Retrocesso é, companheir@s, não enxergar as contradições no processos de correlação de forças e de disputa da nossa entidade histórica e reconhecida.
Retrocesso é fazer birra com a decisão política dos companheiros. Retrocesso é a ENESSO, que ficam no lupem-proletariado de não reconhecer nenhuma entidade e ficar no ostracismo de não ter nenhuma vinculação com o ME geral, já que o FENEX, infelizmente está longe de ser um fórum atuante e combativo, na prática, por que no discurso....
Voltar a UNE não significa não ter dicernimento político ou mesmo deixar de fazer críticas ao governo, ora cara pálida.
Acredito que a ANEL deva ter críticas ao PSTU e a CSP-Conlutas, assim a UNE o tem também, afinal, e tem muito mais contradição, afinal a forma de direção da UNE permite que vários grupos políticos disputem seu rumo, apesar que é inegável o aparelhamento constante da UJS, bem, mas para quem já teve José Serra na presidência, né?
A UNE é uma entidade histórica dos estudantes, é um dever de classe disputar os rumos da entidade e não abandoná-la. Sair da disputa, é no mínimo irresponsabilidade. Infelizmente algumas birras pequeno-burguesas de alguns partidos por sede de direção e crise de "ai, não me representa" leva a equívocos históricos.
Só uma entidade popular e massificada é capaz de proporcionar lutar concretas e com impacto na sociedade burguesa contra a opressão do grande capitalismo e dos barões da educação. E essa entidade, para o "bem" e para o "mau" é a União Nacional dos Estudantes. Cabe-nos, enquanto militantes, usando da nossa prática como ato pedagógico mostrar os problemas, propor alternativas e disputar os rumos.
E isso se faz com participação. O ERRO da ANEL já foi constatado, nos seus anos de existência enquanto ANEL, ou mesmo antes enquanto um outro nome que não me lembro (CONLUTE???), mostram que: CRIAR UMA NOVA ENTIDADE NÃO RESOLVE OS PROBLEMAS DE CORRELAÇÃO DE FORÇAS DO MOVIMENTO ESTUDANTIL E DA LUTA DE CLASSES.
Sabe quais os reais problemas do ME?
Bem, acho que não. Para vocês é a direção e a vanguarda da luta, né? O problema é de direção?
Bem, o real problema do ME é que temos hoje, quer vocês queiram, quer vocês não queiram, uma popularização das universidades, tanto públicas através do REUNI, quanto das particulares, através do PROUNI/FIES. Tendo isso em mente, vocês acham que a melhor maneira é o ataque a esses programas do governo (e de maneira indireta a quem é beneficiado), Bem, acho que devem ser sim problematizados, mas, a crítica é mal feita e superficial. Enfim, não irei entrar nesse debate, mas vejam, vocês esquecem de dialogar com esse estudante, e acabam somente dialogando com um meio grupinho, uns mil no máximo, que vai pro Rio de Janeiro para a assembleia nacional da ANEL e ficam lá gritando palavras de ordem e se achando o último reduto de revolucioanários com um purismo assim, que parece até piada. (Por incrível que pareça, eu já participei de espaços da ANEL), e se esquecem dos milhares de estudantes que não estão nem ai pro que vocês estão falando, então, para resumir é: quando não se dialoga com a classe trabalhadora, estamos fadados ao isolamento social.
Enquanto, também, o ME for visto por alguns partidos como celeiros de militantes, este não cumprirá outro papel, se não o de auto-construção, por exemplo a ANEL é uma entidade para isso, na minha avaliação. Afinal, ou se é do PSTU ou é do racha do barricadas ou é "independente". Ai me fala, aparelhamento de esquerda é diferente de aparelhamento da UJS? rsrsrsrs
Para terminar, segue trecho da nota da CP/SP
"Quanto maior o envolvimento organizado das forças do projeto popular, melhores serão as condições para que essa luta se reflita numa melhoria na balança da correlação de forças contra o nosso inimigo: a burguesia, as elites e seus projetos de submissão, exploração e injustiça."
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