Poque a UNE me representa, mais que isso: porque a disputo!?
É comum, no atual momento de organização do movimento estudantil
brasileiro, escutarmos frase, ou até mesmo campanhas do tipo: A UNE não
me representa. Com todo respeito a manifestação das divergências, mas, sendo coerente com a disputa política, digo, que este tipo de negacionismo é que não me representa.
Também não concordo que a atual União Nacional dos (as) Estudantes,
gestada e organizada, sob a égide de uma política recuada, sem contato
real com as lutas sociais no interior e nas bases das universidades
brasileiras, seja o ideal daquilo que queremos, em termos de
representatividade e combatividade estudantil e social.
É fato
que há um entrelaçamento da condução da atual gestão majoritária da UNE
com o governo, o que por óbvio causa um refluxo nas lutas e afeta a
autonomia da entidade e das posições do movimento estudantil, num
cenário de refluxo histórico de todos os movimentos sociais, este tipo
de condição agrava mais ainda as possibilidades de enfrentamento ao
capitalismo e de avanço nas conquistas estudantis.
Há
concordância, em muitos pontos, a respeito dos problemas da UNE, o que
não há concordância é com a estratégia de enfrentamento a estes
problemas, não acredito que negar a importância desse instrumento
histórico das lutas estudantis brasileiras seja o caminho, pois se ele
não for usado por um projeto com firme posicionamento em defesa da
classe trabalhadora, entendendo que dentro de uma sociedade burguesa os
interesses de classes são inconciliáveis, certamente a entidade será
usada por outro tipo de projeto, reformista ou pior: burguês, tendo em
vista a pluralidade de forças que se organizam no seu interior, por
tanto, o caminho pra mim é disputa, a disputa por hegemonia, disputa por
dentro, mas sobretudo por fora da entidade, chegando nas bases de
organização estudantil, com formação política e ação organizada,
respeitando a coerência entre aquilo que se deseja alcançar em termos de
lutas e transformações sociais e aquilo que fazemos pra que isso seja
concretizado.
Em outras palavras, não negamos a importância
desse instrumento histórico, que representa o acúmulo das forças nas
lutas dos estudantes no Brasil, e que por isso mesmo ainda possuí forte
referência nacionalmente e internacionalmente, e é exatamente por
reconhecer essa importância que precisamos disputá-la.
É
lamentável que várias forças políticas que se organizam no interior da
entidade, que poderiam estar se somando a um bloco de oposição e
aumentando as possibilidades de retomada da entidade, pela esquerda, por
meio de um projeto verdadeiramente revolucionário e transformador,
tenham tomado caminhos mais fácies, o primeiro de abandonar a entidade e
não mais disputá-la, o segundo de reduzirem suas ações políticas na
mera garantia de composição na direção da executiva, rebaixando e muito o
porque de se organizar na entidade, beirando ao fisiologismo tão
conhecido da direita brasileira.
Entretanto, a história é uma
magnífica composição, não linear que nos dar muitas possibilidades de
pensar ações, vivemos um momento em que há um aumento inegável das
contradições no interior das universidades, devido em parte pelo
constante movimento de mecantilização da educação, tanto nas
universidades públicas, quanto nas particulares, mas, ao mesmo tempo
também pelo acesso de estudantes das classes mais baixas às
universidades, é por meio da renovação política, do dialogo e da disputa
de mentes e corações deste novo perfil de estudantes é que poderemos
acumular forças para trazer de volta aos caminhos das lutas sociais a
nossa entidade estudantil: A União Nacional de Estudantes.
Ariely de Castro,
in http://arielycastro.blogspot.com.br/
terça-feira, maio 15, 2012
Eu te amo
"Eu te amo. Mesmo negando. Mesmo deixando você ir. Mesmo não te pedindo
pra ficar. Mesmo não olhando mais nos teus olhos. Mesmo não ouvindo a
tua voz. Mesmo não fazendo mais parte dos teus dias. Mesmo estando
longe, eu te amo. E amo mesmo. Mesmo não sabendo amar." ♥
CFA
achei meloso, mas é bunitinho
CFA
achei meloso, mas é bunitinho
terça-feira, maio 08, 2012
Saúde mental e Rubem Alves
SAÚDE MENTAL
Fui convidado a fazer uma preleção sobre saúde mental. Os que me convidaram supuseram que eu, na qualidade de psicanalista, deveria ser um especialista no assunto. E eu também pensei. Tanto que aceitei. Mas foi só parar para pensar para me arrepender. Percebi que nada sabia. Eu me explico.
Essas eram pessoas lúcidas e profundas que continuarão a ser pão para os vivos muito depois de nós termos sido completamente esquecidos. Mas será que tinham saúde mental? Saúde mental, essa condição em que as idéias comportam-se bem, sempre iguais, previsíveis, sem surpresas, obedientes ao comando do dever, todas as coisas nos seus lugares, como soldados em ordem unida, jamais permitindo que o corpo falte ao trabalho, ou que faça algo inesperado; nem é preciso dar uma volta ao mundo num barco a vela, bastar fazer o que fez a Shirley Valentine (se ainda não viu, veja o filme) ou ter um amor proibido ou, mais perigoso que tudo isso, a coragem de pensar o que nunca pensou.
Pensar é uma coisa muito perigosa... Não, saúde mental elas não tinham. Eram lúcidas demais para isso. Elas sabiam que o mundo é controlado pelos loucos e idosos de gravata. Sendo donos do poder, os loucos passam a ser os protótipos da saúde mental. Claro que nenhum dos nomes que citei sobreviveria aos testes psicológicos a que teria de se submeter se fosse pedir emprego numa empresa. Por outro lado, nunca ouvi falar de político que tivesse estresse ou depressão. Andam sempre fortes em passarelas pelas ruas da cidade, distribuindo sorrisos e certezas. Sinto que meus pensamentos podem parecer pensamentos de louco e por isso apresso-me aos devidos esclarecimentos.
Nós somos muito parecidos com computadores. O funcionamento dos computadores, como todo mundo sabe, requer a interação de duas partes. Uma delas chama-se hardware, literalmente "equipamento duro", e a outra denomina-se software, "equipamento macio". O hardware é constituído por todas as coisas sólidas com que o aparelho é feito. O software é constituído por entidades " espirituais"-símbolos que formam os programas e são gravados nos disquetes. Nós também temos um hardware e um software. O hardware são os nervos do cérebro, os neurônios, tudo aquilo que compõe o sistema nervoso. O software é constituído por uma série de programas que ficam gravados na memória. Do mesmo jeito como nos computadores, o que fica na memória são símbolos, entidades levíssimas, dir-se-ia mesmo "espirituais", sendo que o programa mais importante é a linguagem.
Um computador pode enlouquecer por defeitos no hardware ou por defeitos no software. Nós também. Quando o nosso hardware fica louco há que se chamar psiquiatras e neurologistas, que virão com suas poções químicas e bisturis consertar o que se estragou. Quando o problema está no software, entretanto, poções e bisturis não funcionam. Não se conserta um programa com chave de fenda. Porque o software é feito de símbolos, somente símbolos podem entrar dentro dele. Assim, para se lidar com o software há que se fazer uso dos símbolos. Por isso, quem trata das perturbações do software humano nunca se vale de recursos físicos para tal. Suas ferramentas são palavras, e eles podem ser poetas, humoristas, palhaços, escritores, gurus, amigos e até mesmo psicanalistas. Acontece, entretanto, que esse computador que é o corpo humano tem uma peculiaridade que o diferencia dos outros: o seu hardware, o corpo,é sensível às coisas que o seu software produz.
Pois não é isso que acontece conosco? Ouvimos uma música e choramos. Lemos os poemas eróticos de Drummond e o corpo fica excitado. Imagine um aparelho de som. Imagine que o toca-discos e os acessórios, o hardware, tenham a capacidade de ouvir a música que ele toca e se comover. Imagine mais, que a beleza é tão grande que o hardware não a comporta e se arrebenta de emoção! Pois foi isso que aconteceu com aquelas pessoas que citei no princípio: a música que saia de seu software era tão bonita que seu hardware não suportou. Dados esses pressupostos teóricos, estamos agora em condições de oferecer uma receita que garantirá, àqueles que a seguirem à risca, saúde mental até o fim dos seus dias. Opte por um software modesto.
Evite as coisas belas e comoventes. A beleza é perigosa para o hardware. Cuidado com a música. Brahms e Mahler são especialmente contra-indicados. Já o rock pode ser tomado à vontade. Quanto às leituras, evite aquelas que fazem pensar. Há uma vasta literatura especializada em impedir o pensamento. Se há livros do doutor Lair Ribeiro, por que se arriscar a ler Saramago? Os jornais têm o mesmo efeito. Devem ser lidos diariamente. Como eles publicam diariamente sempre a mesma coisa com nomes e caras diferentes, fica garantido que o nosso software pensará sempre coisas iguais. E, aos domingos, não se esqueça do Silvio Santos e do Gugu Liberato. Seguindo essa receita você terá uma vida tranqüila, embora banal. Mas como você cultivou a insensibilidade, você não perceberá o quão banal ela é. E, em vez de ter o fim que tiveram as pessoas que mencionei, você se aposentará para, então, realizar os seus sonhos. Infelizmente, entretanto, quando chegar tal momento, você já terá se esquecido de como eles eram.
Autor: Rubens Alves
domingo, abril 29, 2012
A fragilidade dos valores
A FRAGILIDADE DOS VALORES
A Fragilidade dos ValoresTodas as coisas «boas» foram noutro tempo más; todo o pecado original veio a ser virtude original. O casamento, por exemplo, era tido como um atentado contra a sociedade e pagava-se uma multa, por ter tido a imprudência de se apropriar de uma mulher (ainda hoje no Cambodja o sacerdote, guarda dos velhos costumes, conserva o jus primae noctis). Os sentimentos doces, benévolos, conciliadores, compassivos, mais tarde vieram a ser os «valores por excelência»; por muito tempo se atraiu o desprezo e se envergonhava cada qual da brandura, como agora da dureza.
A submissão ao direito: oh! que revolução de consciência em todas as raças aristocráticas quando tiveram de renunciar à vingança para se submeterem ao direito! O «direito» foi por muito tempo um vetitum, uma inovação, um crime; foi instituído com violência e opróbio.

Friedrich Nietzsche, in 'A Genealogia da Moral
domingo, abril 08, 2012
Sagitário
Fica depois de nãoacreditar depois de ler isso sobre meu signo e comprar a mim:
Sagitário (22 de Novembro a 22 de Dezembro)
Signo de fogo regido por Júpiter, que confere generosidade, nobreza, sinceridade e dignidade, bem como uma natureza otimista e jovial, e um caráter justo.
Os sagitarianos são inteligentes, de raciocínio brilhante, profundo e lógico. Ensinam e aprendem com igual facilidade. São sempre detalhistas, exigentes, impulsivos.
Exuberantes e entusiasmados, podem tender ao exagero, às vezes. Interessam-se por turismo, viagens, aventuras, assuntos comunitários, política, religião, comércio, esportes, e adoram desafios.
Às vezes são inconstantes, e costumam se interessar por vários assuntos ou atividades, sem se aprofundar em nenhum. Espaço e movimento são essenciais para seu equilíbrio físico e mental, e precisam sempre conservar a sua independência.
Muito intuitivos e diplomáticos, são ótimos para lidar com situações de risco. Em alguns casos, podem se tornar prepotentes, esbanjadores, imprudentes, rebeldes,inconstantes e tagarelas. Atuam melhor em profissões liberais. Apreciam música e artes.
O sagitariano é versátil e agitado, precisa dispor de mais de uma atividade de cada vez, Não raro é ter dois empregos. Lida bem com o seu dinheiro, não com o dos outros, mas tem sorte, pois o dinheiro sempre parece quando precisa.
Negligente na juventude, gosta de aventuras e na velhice são moralistas esquecendo de seu passado. Aprendem com seus próprios erros e são um tanto anti-convencionais. Mesmo que não tenham oportunidade de estudar estarão sempre buscando conhecimentos novos. Seu humor oscila entre euforia e depressão.
Nos relacionamentos é animado sexualmente, não está interessado só no corpo do parceiro, precisa haver equivalência intelectual. Só não tolera a possessividade no parceiro.
Precisa sentir-se livre (por isso gosta tento de animais) e se sente sufocado se não conseguir. Um desafio é um prazer para ele. Não é muito criativo, pois seu forte é a organização, a ordem, leis, dogmas e códigos. Sua casa é seu templo e tem que ser respeitado.
É um signo de fogo e mutável o que determina inconstância, que é uma debilidade presente, demora a perder a paciência, mas quando perde é bastante agressivo. Gosta de jogo, de arriscar, e de comer bastante. É um esportista por natureza.
Filósofo por natureza é o dono da verdade acha que está sempre certo.
Anatomia: Rege a região dos quadris, coxa, sistema locomotor, fígado.
Doenças: Ciática, gota, reumatismo, deslocações e anormalidades nas juntas, hepatites.
Características positivas: Honesto, filosófico, amante da liberdade, o mais tolerante dos de fogo, generoso, ardente, quer vencer, otimista, justo, heróico, entusiasmado, simples otimista, conquistadores, esportista, estudioso.
Características negativas: Tem a tendência de menosprezar as pessoas e suas coisas, franqueza que vira grosseria, gosta de discutir, fala muito, intrometido, indiscreto, pessimista, ingênuo, deixa tudo para depois, Não quer envelhecer, gostam de arriscar.
Pai (mãe) – Otimista, nutre fé com relação aos filhos e ele considerará a paternidade um desafio constante, ávido de que os filhos progridam.
Criança – Tende à ser um pouco turbulenta. Não gosta de disciplina restritiva.
Sagitário (22 de Novembro a 22 de Dezembro)
Signo de fogo regido por Júpiter, que confere generosidade, nobreza, sinceridade e dignidade, bem como uma natureza otimista e jovial, e um caráter justo.
Os sagitarianos são inteligentes, de raciocínio brilhante, profundo e lógico. Ensinam e aprendem com igual facilidade. São sempre detalhistas, exigentes, impulsivos.
Exuberantes e entusiasmados, podem tender ao exagero, às vezes. Interessam-se por turismo, viagens, aventuras, assuntos comunitários, política, religião, comércio, esportes, e adoram desafios.
Às vezes são inconstantes, e costumam se interessar por vários assuntos ou atividades, sem se aprofundar em nenhum. Espaço e movimento são essenciais para seu equilíbrio físico e mental, e precisam sempre conservar a sua independência.
Muito intuitivos e diplomáticos, são ótimos para lidar com situações de risco. Em alguns casos, podem se tornar prepotentes, esbanjadores, imprudentes, rebeldes,inconstantes e tagarelas. Atuam melhor em profissões liberais. Apreciam música e artes.
O sagitariano é versátil e agitado, precisa dispor de mais de uma atividade de cada vez, Não raro é ter dois empregos. Lida bem com o seu dinheiro, não com o dos outros, mas tem sorte, pois o dinheiro sempre parece quando precisa.
Negligente na juventude, gosta de aventuras e na velhice são moralistas esquecendo de seu passado. Aprendem com seus próprios erros e são um tanto anti-convencionais. Mesmo que não tenham oportunidade de estudar estarão sempre buscando conhecimentos novos. Seu humor oscila entre euforia e depressão.
Nos relacionamentos é animado sexualmente, não está interessado só no corpo do parceiro, precisa haver equivalência intelectual. Só não tolera a possessividade no parceiro.
Precisa sentir-se livre (por isso gosta tento de animais) e se sente sufocado se não conseguir. Um desafio é um prazer para ele. Não é muito criativo, pois seu forte é a organização, a ordem, leis, dogmas e códigos. Sua casa é seu templo e tem que ser respeitado.
É um signo de fogo e mutável o que determina inconstância, que é uma debilidade presente, demora a perder a paciência, mas quando perde é bastante agressivo. Gosta de jogo, de arriscar, e de comer bastante. É um esportista por natureza.
Filósofo por natureza é o dono da verdade acha que está sempre certo.
Anatomia: Rege a região dos quadris, coxa, sistema locomotor, fígado.
Doenças: Ciática, gota, reumatismo, deslocações e anormalidades nas juntas, hepatites.
Características positivas: Honesto, filosófico, amante da liberdade, o mais tolerante dos de fogo, generoso, ardente, quer vencer, otimista, justo, heróico, entusiasmado, simples otimista, conquistadores, esportista, estudioso.
Características negativas: Tem a tendência de menosprezar as pessoas e suas coisas, franqueza que vira grosseria, gosta de discutir, fala muito, intrometido, indiscreto, pessimista, ingênuo, deixa tudo para depois, Não quer envelhecer, gostam de arriscar.
Pai (mãe) – Otimista, nutre fé com relação aos filhos e ele considerará a paternidade um desafio constante, ávido de que os filhos progridam.
Criança – Tende à ser um pouco turbulenta. Não gosta de disciplina restritiva.
terça-feira, abril 03, 2012
Não queremos só bolsas!!!
Durante os meses de Abril e Maio a União Nacional dos Estudantes – UNE, através de sua Caravana “UNE Brasil+10”, percorrerá as 5 regiões do país para debater, dentre outros temas, o desenvolvimento e a educação para os próximos 10 anos. A caravana percorrerá Universidades Públicas e Privadas.
Nas Universidades Privadas a entidade organizará uma série de encontros com estudantes beneficiados pelo PROUNI – Programa Universidade Para Todos, do Governo Federal. Serão os chamados “Encontro de Prounistas”.
Esta será uma grande oportunidade para o movimento estudantil nacional se debruçar no debate de um programa polêmico, contraditório e que acaba de atingir a significativa marca de mais de um milhão de bolsas concedidas em 7 anos de existência. Também será um momento de atualizarmos nossas bandeiras de luta sobre o Ensino Superior Privado como um todo, setor responsável por 2.069 das 2.314 Instituições de Ensino Superior existentes, bem como por 4,4 milhões dos 5,9 milhões de estudantes matriculados. Isto corresponde a 89% das instituições e 75% das matrículas.
O PROUNI consiste na concessão de bolsas de estudos parciais e integrais para estudantes de baixa renda através de isenções fiscais para IES Privadas dos seguintes tributos: Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas; Contribuição Social sobre o Lucro Líquido; Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social e a Contribuição para o Programa de Integração Social.
Como contrapartida concedem “1 bolsa integral para o equivalente a 10,7 estudantes regulamente pagantes e devidamente matriculados ao final do correspondente período letivo anterior”. Nas grandes Universidades isto corresponde a em média 8% das matrículas. Nas pequenas e médias este percentual aumenta um pouco. Lembre-se que na proposta original do Governo a contrapartida era maior e após um conjunto de concessões às bancadas dos tubarões do ensino chegou-se a este patamar.
Quando passamos a discutir a qualidade deste ensino o sinal vermelho acende. Uma parte minoritária destas bolsas são concedidas em pequenas instituições conhecidas como Faculdades Isoladas e Faculdades Integradas. Essas instituições por lei possuem pouca autonomia e não precisam cumprir um percentual mínimo de mestres e doutores em seu corpo docente, tampouco a indissociabilidade do tripé ensino, pesquisa e extensão, que garante condições mínimas para a formação profissional integral.
Já a maioria destas bolsas são nos chamados Centros Universitários e nas Universidades. No entanto isto não é garantia de ter pesquisa e extensão. Pelo contrário, a realidade é outra. A grande maioria das Universidades Brasileiras produzem pouca ou nenhuma pesquisa, salvo quando demandadas e financiadas por grandes empresas. A extensão, o “patinho feio” do tripé, é praticamente negligenciada por completo.
Outra grande questão é a da democracia interna na universidade privada. Os e as estudantes são tratados como se fossem objetos, e não sujeitos da educação; não votando pra escolha do reitor, não tendo espaço pra participar da construção dos currículos dos cursos, dos conselhos deliberativos e, em muitos casos, nem mesmo das eleições de a DCE's e DA's (que por arrecadarem muito, são, por vezes, conduzidos por máfias). Na universidade privada se instaura um clima de repressão. Por não ser um ambiente público, em que pese existirem por concessão do Estado, todas as suas regras internas são deliberadas por um grupo muito pequeno de pessoas todo-poderosas, formado pelas mantenedoras e pelo REItor. Por tudo isso é preciso alertar: a hegemonia da universidade privada país é o principal símbolo da mercatilização do direito social à educação. Paga-se caro, seja o trabalhador, seja o Estado, para que uma empresa, a partir da sua visão de mundo, sua ideologia e seus valores, forme profissionais, intelectuais, mais comprometidos com a manutenção do injusto sistema capitalista do que com a sua superação.
O Prouni assegura o acesso à universidade, mas pouco se preocupa com a permanência, ou seja, com as condições objetivas, necessárias para estudar. Nas universidades que a maioria dos estudantes são do noturno e trabalham o dia inteiro, a existência de Restaurantes Universitários com alimentação a baixo custo torna-se imprescindível. Na maioria das universidades privadas não existem casas de estudante, ou qualquer política habitacional pra quem vem de longe. Vale salientar que para o ingresso com bolsa integral se exige a comprovação de renda de um salário mínimo per capita, mas pra estudar numa universidade privada, mesmo com isenção de mensalidade, se gasta muito com transporte, xérox, moradia, alimentação. A falta desses recursos, quando não inviabiliza, compromete os estudos da maioria dos bolsistas.
Bolsas de pesquisa e extensão também são importantes para combater a evasão entre os estudantes de baixa renda. Bibliotecas bem equipadas e laboratório com internet colaboram com o desenvolvimento acadêmico.
Por trás dos estudantes de baixa renda, quem são os verdadeiros beneficiados economicamente pelo PROUNI e desta verdadeira indústria da educação que virou o Ensino Superior Privado Brasileiro? Aí que mora o grande perigo. Entre fusões e ações colocadas no mercado, a educação superior tem ficado refém de uma notável desnacionalização, conforme atestam as recorrentes aquisições de instituições brasileiras por grandes corporações internacionais, inclusive com abertura de capital e negociações em bolsa de valores.
A expansão do ensino superior público e gratuito é a política acertada, desde que garantida a sua qualidade. E para atingir a hegemonia do setor público no ensino superior brasileiro, deve-se realizar a concomitante regulamentação do ensino privado. Entendemos também que a Universidade, seja pública ou privada, deve deixar de ser um instrumento de manutenção do estado das coisas e passar a ser um instrumento de transformação social, com um caráter libertador e a serviço da sociedade e seu desenvolvimento. Para tanto, precisamos exigir uma melhor qualidade do ensino e uma maior contrapartida por parte do setor privado beneficiado pelo PROUNI.
Ao final da Caravana da UNE devemos sair com uma plataforma de luta unificada, construída em conjunto com a rede do movimento estudantil, que paute as lutas e mobilizações em defesa da regulamentação do ensino privado e aperfeiçoamento do PROUNI. É importante também que os estudantes e o conjunto do movimento estudantil iniciem o debate e elaboração do seu projeto de Regulamentação do Ensino Privado a ser aprovado no próximo CONEB (Congresso Nacional das Entidades de Base) da UNE em 2013. Que venha o debate!
Jonatas Moreth é estudante de serviço social na UnB e 3º Vice-Presidente da UNE.
Tábata Silveira é estudante de Direito na PUC-RS, bolsista do PROUNI e 3º Diretora de Movimentos Sociais da UNE.
http://dceufrn.blogspot.com.br/2012/04/agente-nao-quer-so-bolsas.html
Postado por DCE - UFRN às 12:18
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terça-feira, maio 15, 2012
Poque a UNE me representa, mais que isso: porque a disputo!?
Poque a UNE me representa, mais que isso: porque a disputo!?
É comum, no atual momento de organização do movimento estudantil brasileiro, escutarmos frase, ou até mesmo campanhas do tipo: A UNE não me representa. Com todo respeito a manifestação das divergências, mas, sendo coerente com a disputa política, digo, que este tipo de negacionismo é que não me representa.
Também não concordo que a atual União Nacional dos (as) Estudantes, gestada e organizada, sob a égide de uma política recuada, sem contato real com as lutas sociais no interior e nas bases das universidades brasileiras, seja o ideal daquilo que queremos, em termos de representatividade e combatividade estudantil e social.
É fato que há um entrelaçamento da condução da atual gestão majoritária da UNE com o governo, o que por óbvio causa um refluxo nas lutas e afeta a autonomia da entidade e das posições do movimento estudantil, num cenário de refluxo histórico de todos os movimentos sociais, este tipo de condição agrava mais ainda as possibilidades de enfrentamento ao capitalismo e de avanço nas conquistas estudantis.
Há concordância, em muitos pontos, a respeito dos problemas da UNE, o que não há concordância é com a estratégia de enfrentamento a estes problemas, não acredito que negar a importância desse instrumento histórico das lutas estudantis brasileiras seja o caminho, pois se ele não for usado por um projeto com firme posicionamento em defesa da classe trabalhadora, entendendo que dentro de uma sociedade burguesa os interesses de classes são inconciliáveis, certamente a entidade será usada por outro tipo de projeto, reformista ou pior: burguês, tendo em vista a pluralidade de forças que se organizam no seu interior, por tanto, o caminho pra mim é disputa, a disputa por hegemonia, disputa por dentro, mas sobretudo por fora da entidade, chegando nas bases de organização estudantil, com formação política e ação organizada, respeitando a coerência entre aquilo que se deseja alcançar em termos de lutas e transformações sociais e aquilo que fazemos pra que isso seja concretizado.
Em outras palavras, não negamos a importância desse instrumento histórico, que representa o acúmulo das forças nas lutas dos estudantes no Brasil, e que por isso mesmo ainda possuí forte referência nacionalmente e internacionalmente, e é exatamente por reconhecer essa importância que precisamos disputá-la.
É lamentável que várias forças políticas que se organizam no interior da entidade, que poderiam estar se somando a um bloco de oposição e aumentando as possibilidades de retomada da entidade, pela esquerda, por meio de um projeto verdadeiramente revolucionário e transformador, tenham tomado caminhos mais fácies, o primeiro de abandonar a entidade e não mais disputá-la, o segundo de reduzirem suas ações políticas na mera garantia de composição na direção da executiva, rebaixando e muito o porque de se organizar na entidade, beirando ao fisiologismo tão conhecido da direita brasileira.
Entretanto, a história é uma magnífica composição, não linear que nos dar muitas possibilidades de pensar ações, vivemos um momento em que há um aumento inegável das contradições no interior das universidades, devido em parte pelo constante movimento de mecantilização da educação, tanto nas universidades públicas, quanto nas particulares, mas, ao mesmo tempo também pelo acesso de estudantes das classes mais baixas às universidades, é por meio da renovação política, do dialogo e da disputa de mentes e corações deste novo perfil de estudantes é que poderemos acumular forças para trazer de volta aos caminhos das lutas sociais a nossa entidade estudantil: A União Nacional de Estudantes.
Ariely de Castro,
in http://arielycastro.blogspot.com.br/
É comum, no atual momento de organização do movimento estudantil brasileiro, escutarmos frase, ou até mesmo campanhas do tipo: A UNE não me representa. Com todo respeito a manifestação das divergências, mas, sendo coerente com a disputa política, digo, que este tipo de negacionismo é que não me representa.
Também não concordo que a atual União Nacional dos (as) Estudantes, gestada e organizada, sob a égide de uma política recuada, sem contato real com as lutas sociais no interior e nas bases das universidades brasileiras, seja o ideal daquilo que queremos, em termos de representatividade e combatividade estudantil e social.
É fato que há um entrelaçamento da condução da atual gestão majoritária da UNE com o governo, o que por óbvio causa um refluxo nas lutas e afeta a autonomia da entidade e das posições do movimento estudantil, num cenário de refluxo histórico de todos os movimentos sociais, este tipo de condição agrava mais ainda as possibilidades de enfrentamento ao capitalismo e de avanço nas conquistas estudantis.
Há concordância, em muitos pontos, a respeito dos problemas da UNE, o que não há concordância é com a estratégia de enfrentamento a estes problemas, não acredito que negar a importância desse instrumento histórico das lutas estudantis brasileiras seja o caminho, pois se ele não for usado por um projeto com firme posicionamento em defesa da classe trabalhadora, entendendo que dentro de uma sociedade burguesa os interesses de classes são inconciliáveis, certamente a entidade será usada por outro tipo de projeto, reformista ou pior: burguês, tendo em vista a pluralidade de forças que se organizam no seu interior, por tanto, o caminho pra mim é disputa, a disputa por hegemonia, disputa por dentro, mas sobretudo por fora da entidade, chegando nas bases de organização estudantil, com formação política e ação organizada, respeitando a coerência entre aquilo que se deseja alcançar em termos de lutas e transformações sociais e aquilo que fazemos pra que isso seja concretizado.
Em outras palavras, não negamos a importância desse instrumento histórico, que representa o acúmulo das forças nas lutas dos estudantes no Brasil, e que por isso mesmo ainda possuí forte referência nacionalmente e internacionalmente, e é exatamente por reconhecer essa importância que precisamos disputá-la.
É lamentável que várias forças políticas que se organizam no interior da entidade, que poderiam estar se somando a um bloco de oposição e aumentando as possibilidades de retomada da entidade, pela esquerda, por meio de um projeto verdadeiramente revolucionário e transformador, tenham tomado caminhos mais fácies, o primeiro de abandonar a entidade e não mais disputá-la, o segundo de reduzirem suas ações políticas na mera garantia de composição na direção da executiva, rebaixando e muito o porque de se organizar na entidade, beirando ao fisiologismo tão conhecido da direita brasileira.
Entretanto, a história é uma magnífica composição, não linear que nos dar muitas possibilidades de pensar ações, vivemos um momento em que há um aumento inegável das contradições no interior das universidades, devido em parte pelo constante movimento de mecantilização da educação, tanto nas universidades públicas, quanto nas particulares, mas, ao mesmo tempo também pelo acesso de estudantes das classes mais baixas às universidades, é por meio da renovação política, do dialogo e da disputa de mentes e corações deste novo perfil de estudantes é que poderemos acumular forças para trazer de volta aos caminhos das lutas sociais a nossa entidade estudantil: A União Nacional de Estudantes.
Ariely de Castro,
in http://arielycastro.blogspot.com.br/
Eu te amo
"Eu te amo. Mesmo negando. Mesmo deixando você ir. Mesmo não te pedindo
pra ficar. Mesmo não olhando mais nos teus olhos. Mesmo não ouvindo a
tua voz. Mesmo não fazendo mais parte dos teus dias. Mesmo estando
longe, eu te amo. E amo mesmo. Mesmo não sabendo amar." ♥
CFA
achei meloso, mas é bunitinho
CFA
achei meloso, mas é bunitinho
terça-feira, maio 08, 2012
Saúde mental e Rubem Alves
SAÚDE MENTAL
Fui convidado a fazer uma preleção sobre saúde mental. Os que me convidaram supuseram que eu, na qualidade de psicanalista, deveria ser um especialista no assunto. E eu também pensei. Tanto que aceitei. Mas foi só parar para pensar para me arrepender. Percebi que nada sabia. Eu me explico.
Essas eram pessoas lúcidas e profundas que continuarão a ser pão para os vivos muito depois de nós termos sido completamente esquecidos. Mas será que tinham saúde mental? Saúde mental, essa condição em que as idéias comportam-se bem, sempre iguais, previsíveis, sem surpresas, obedientes ao comando do dever, todas as coisas nos seus lugares, como soldados em ordem unida, jamais permitindo que o corpo falte ao trabalho, ou que faça algo inesperado; nem é preciso dar uma volta ao mundo num barco a vela, bastar fazer o que fez a Shirley Valentine (se ainda não viu, veja o filme) ou ter um amor proibido ou, mais perigoso que tudo isso, a coragem de pensar o que nunca pensou.
Pensar é uma coisa muito perigosa... Não, saúde mental elas não tinham. Eram lúcidas demais para isso. Elas sabiam que o mundo é controlado pelos loucos e idosos de gravata. Sendo donos do poder, os loucos passam a ser os protótipos da saúde mental. Claro que nenhum dos nomes que citei sobreviveria aos testes psicológicos a que teria de se submeter se fosse pedir emprego numa empresa. Por outro lado, nunca ouvi falar de político que tivesse estresse ou depressão. Andam sempre fortes em passarelas pelas ruas da cidade, distribuindo sorrisos e certezas. Sinto que meus pensamentos podem parecer pensamentos de louco e por isso apresso-me aos devidos esclarecimentos.
Nós somos muito parecidos com computadores. O funcionamento dos computadores, como todo mundo sabe, requer a interação de duas partes. Uma delas chama-se hardware, literalmente "equipamento duro", e a outra denomina-se software, "equipamento macio". O hardware é constituído por todas as coisas sólidas com que o aparelho é feito. O software é constituído por entidades " espirituais"-símbolos que formam os programas e são gravados nos disquetes. Nós também temos um hardware e um software. O hardware são os nervos do cérebro, os neurônios, tudo aquilo que compõe o sistema nervoso. O software é constituído por uma série de programas que ficam gravados na memória. Do mesmo jeito como nos computadores, o que fica na memória são símbolos, entidades levíssimas, dir-se-ia mesmo "espirituais", sendo que o programa mais importante é a linguagem.
Um computador pode enlouquecer por defeitos no hardware ou por defeitos no software. Nós também. Quando o nosso hardware fica louco há que se chamar psiquiatras e neurologistas, que virão com suas poções químicas e bisturis consertar o que se estragou. Quando o problema está no software, entretanto, poções e bisturis não funcionam. Não se conserta um programa com chave de fenda. Porque o software é feito de símbolos, somente símbolos podem entrar dentro dele. Assim, para se lidar com o software há que se fazer uso dos símbolos. Por isso, quem trata das perturbações do software humano nunca se vale de recursos físicos para tal. Suas ferramentas são palavras, e eles podem ser poetas, humoristas, palhaços, escritores, gurus, amigos e até mesmo psicanalistas. Acontece, entretanto, que esse computador que é o corpo humano tem uma peculiaridade que o diferencia dos outros: o seu hardware, o corpo,é sensível às coisas que o seu software produz.
Pois não é isso que acontece conosco? Ouvimos uma música e choramos. Lemos os poemas eróticos de Drummond e o corpo fica excitado. Imagine um aparelho de som. Imagine que o toca-discos e os acessórios, o hardware, tenham a capacidade de ouvir a música que ele toca e se comover. Imagine mais, que a beleza é tão grande que o hardware não a comporta e se arrebenta de emoção! Pois foi isso que aconteceu com aquelas pessoas que citei no princípio: a música que saia de seu software era tão bonita que seu hardware não suportou. Dados esses pressupostos teóricos, estamos agora em condições de oferecer uma receita que garantirá, àqueles que a seguirem à risca, saúde mental até o fim dos seus dias. Opte por um software modesto.
Evite as coisas belas e comoventes. A beleza é perigosa para o hardware. Cuidado com a música. Brahms e Mahler são especialmente contra-indicados. Já o rock pode ser tomado à vontade. Quanto às leituras, evite aquelas que fazem pensar. Há uma vasta literatura especializada em impedir o pensamento. Se há livros do doutor Lair Ribeiro, por que se arriscar a ler Saramago? Os jornais têm o mesmo efeito. Devem ser lidos diariamente. Como eles publicam diariamente sempre a mesma coisa com nomes e caras diferentes, fica garantido que o nosso software pensará sempre coisas iguais. E, aos domingos, não se esqueça do Silvio Santos e do Gugu Liberato. Seguindo essa receita você terá uma vida tranqüila, embora banal. Mas como você cultivou a insensibilidade, você não perceberá o quão banal ela é. E, em vez de ter o fim que tiveram as pessoas que mencionei, você se aposentará para, então, realizar os seus sonhos. Infelizmente, entretanto, quando chegar tal momento, você já terá se esquecido de como eles eram.
Autor: Rubens Alves
domingo, abril 29, 2012
A fragilidade dos valores
A FRAGILIDADE DOS VALORES
A Fragilidade dos ValoresTodas as coisas «boas» foram noutro tempo más; todo o pecado original veio a ser virtude original. O casamento, por exemplo, era tido como um atentado contra a sociedade e pagava-se uma multa, por ter tido a imprudência de se apropriar de uma mulher (ainda hoje no Cambodja o sacerdote, guarda dos velhos costumes, conserva o jus primae noctis). Os sentimentos doces, benévolos, conciliadores, compassivos, mais tarde vieram a ser os «valores por excelência»; por muito tempo se atraiu o desprezo e se envergonhava cada qual da brandura, como agora da dureza.
A submissão ao direito: oh! que revolução de consciência em todas as raças aristocráticas quando tiveram de renunciar à vingança para se submeterem ao direito! O «direito» foi por muito tempo um vetitum, uma inovação, um crime; foi instituído com violência e opróbio.

Friedrich Nietzsche, in 'A Genealogia da Moral
domingo, abril 08, 2012
Sagitário
Fica depois de nãoacreditar depois de ler isso sobre meu signo e comprar a mim:
Sagitário (22 de Novembro a 22 de Dezembro)
Signo de fogo regido por Júpiter, que confere generosidade, nobreza, sinceridade e dignidade, bem como uma natureza otimista e jovial, e um caráter justo.
Os sagitarianos são inteligentes, de raciocínio brilhante, profundo e lógico. Ensinam e aprendem com igual facilidade. São sempre detalhistas, exigentes, impulsivos.
Exuberantes e entusiasmados, podem tender ao exagero, às vezes. Interessam-se por turismo, viagens, aventuras, assuntos comunitários, política, religião, comércio, esportes, e adoram desafios.
Às vezes são inconstantes, e costumam se interessar por vários assuntos ou atividades, sem se aprofundar em nenhum. Espaço e movimento são essenciais para seu equilíbrio físico e mental, e precisam sempre conservar a sua independência.
Muito intuitivos e diplomáticos, são ótimos para lidar com situações de risco. Em alguns casos, podem se tornar prepotentes, esbanjadores, imprudentes, rebeldes,inconstantes e tagarelas. Atuam melhor em profissões liberais. Apreciam música e artes.
O sagitariano é versátil e agitado, precisa dispor de mais de uma atividade de cada vez, Não raro é ter dois empregos. Lida bem com o seu dinheiro, não com o dos outros, mas tem sorte, pois o dinheiro sempre parece quando precisa.
Negligente na juventude, gosta de aventuras e na velhice são moralistas esquecendo de seu passado. Aprendem com seus próprios erros e são um tanto anti-convencionais. Mesmo que não tenham oportunidade de estudar estarão sempre buscando conhecimentos novos. Seu humor oscila entre euforia e depressão.
Nos relacionamentos é animado sexualmente, não está interessado só no corpo do parceiro, precisa haver equivalência intelectual. Só não tolera a possessividade no parceiro.
Precisa sentir-se livre (por isso gosta tento de animais) e se sente sufocado se não conseguir. Um desafio é um prazer para ele. Não é muito criativo, pois seu forte é a organização, a ordem, leis, dogmas e códigos. Sua casa é seu templo e tem que ser respeitado.
É um signo de fogo e mutável o que determina inconstância, que é uma debilidade presente, demora a perder a paciência, mas quando perde é bastante agressivo. Gosta de jogo, de arriscar, e de comer bastante. É um esportista por natureza.
Filósofo por natureza é o dono da verdade acha que está sempre certo.
Anatomia: Rege a região dos quadris, coxa, sistema locomotor, fígado.
Doenças: Ciática, gota, reumatismo, deslocações e anormalidades nas juntas, hepatites.
Características positivas: Honesto, filosófico, amante da liberdade, o mais tolerante dos de fogo, generoso, ardente, quer vencer, otimista, justo, heróico, entusiasmado, simples otimista, conquistadores, esportista, estudioso.
Características negativas: Tem a tendência de menosprezar as pessoas e suas coisas, franqueza que vira grosseria, gosta de discutir, fala muito, intrometido, indiscreto, pessimista, ingênuo, deixa tudo para depois, Não quer envelhecer, gostam de arriscar.
Pai (mãe) – Otimista, nutre fé com relação aos filhos e ele considerará a paternidade um desafio constante, ávido de que os filhos progridam.
Criança – Tende à ser um pouco turbulenta. Não gosta de disciplina restritiva.
Sagitário (22 de Novembro a 22 de Dezembro)
Signo de fogo regido por Júpiter, que confere generosidade, nobreza, sinceridade e dignidade, bem como uma natureza otimista e jovial, e um caráter justo.
Os sagitarianos são inteligentes, de raciocínio brilhante, profundo e lógico. Ensinam e aprendem com igual facilidade. São sempre detalhistas, exigentes, impulsivos.
Exuberantes e entusiasmados, podem tender ao exagero, às vezes. Interessam-se por turismo, viagens, aventuras, assuntos comunitários, política, religião, comércio, esportes, e adoram desafios.
Às vezes são inconstantes, e costumam se interessar por vários assuntos ou atividades, sem se aprofundar em nenhum. Espaço e movimento são essenciais para seu equilíbrio físico e mental, e precisam sempre conservar a sua independência.
Muito intuitivos e diplomáticos, são ótimos para lidar com situações de risco. Em alguns casos, podem se tornar prepotentes, esbanjadores, imprudentes, rebeldes,inconstantes e tagarelas. Atuam melhor em profissões liberais. Apreciam música e artes.
O sagitariano é versátil e agitado, precisa dispor de mais de uma atividade de cada vez, Não raro é ter dois empregos. Lida bem com o seu dinheiro, não com o dos outros, mas tem sorte, pois o dinheiro sempre parece quando precisa.
Negligente na juventude, gosta de aventuras e na velhice são moralistas esquecendo de seu passado. Aprendem com seus próprios erros e são um tanto anti-convencionais. Mesmo que não tenham oportunidade de estudar estarão sempre buscando conhecimentos novos. Seu humor oscila entre euforia e depressão.
Nos relacionamentos é animado sexualmente, não está interessado só no corpo do parceiro, precisa haver equivalência intelectual. Só não tolera a possessividade no parceiro.
Precisa sentir-se livre (por isso gosta tento de animais) e se sente sufocado se não conseguir. Um desafio é um prazer para ele. Não é muito criativo, pois seu forte é a organização, a ordem, leis, dogmas e códigos. Sua casa é seu templo e tem que ser respeitado.
É um signo de fogo e mutável o que determina inconstância, que é uma debilidade presente, demora a perder a paciência, mas quando perde é bastante agressivo. Gosta de jogo, de arriscar, e de comer bastante. É um esportista por natureza.
Filósofo por natureza é o dono da verdade acha que está sempre certo.
Anatomia: Rege a região dos quadris, coxa, sistema locomotor, fígado.
Doenças: Ciática, gota, reumatismo, deslocações e anormalidades nas juntas, hepatites.
Características positivas: Honesto, filosófico, amante da liberdade, o mais tolerante dos de fogo, generoso, ardente, quer vencer, otimista, justo, heróico, entusiasmado, simples otimista, conquistadores, esportista, estudioso.
Características negativas: Tem a tendência de menosprezar as pessoas e suas coisas, franqueza que vira grosseria, gosta de discutir, fala muito, intrometido, indiscreto, pessimista, ingênuo, deixa tudo para depois, Não quer envelhecer, gostam de arriscar.
Pai (mãe) – Otimista, nutre fé com relação aos filhos e ele considerará a paternidade um desafio constante, ávido de que os filhos progridam.
Criança – Tende à ser um pouco turbulenta. Não gosta de disciplina restritiva.
terça-feira, abril 03, 2012
Não queremos só bolsas!!!
Durante os meses de Abril e Maio a União Nacional dos Estudantes – UNE, através de sua Caravana “UNE Brasil+10”, percorrerá as 5 regiões do país para debater, dentre outros temas, o desenvolvimento e a educação para os próximos 10 anos. A caravana percorrerá Universidades Públicas e Privadas.
Nas Universidades Privadas a entidade organizará uma série de encontros com estudantes beneficiados pelo PROUNI – Programa Universidade Para Todos, do Governo Federal. Serão os chamados “Encontro de Prounistas”.
Esta será uma grande oportunidade para o movimento estudantil nacional se debruçar no debate de um programa polêmico, contraditório e que acaba de atingir a significativa marca de mais de um milhão de bolsas concedidas em 7 anos de existência. Também será um momento de atualizarmos nossas bandeiras de luta sobre o Ensino Superior Privado como um todo, setor responsável por 2.069 das 2.314 Instituições de Ensino Superior existentes, bem como por 4,4 milhões dos 5,9 milhões de estudantes matriculados. Isto corresponde a 89% das instituições e 75% das matrículas.
O PROUNI consiste na concessão de bolsas de estudos parciais e integrais para estudantes de baixa renda através de isenções fiscais para IES Privadas dos seguintes tributos: Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas; Contribuição Social sobre o Lucro Líquido; Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social e a Contribuição para o Programa de Integração Social.
Como contrapartida concedem “1 bolsa integral para o equivalente a 10,7 estudantes regulamente pagantes e devidamente matriculados ao final do correspondente período letivo anterior”. Nas grandes Universidades isto corresponde a em média 8% das matrículas. Nas pequenas e médias este percentual aumenta um pouco. Lembre-se que na proposta original do Governo a contrapartida era maior e após um conjunto de concessões às bancadas dos tubarões do ensino chegou-se a este patamar.
Quando passamos a discutir a qualidade deste ensino o sinal vermelho acende. Uma parte minoritária destas bolsas são concedidas em pequenas instituições conhecidas como Faculdades Isoladas e Faculdades Integradas. Essas instituições por lei possuem pouca autonomia e não precisam cumprir um percentual mínimo de mestres e doutores em seu corpo docente, tampouco a indissociabilidade do tripé ensino, pesquisa e extensão, que garante condições mínimas para a formação profissional integral.
Já a maioria destas bolsas são nos chamados Centros Universitários e nas Universidades. No entanto isto não é garantia de ter pesquisa e extensão. Pelo contrário, a realidade é outra. A grande maioria das Universidades Brasileiras produzem pouca ou nenhuma pesquisa, salvo quando demandadas e financiadas por grandes empresas. A extensão, o “patinho feio” do tripé, é praticamente negligenciada por completo.
Outra grande questão é a da democracia interna na universidade privada. Os e as estudantes são tratados como se fossem objetos, e não sujeitos da educação; não votando pra escolha do reitor, não tendo espaço pra participar da construção dos currículos dos cursos, dos conselhos deliberativos e, em muitos casos, nem mesmo das eleições de a DCE's e DA's (que por arrecadarem muito, são, por vezes, conduzidos por máfias). Na universidade privada se instaura um clima de repressão. Por não ser um ambiente público, em que pese existirem por concessão do Estado, todas as suas regras internas são deliberadas por um grupo muito pequeno de pessoas todo-poderosas, formado pelas mantenedoras e pelo REItor. Por tudo isso é preciso alertar: a hegemonia da universidade privada país é o principal símbolo da mercatilização do direito social à educação. Paga-se caro, seja o trabalhador, seja o Estado, para que uma empresa, a partir da sua visão de mundo, sua ideologia e seus valores, forme profissionais, intelectuais, mais comprometidos com a manutenção do injusto sistema capitalista do que com a sua superação.
O Prouni assegura o acesso à universidade, mas pouco se preocupa com a permanência, ou seja, com as condições objetivas, necessárias para estudar. Nas universidades que a maioria dos estudantes são do noturno e trabalham o dia inteiro, a existência de Restaurantes Universitários com alimentação a baixo custo torna-se imprescindível. Na maioria das universidades privadas não existem casas de estudante, ou qualquer política habitacional pra quem vem de longe. Vale salientar que para o ingresso com bolsa integral se exige a comprovação de renda de um salário mínimo per capita, mas pra estudar numa universidade privada, mesmo com isenção de mensalidade, se gasta muito com transporte, xérox, moradia, alimentação. A falta desses recursos, quando não inviabiliza, compromete os estudos da maioria dos bolsistas.
Bolsas de pesquisa e extensão também são importantes para combater a evasão entre os estudantes de baixa renda. Bibliotecas bem equipadas e laboratório com internet colaboram com o desenvolvimento acadêmico.
Por trás dos estudantes de baixa renda, quem são os verdadeiros beneficiados economicamente pelo PROUNI e desta verdadeira indústria da educação que virou o Ensino Superior Privado Brasileiro? Aí que mora o grande perigo. Entre fusões e ações colocadas no mercado, a educação superior tem ficado refém de uma notável desnacionalização, conforme atestam as recorrentes aquisições de instituições brasileiras por grandes corporações internacionais, inclusive com abertura de capital e negociações em bolsa de valores.
A expansão do ensino superior público e gratuito é a política acertada, desde que garantida a sua qualidade. E para atingir a hegemonia do setor público no ensino superior brasileiro, deve-se realizar a concomitante regulamentação do ensino privado. Entendemos também que a Universidade, seja pública ou privada, deve deixar de ser um instrumento de manutenção do estado das coisas e passar a ser um instrumento de transformação social, com um caráter libertador e a serviço da sociedade e seu desenvolvimento. Para tanto, precisamos exigir uma melhor qualidade do ensino e uma maior contrapartida por parte do setor privado beneficiado pelo PROUNI.
Ao final da Caravana da UNE devemos sair com uma plataforma de luta unificada, construída em conjunto com a rede do movimento estudantil, que paute as lutas e mobilizações em defesa da regulamentação do ensino privado e aperfeiçoamento do PROUNI. É importante também que os estudantes e o conjunto do movimento estudantil iniciem o debate e elaboração do seu projeto de Regulamentação do Ensino Privado a ser aprovado no próximo CONEB (Congresso Nacional das Entidades de Base) da UNE em 2013. Que venha o debate!
Jonatas Moreth é estudante de serviço social na UnB e 3º Vice-Presidente da UNE.
Tábata Silveira é estudante de Direito na PUC-RS, bolsista do PROUNI e 3º Diretora de Movimentos Sociais da UNE.
http://dceufrn.blogspot.com.br/2012/04/agente-nao-quer-so-bolsas.html
Postado por DCE - UFRN às 12:18
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