente é uma realidade. Talvez isso seja que nem Deus, uma grande mentira patética para nos enganar e nos dar o que chamam de "conforto" emocional e espiritual.
Na hora é tudo muito bom, é que nos deixamos levar pro emoções mesquinhas que se podem comprar em qualquer esquina, mas só disso vivemos?
Vamos tirar as mascarás e nos despir da arrogância e da hipocrisia.
"Talvez eu não seja um bom lugar pra ficar, mas certemante sou muito bom de passagem. É só você passar por aqui todo dia, que a gente faz, agente faz um jeito novo de monotonia. Onde repetir se torna fantasia e toda despedida se vai com um "boa viagem", boa viagem..."
Mas, talvez, o "eu já sabia", no fundo, expressa a própria movimentação das coisas, por que se não nos surpreende não significa dizer que é algo que você já sabia, mas que os movimentos apontam para isso, e a aparência não mostrava.
Pobre daqueles que acreditam na aparência da atitude humana, com certeza, frustação será pouco. Teimamos em dar o bendito beneficio da dúvida, mas a história nos mostra que no final era aquilo que pensamos...
Sei lá, talvez essa porra chamada decepção foi feita para que a gente sofra mesmo. E nem o mais sublime movimento faça com isso não exista. Sofrer menos, sofrer mais, no fim a dor e a cicatriz existem, não tem como negar.
Ah, vamos deixar fluir, como o rio que flui, o rio flui por que é natureza, e natureza não possui ação teleológica e consciente, logo, não poderá refletir e repensar e avaliar seus atos, ou mesmo sofrer consequências disso.
Ah, vamos ser o movimento, bla bla bla.. na boa, essa parada da dialética eu aprendi na academia, ser e não ser o mesmo homem que banha e não se banha no mesmo rio que não é o mesmo. Mas, eu não sou um rio. Logo não fluo como um, mas posso tentar como ser humano em movimento que na verdade é o movimento e não o ser humano.
Felicidade, linas palavras, mas que na verdade não chegarão, infelizmente é uma realidade. Talvez isso seja que nem Deus, uma grande mentira patética para nos enganar e nos dar o que chamam de "conforto" emocional e espiritual.
Na hora é tudo muito bom, é que nos deixamos levar pro emoções mesquinhas que se podem comprar em qualquer esquina, mas só disso vivemos?
Vamos tirar as mascarás e nos despir da arrogância e da hipocrisia.
"Talvez eu não seja um bom lugar pra ficar, mas certemante sou muito bom de passagem. É só você passar por aqui todo dia, que a gente faz, agente faz um jeito novo de monotonia. Onde repetir se torna fantasia e toda despedida se vai com um "boa viagem", boa viagem..."
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