O senso comum repete quase sempre que "pau que nasce torto nunca se endireita".
A priori essa frase parece inofensiva e sem nenhum impacto no cotidiano, mas sua essência nos revela um tom conservador. Ao comprar o homem com uma árvore, negando toda a racionalidade, inteligência e consciência que tem a pessoa humana. Como se o homem e natureza fosse a mesma coisa, o mesmo "fato social".
Outro aspecto é que o homem como se já nascesse torto, ou mau, ruim... em essência não servisse ao "reto" que é o padrão da sociedade. Como que por acaso alguém nasce torto, desconsiderando o homem enquanto processo histórico, dialético e complexo, e ainda mais "não se endireita", isto é, em essência é ruim, não presta.. um tremendo fatalismo!
desconsidera-se assim a capacidade humana de superar-se, de construir sua própria história. O homem, ao mesmo tempo que determina a dinâmica social, é determinado por ela.
Karl Marx afirma que "ser radical é ir às raízes e a raiz do homem é o próprio homem".
Nesta sublime frase afirma a necessidade de ir além do aparente, de buscar a essência, a totalidade. E que o homem enquanto sujeito coletivo e histórico deve buscar em si mesmo sua essência, e não no divino ou no ideal.
domingo, janeiro 08, 2012
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O senso comum repete quase sempre que "pau que nasce torto nunca se endireita".
A priori essa frase parece inofensiva e sem nenhum impacto no cotidiano, mas sua essência nos revela um tom conservador. Ao comprar o homem com uma árvore, negando toda a racionalidade, inteligência e consciência que tem a pessoa humana. Como se o homem e natureza fosse a mesma coisa, o mesmo "fato social".
Outro aspecto é que o homem como se já nascesse torto, ou mau, ruim... em essência não servisse ao "reto" que é o padrão da sociedade. Como que por acaso alguém nasce torto, desconsiderando o homem enquanto processo histórico, dialético e complexo, e ainda mais "não se endireita", isto é, em essência é ruim, não presta.. um tremendo fatalismo!
desconsidera-se assim a capacidade humana de superar-se, de construir sua própria história. O homem, ao mesmo tempo que determina a dinâmica social, é determinado por ela.
Karl Marx afirma que "ser radical é ir às raízes e a raiz do homem é o próprio homem".
Nesta sublime frase afirma a necessidade de ir além do aparente, de buscar a essência, a totalidade. E que o homem enquanto sujeito coletivo e histórico deve buscar em si mesmo sua essência, e não no divino ou no ideal.
A priori essa frase parece inofensiva e sem nenhum impacto no cotidiano, mas sua essência nos revela um tom conservador. Ao comprar o homem com uma árvore, negando toda a racionalidade, inteligência e consciência que tem a pessoa humana. Como se o homem e natureza fosse a mesma coisa, o mesmo "fato social".
Outro aspecto é que o homem como se já nascesse torto, ou mau, ruim... em essência não servisse ao "reto" que é o padrão da sociedade. Como que por acaso alguém nasce torto, desconsiderando o homem enquanto processo histórico, dialético e complexo, e ainda mais "não se endireita", isto é, em essência é ruim, não presta.. um tremendo fatalismo!
desconsidera-se assim a capacidade humana de superar-se, de construir sua própria história. O homem, ao mesmo tempo que determina a dinâmica social, é determinado por ela.
Karl Marx afirma que "ser radical é ir às raízes e a raiz do homem é o próprio homem".
Nesta sublime frase afirma a necessidade de ir além do aparente, de buscar a essência, a totalidade. E que o homem enquanto sujeito coletivo e histórico deve buscar em si mesmo sua essência, e não no divino ou no ideal.
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