"Não gosto de Política" "Política e religião não se descute"... É muito comum ouvirmos em nosso dia-a-dia frases como essas ditas por pessoas de origens diferentes. De modo geral, elas refletem a imagem que muitos brasileiros têm da política: que se trata de algo desinteressante, inútil, fora do nosso alcance e sempre aberto à corrupção.
Será que política pode se resumir ou reduzir a isso? E nós devemos manter distância dela? Temos realmente de deixar essa atividade nas mãos de políticos profissionais?
Como fica nossa participação no processo de tomada de decisões, processo que está na essência mesma da política?
A sociedade em que vivemos é bastate diversificada e está longe de ser homogênea. Nem sempre os anseios de um grupo social coincidem com os de outros. Muitas vezes eles sao divergentes, contraditórios ou mesmo antagônicos. Como definir qual deve prevalever? Foi pensando em questões como essas que o ser humano inventou a política. Por meio delas, as pessoas ou seus representantes discutem ideias, expõe argumentos e decidem que propostas dever ser postas em práticas, prevalecendo a maioria. Nesse processo, os grupos mais articulados e coesos, ou aqueles que dispõe de mais recursos, contamvcom maiores possibilidades de fazer aprovar suas proostas.
Um exemplo atual de articulação de grupos e movimentos sociais é pela concretização do Plano Nacional de Direitos Humanos 3 - PNDH 3 - sofrendo alta pressão da Igreja, dos grandes latifundiários, militares e toda a elite conservadora, os movimentos sociais se uniram, entre eles o Movimento Feminista, que luta pela legalização do aborto; O MST, que luta pela Reforma Agrária tão almejada; os torturados na Ditatura Militar e os que tem parentes desaparecidos pela a espera abertura dos documentos que depois de 46 anos são guardados a sete chaves; e o mivmento dos direitos humanos pelo respeito da mídia a todos, lutando contra o preconceito. Cada um lutando por seu direito seria mais demorado a concretização, e se chegasse a acontecer, mas todos lutado por um objetivo, ganham mais força.
Em 2 de março de 2005. Deficientes físicos em cadeiras de rodas comemoram a aprovação de projeto legalizando as pesquisas com célula-tronco, num claro exemplo de participação de grupos sociais no processo político para fazer valer seus direitos.
Os textos a seguir discutemb a questão da participação política. O primeiro é da professora de filosofia Marilena Chauí. O outro é um poema de Bertolt Brecht (1898 - 1956), um dos mais importantes escritores alemães do século XX.
APATIA SOCIAL E POLÍTICA
As pessoas que (...) não querem ouvir falar em política, recusam-se a participar de atividades sociais que possam ter finalidade ou cunho político e afastam-se de tudo quanto atividades políticas, mesmo tais pessoas, com seu isolamento e sua recusa, estão fazendo política, pois estão deixando que as coisas fiquem como estão e, portanto que a política existente continue como é. O paradoxo, portanto, está em que, ao recusar a política, a apatia social também é uma forma de fazer política, ainda que de forma passiva.
(Marilena Chauí. Convite à Filosofia, 13 ed. São Paulo: Ática, 2003. p. 348.)
O ANALFABETO POLÍTICO
O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe. da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões de políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgula e estufa o peito dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política nasce a prostituta, o menos abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e locaio das empresas nacionais e multinacionais.
(Bertolt Brecht)
sábado, abril 10, 2010
Participação Política
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sábado, abril 10, 2010
Participação Política
"Não gosto de Política" "Política e religião não se descute"... É muito comum ouvirmos em nosso dia-a-dia frases como essas ditas por pessoas de origens diferentes. De modo geral, elas refletem a imagem que muitos brasileiros têm da política: que se trata de algo desinteressante, inútil, fora do nosso alcance e sempre aberto à corrupção.
Será que política pode se resumir ou reduzir a isso? E nós devemos manter distância dela? Temos realmente de deixar essa atividade nas mãos de políticos profissionais?
Como fica nossa participação no processo de tomada de decisões, processo que está na essência mesma da política?
A sociedade em que vivemos é bastate diversificada e está longe de ser homogênea. Nem sempre os anseios de um grupo social coincidem com os de outros. Muitas vezes eles sao divergentes, contraditórios ou mesmo antagônicos. Como definir qual deve prevalever? Foi pensando em questões como essas que o ser humano inventou a política. Por meio delas, as pessoas ou seus representantes discutem ideias, expõe argumentos e decidem que propostas dever ser postas em práticas, prevalecendo a maioria. Nesse processo, os grupos mais articulados e coesos, ou aqueles que dispõe de mais recursos, contamvcom maiores possibilidades de fazer aprovar suas proostas.
Um exemplo atual de articulação de grupos e movimentos sociais é pela concretização do Plano Nacional de Direitos Humanos 3 - PNDH 3 - sofrendo alta pressão da Igreja, dos grandes latifundiários, militares e toda a elite conservadora, os movimentos sociais se uniram, entre eles o Movimento Feminista, que luta pela legalização do aborto; O MST, que luta pela Reforma Agrária tão almejada; os torturados na Ditatura Militar e os que tem parentes desaparecidos pela a espera abertura dos documentos que depois de 46 anos são guardados a sete chaves; e o mivmento dos direitos humanos pelo respeito da mídia a todos, lutando contra o preconceito. Cada um lutando por seu direito seria mais demorado a concretização, e se chegasse a acontecer, mas todos lutado por um objetivo, ganham mais força.
Em 2 de março de 2005. Deficientes físicos em cadeiras de rodas comemoram a aprovação de projeto legalizando as pesquisas com célula-tronco, num claro exemplo de participação de grupos sociais no processo político para fazer valer seus direitos.
Os textos a seguir discutemb a questão da participação política. O primeiro é da professora de filosofia Marilena Chauí. O outro é um poema de Bertolt Brecht (1898 - 1956), um dos mais importantes escritores alemães do século XX.
APATIA SOCIAL E POLÍTICA
As pessoas que (...) não querem ouvir falar em política, recusam-se a participar de atividades sociais que possam ter finalidade ou cunho político e afastam-se de tudo quanto atividades políticas, mesmo tais pessoas, com seu isolamento e sua recusa, estão fazendo política, pois estão deixando que as coisas fiquem como estão e, portanto que a política existente continue como é. O paradoxo, portanto, está em que, ao recusar a política, a apatia social também é uma forma de fazer política, ainda que de forma passiva.
(Marilena Chauí. Convite à Filosofia, 13 ed. São Paulo: Ática, 2003. p. 348.)
O ANALFABETO POLÍTICO
O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe. da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões de políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgula e estufa o peito dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política nasce a prostituta, o menos abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e locaio das empresas nacionais e multinacionais.
(Bertolt Brecht)
Será que política pode se resumir ou reduzir a isso? E nós devemos manter distância dela? Temos realmente de deixar essa atividade nas mãos de políticos profissionais?
Como fica nossa participação no processo de tomada de decisões, processo que está na essência mesma da política?
A sociedade em que vivemos é bastate diversificada e está longe de ser homogênea. Nem sempre os anseios de um grupo social coincidem com os de outros. Muitas vezes eles sao divergentes, contraditórios ou mesmo antagônicos. Como definir qual deve prevalever? Foi pensando em questões como essas que o ser humano inventou a política. Por meio delas, as pessoas ou seus representantes discutem ideias, expõe argumentos e decidem que propostas dever ser postas em práticas, prevalecendo a maioria. Nesse processo, os grupos mais articulados e coesos, ou aqueles que dispõe de mais recursos, contamvcom maiores possibilidades de fazer aprovar suas proostas.
Um exemplo atual de articulação de grupos e movimentos sociais é pela concretização do Plano Nacional de Direitos Humanos 3 - PNDH 3 - sofrendo alta pressão da Igreja, dos grandes latifundiários, militares e toda a elite conservadora, os movimentos sociais se uniram, entre eles o Movimento Feminista, que luta pela legalização do aborto; O MST, que luta pela Reforma Agrária tão almejada; os torturados na Ditatura Militar e os que tem parentes desaparecidos pela a espera abertura dos documentos que depois de 46 anos são guardados a sete chaves; e o mivmento dos direitos humanos pelo respeito da mídia a todos, lutando contra o preconceito. Cada um lutando por seu direito seria mais demorado a concretização, e se chegasse a acontecer, mas todos lutado por um objetivo, ganham mais força.
Em 2 de março de 2005. Deficientes físicos em cadeiras de rodas comemoram a aprovação de projeto legalizando as pesquisas com célula-tronco, num claro exemplo de participação de grupos sociais no processo político para fazer valer seus direitos.
Os textos a seguir discutemb a questão da participação política. O primeiro é da professora de filosofia Marilena Chauí. O outro é um poema de Bertolt Brecht (1898 - 1956), um dos mais importantes escritores alemães do século XX.
APATIA SOCIAL E POLÍTICA
As pessoas que (...) não querem ouvir falar em política, recusam-se a participar de atividades sociais que possam ter finalidade ou cunho político e afastam-se de tudo quanto atividades políticas, mesmo tais pessoas, com seu isolamento e sua recusa, estão fazendo política, pois estão deixando que as coisas fiquem como estão e, portanto que a política existente continue como é. O paradoxo, portanto, está em que, ao recusar a política, a apatia social também é uma forma de fazer política, ainda que de forma passiva.
(Marilena Chauí. Convite à Filosofia, 13 ed. São Paulo: Ática, 2003. p. 348.)
O ANALFABETO POLÍTICO
O pior analfabeto é o analfabeto político.
Ele não ouve, não fala, nem participa dos acontecimentos políticos.
Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe. da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio dependem das decisões de políticas.
O analfabeto político é tão burro que se orgula e estufa o peito dizendo que odeia a política.
Não sabe o imbecil que, da sua ignorância política nasce a prostituta, o menos abandonado, e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, corrupto e locaio das empresas nacionais e multinacionais.
(Bertolt Brecht)
2 comentários :
- Anônimo17 de abril de 2010 às 00:38
participando ou naum da politica
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esse pais eh um barco afundando...
politica eh taum legal q querem legalizar a "profissão" prostituta
naum espero mtos beneficios vindos da plitica tendo em vista q o unico povo q eles ajudam saum os familiares (nepotismo). Enquanto os eleitores q perderam seu domingo indo votar, se ferram cada dia mais.fale de politica com uma pessoa q vendeu seu voto por uma sesta basica e até hj naum viu os resultados das promessas...deve ser um bom papo
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participando ou naum da politica
ResponderExcluiresse pais eh um barco afundando...
politica eh taum legal q querem legalizar a "profissão" prostituta
naum espero mtos beneficios vindos da plitica tendo em vista q o unico povo q eles ajudam saum os familiares (nepotismo). Enquanto os eleitores q perderam seu domingo indo votar, se ferram cada dia mais.fale de politica com uma pessoa q vendeu seu voto por uma sesta basica e até hj naum viu os resultados das promessas...deve ser um bom papo
Não vejo o porque de não legalizar a Profissão de Prostitua ;D
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